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O Milionário Irresistível
O Milionário Irresistível
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E-book141 páginas1 hora

O Milionário Irresistível

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Sobre este e-book

Isis é uma garota virgem cheia de sonhos de um coração puro e bondoso bem diferente da sua prima que so pensa em curti e conquista um homem rico. fica furiosa com a nova ocupação de Isis. Isis deixa o apartamento chateada e acaba se envolvendo num acidente de transito com nada mais nada menos que o poderoso ANDREY CAMPBELL....
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jul. de 2022
ISBN9781526011282
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    O Milionário Irresistível - Evany Melo

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    Acordei ás cinco da manhã, como todos os dias, desde os meus nove anos acordava com aquele aroma de café que enchia a casa, sempre naquele horário. Meu pai levantava muito cedo pra cuidar dos bichos e do sitio que herdara do meu avô. Ele cuidava de tudo com muito carinho aquele pedaço de chão era sua vida. Eu me levanto logo em seguida, me enrolo numa velha cocha de retalho feita pela minha avó quando eu era pequena. Vou até a cozinha, no armário pego minha caneca que no mínimo tem a metade da minha idade, encho de café e vou pra rede onde meu pai me espera e ali ficamos até o dia acabar de amanhecer. Quando os primeiros raios de sol surgiram, meu pai pegava minha mão e a gente andava pelo sitio vendo tudo que precisava ser feito.

    Agora com meus 19 anos ia ficar longe dali, será que ia aguentar viver na cidade grande? Ali sentada na beira da praia olhando as águas silenciosas me perguntando, foi quando ouvir passos em minha direção, olhei assustada mais logo fiquei tranqüila, era Paulo, meu primo. Ele estava nos seus 21 anos, já tinha se conformado em viver ali naquela pequena cidadezinha, trabalhava com o pai numa loja de materiais de construção que já tava na família há décadas. Paulo era um rapaz bem cobiçado, muitas meninas viviam atrás dele. Era um dos poucos rapazes que fazem o tipo bonitão daquele lugar.

    - Oi está se despedindo da praia? Passei em sua casa minha tia disse que você tava aqui.

    - Oi Paulo, vim tomar um banho mais chegando aqui faltou coragem.

    - Ah sim, então agora que estou aqui, vamos tomar um banho juntos, vai ser uma despedida inesquecível.

    - Acho melhor não.

    - Ok. - disse ele, mas achei estranho, ele me parecia diferente. Então fiquei quieta olhando pra água.

    De repente ele pegou minha mão, beijou e ficou me olhando. Me senti inquieta, aquele olhar tava me assustando. Mas algo me dizia que aquela situação ia ficar mais constrangedora. Paulo me perguntou:

    - Você tem certeza que vai se adaptar numa cidade grande no mundo desconhecido? Eu sempre te amei, fique aqui desista dessa loucura e se case comigo. Vamos construir uma família. Eu tava esperando qualquer coisa, mas aquilo era demais.

    Olhei pra ele, puxei minha mão achando um absurdo, ele chamar meus sonhos de loucura, até me esqueci do eu sempre te amei.

    - Paulo, meu sonho é ir pra faculdade, fazer agronomia e nada vai me fazer desistir disso. Não quero me casar, nunca pensei nisso. E tem mais: eu não te amo.

    - Mas sempre sonhei com isso, e não vou desistir assim tão fácil de você.

    - Paulo já chega, vai procurar uma moça que pensa como você, por que eu nunca vou me casar, muito menos com você.

    Nos olhos dele vi um ódio que podia ser apalpado, e saiu. Senti um frio na espinha, um medo que nunca tinha sentido. Olhei para o céu e roguei a Deus que me protegesse daquele sentimento. Continuei ali olhando pra água. O sol já tava se escondendo atrás da enorme montanha quando voltei pra casa.

    O dia amanheceu com poucas nuvens no céu. Tomei um banho rápido pois estava um pouco nervosa com a mudança, não sabia como seria meus dias numa cidade grande, mas estava confiante e o principal determinada, um bom pressentimento no peito. Sabia que tudo ai dar certo, além disso depois do que Paulo disse quero partir o mais rápido possível para bem longe dele. Meus pais já me esperavam para o café. Depois fui ate o estábulo, não podia viajar sem me despedir de relâmpago, meu cavalo, para mim foi a despedida mais difícil, ele estava tão triste quanto eu. Minha prima Frances ia morar comigo, ela queria trabalhar com eventos, era o sonho dela viver no meio dos flash. Na casa dela a despedida foi rápido. Meus pais iam com a gente até a cidade. Eu e Fran sentamos no banco de trás, meus pais na frente e sempre dando conselhos. Minha mãe tinha acompanhado meu pai quando ele foi comprar e montar o meu apartamento, eles não quiseram falar nada, queriam fazer uma surpresa. Estou bem ansiosa com tantas novidades, é até bom, assim não penso nas ameaças de Paulo. Nem comentei com meus pais, sei que eles iam chamar atenção dele e isso só iria aumentar o ódio dele, por isso prefiro contar só para Fran, nela posso confiar.

