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Arteterapia e o corpo secreto
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Arteterapia e o corpo secreto
E-book158 páginas1 hora

Arteterapia e o corpo secreto

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Sobre este e-book

Este livro é fruto de uma elaboração profissional advinda de observações realizadas no decorrer de 15 anos de trabalho em psicologia. Esse nos convida didaticamente a compartilhar e apresentar novas possibilidades de escuta corporal para uma aceitação amorosa total e irrestrita de si mesmo. A aceitação das histórias que o seu corpo tem para contar.

Escutar o que ele diz não para julgar, mas para observar as manifestações do corpo em seus aspectos fisiológicos, psicológicos, simbólicos. Por meio de diversas técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal, muitas delas prazerosas, relaxantes e artísticas, a autora vai mostrando ao leitor, passo-a passo, como ouvir a história que seu próprio corpo narra. A técnica da calatonia é descrita no DVD que acompanha o livro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de abr. de 2024
ISBN9786553741737
Arteterapia e o corpo secreto

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    Pré-visualização do livro

    Arteterapia e o corpo secreto - Irene Gaeta

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Arcuri, Irene Gaeta.

    Arteterapia e o corpo secreto : técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal / Irene Gaeta Arcuri.-São Paulo : Vetor, 2006.

    1. Arteterapia 2. Calatonia 3. Memória corporal

    4. Psicologia 5. Psicoterapia I. Título.

    06-6405 CDD-615.85156

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Arteterapia e memória corporal: Aspectos psicológicos: Ciências médicas 615.85156

    ISBN: 978-65-5374-173-7

    Ilustração: Neemias Araújo Damasceno

    Projeto gráfico e diagramação: Marcio Augusto C. Diniz Capa: Marcio Augusto C. Diniz

    Revisão: Mônica de Deus Martins

    © 2006 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda.

    É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

    Sumário

    PRÓLOGO

    PREFÁCIO

    APRESENTAÇÃO

    1. A ARTE DE ENTENDER SEU CORPO: DA SEMENTE AO FRUTO

    2. OBSERVANDO OS CICLOS DO CORPO

    3. TÉCNICAS EXPRESSIVAS COLIGADAS AO TRABALHO CORPORAL

    4. CALATONIA: TRANSCENDÊNCIA E CRIATIVIDADE

    5. MEMÓRIA CORPORAL

    6. AS MARCAS DO CORPO

    7. CORPO: ÁRVORE DA VIDA

    8. NOSSA PERCEPÇÃO DO CORPO

    9. RESTAURAÇÃO DOS SENTIMENTOS HUMANOS

    10. IMAGEM CORPORAL

    11. CONCLUSÃO

    Referências bibliográficas

    SOBRE A AUTORA

    Aos meus descendentes que me impulsionaram a buscar saídas de padrões repetitivos das gerações, para que possam ter a liberdade de escolher e escrever a própria história.

    A Raissa, vida, e a Marcel Henrique, guerreiro de marte, príncipe todo-poderoso.

    Aos meus alunos, analisandos, amigos que gentilmente cederam as histórias que o seu corpo tem para contar.

    Com meu amor!

    PRÓLOGO

    "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, esquecer os nossos caminhos,

    que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousamos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos."

    Fernando Pessoa

    Este livro é fruto de uma elaboração profissional advinda de observações realizadas no decorrer de 15 anos de trabalho em psicologia, mas é também a expressão das reflexões feitas em conjunto com todas as pessoas que participaram da minha vida: amigos, clientes, alunos e familiares. A idéia de escrevê-lo nasceu durante o curso Memória Corporal realizado, na PUC-SP, no segundo semestre de 2004. Todos os depoimentos aqui apresentados foram recolhidos ao longo do curso mediante autorização livre e esclarecida dos participantes, aqui citados sob pseudônimos, visando a preservar suas identidades. Agradeço, de modo especial, a esses alunos que, ao concordarem com a divulgação do material resultante de seus depoimentos, desenhos e demais registros, contribuíram para a origem e concretização deste livro.

    Irene Gaeta Arcuri

    PREFÁCIO

    Com suavidade e fluidez a autora nos faz acreditar que o nosso processo criativo é o mais fácil a fazer. Insiste em como a nossa psique desprovida da capacidade criativa favorece a doença, manifestada no corpo físico. O desligamento da integração dos diferentes níveis de consciência pode facilitar a doença. E ela nos faz ver e sentir como a consciência pode ir do presente corpo para dimensões infinitas.