    Paramos para almoçar numa churrascaria de posto de gasolina, coisa que meu pai adora. O lugar era bem bonito, tava lotado de famílias e caminhoneiros. Comi pouco pois a ansiedade fez meu apetite sumir, queria conhecer minha nova morada. Minha mãe não conseguiu esconder sua preocupação em me deixar sozinha sem eles, meu pai era mais duro nos seus sentimentos, mas mesmo assim eu sentia sua tristeza. Procurei assuntos mais animados para descontrair a tensão de todos. Quando meu pai entrou numa rua cheia de prédios e árvores, crianças brincando nos jardins, pessoas indo e vindo de todos os lados, só o movimento de carro que era tranqüilo. Ele parou em frente a um prédio alto de duas torres, no portão dois seguranças, meu pai mostrou para eles um cartão e eles liberaram a entrada. Parou na vaga 18 e disse que aquela era minha vaga, onde era para deixar o carro, e do lado direito era de visitante. Saímos e um rapaz de seus trinta anos se aproximou.

    - Sou o zelador dessa torre.

    Meu pai apresentou eu e Frances, minha mãe já o conhecia. Ele pegou as bagagens e foi para o elevador de serviço enquanto a gente caminhava para o elevador social que era grande, cheio de espelhos.

    - Um luxo - disse Fran.

    Meu pai fez questão de comprar um apartamento que fosse um por andar, ele não queria vizinho de porta. O elevador abriu e fiquei parada olhando como era tudo tão lindo, saindo tinha uma salinha com quadros na parede de cor terra, dois aparadores, cada um com um vaso de flores, achei tão familiar. Quando me mexi meu pai já tinha aberto a porta e minha mãe que é cheia de superstição fez eu e Fran entrar com o pé direito. A sala bem ampla com tapetes vermelhos, um sofá de canto grande demais para duas jovens, uma estante embutida com televisão, som, CDs, uma parte cheia de livros, todos de autores que eu gosto, uma mesa de centro, uma varanda com várias plantas que tenho certeza foi idéia do meu pai, cortinas que combinavam com o sofá e o tapete. No outro canto da sala um aparador grande com vários porta-retratos com fotos minha de todas as idades, de meus avôs, meus pais, de toda a família em momentos como aniversário e ação de graças. A cozinha quase do tamanho da sala, bem equipada, o que mais gostei foi um balcão com quatro banquetas de madeiras na mesma cor do balcão. Do lado oposto uma mesa de jantar,os armários todos embutidos. Meus pais me surpreendeu com tanto luxo, tudo feito nos mínimos detalhes. Minha mãe me puxou pela mão.

    - Venha ver seu quarto.

    Era a ultima porta do corredor. Quando ela abriu fiquei boquiaberta. As paredes em um tom salmão, uma cama de casal toda em madeira antiga, do lado o criado-mudo igual, no canto uma escrivaninha com uma cadeira também em madeira antiga. A roupa de cama combinando com o carpete, meus olhos encheram de lágrimas com o carinho dos meus pais, ela me abraçou com ternura e abriu as cortinas revelando uma porta que tomava uma parede toda, abri a porta que era de correr, uma varanda com a vista para o fountain-center, era o sonho de qualquer um ter aquela vista maravilhosa, o que me fez chorar foi o quadro de meu cavalo relâmpago na parede, minha mãe disse que era para senti ele perto de mim. A idéia foi ótima, eu amei. O quarto de Fran também era lindo, ela adorou.

    A semana passou voando, Fran já tinha uma entrevista no buffet onde ela mandou o curriculum um mês antes. Foi contratada e ela estava muito animada com a nova vida. Minhas aulas só começariam na semana seguinte, aproveitei para passear com meus pais; teatro, cinema, fazer compras, jantar fora. Foi uma semana cansativa e proveitosa. No domingo meus pais voltaram para casa, foi muito triste ter que ver eles partir e me deixar sozinha naquela cidade, eles deixaram tudo organizado: uma vez por semana a mulher do zelador vinha fazer a limpeza, as contas meu pai mesmo cuidaria, as compras eu e Fran cuidaria de fazer uma vez por mês. O domingo passou arrastado, fiz um almoço leve, almocei assistindo filme no canal fechado, a noite arrumei minhas coisas para ir pro curso. Peguei um romance que estava lendo e concentrei na historia, quando percebi estava abrindo a boca. Tomei um banho rápido e me joguei na cama, logo dormir.

    Acordei cedo como fazia no sitio, resolvi da uma

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