    Esse corpo tem várias dimensões: física, social, cultural, espiritual. Mas é sobre a dimensão psíquica que vamos tratar. Jung ressalta que a psique pode ser compreendida como a intensidade inextensa e não como corpo que se move com o tempo. Poder-se-ia supor que a psique surgisse gradualmente da intensidade mínima para a intensidade infinita, transcendendo por exemplo a velocidade da luz. (Arcuri)

    Ela transita com muita desenvoltura pelo mundo inteiro: Oriente e Ocidente. E também pelo mundo interno quando facilita a consciência de conteúdos significativos e o mundo externo no trabalho com a expressão criativa. Há muita delicadeza e generosidade no trabalho proposto e nos exercícios. No desenvolvimento da reflexão sobre as bases psíquicas que vão dos pés à cabeça, a autora nos remete a uma viagem interior profunda, reveladora e entusiasmada. Os exercícios permeiam a análise de aspectos do corpo. Os relatos das pessoas falam por si só. São profundos e mostram como se faz a alquimia do sofrimento tornar-se criatividade. E a autora vai calmamente refletindo junto com o relato da pessoa.

    Quanta riqueza o nosso corpo guarda e a autora vai desvelando tesouros ao exercitar os vários segmentos do corpo humano, redescobrindo a sua verdadeira natureza: a sagrada.

    Quando chega o final do texto sente-se vontade de mais, querer ler mais, fazer outros exercícios aprofundar. A riqueza interior que o contato com nosso self propicia por meio da criatividade é aprofundada com as técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal.

    Tão interessante é o texto que emergem poesias aqui e ali, remetendo de maneira sutil à infinitude do espírito criativo. Ler o próprio texto já é, por si só, uma experiência estimulante, ampliadora de consciência. Só temos de agradecer a publicação dessas idéias de maneira tão clara, simples e criativa.

    Betty Fontes

    APRESENTAÇÃO

    Você entende o que seu corpo diz? Sabe interpretar seus sinais? Sabe que as marcas do tempo deixadas no corpo influenciam o seu comportamento, afetando-o no dia-a-dia? Sabe o que as dores emocionais podem fazer ao seu corpo ao longo da vida? Estas e tantas outras perguntas são respondidas neste livro, pois, assim como eu, provavelmente você nunca tenha percebido porque, muitas vezes, os sinais do corpo são inconscientes e por isso não nos damos conta de sua existência. Graças a muitas histórias, ouvidas dos corpos de outros, o leitor tem a oportunidade de ler e refletir sobre o seu próprio corpo a partir do que narra esta obra, resultado de observações de várias experiências vividas e registradas em mais de 15 anos de trabalho de Irene Gaeta Arcuri.

    Daí a importância deste livro que nos convida didaticamente a compartilhar e apresentar novas possibilidades de escuta corporal para uma aceitação amorosa total e irrestrita de si mesmo. A aceitação das histórias que o seu corpo tem para contar.

    Escutar o que ele diz não para julgar, mas para observar as manifestações do corpo em seus aspectos fisiológicos, psicológicos e simbólicos. Por meio de diversas técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal, muitas delas prazerosas, relaxantes e artísticas, a autora vai mostrando ao leitor, passo a passo, como ouvir a história que seu próprio corpo narra. Um corpo que tem várias dimensões: física, social, cultural, espiritual.

    Após ouvir a história de seu corpo, a autora propõe modelá-lo na tentativa de ser feliz e aceito e não no sentido de transformá-lo com próteses de silicone, lipoaspiração, malhação, cirurgias plásticas e outras tantas parafernálias cosméticas. Ela invoca o segredo do sorriso interior dos taoístas que acreditavam que um sorriso eterno traz saúde, felicidade e longevidade.

    Irene Gaeta Arcuri, ela própria, vivencia o que é sorrir para dentro, pois ela acredita que se você estiver relaxado, feliz e sorrir para dentro, seus órgãos produzirão uma secreção como o mel. Se estiver tenso, nervoso ou com raiva, eles produzirão substâncias tóxicas. O simples ato de sorrir para os órgãos alivia o trabalho deles, sentencia a autora. Afinal, são eles que compõem seu próprio lar e seu corpo; é onde você vive! Por isso ela recomenda fazer o que mais sabe fazer: amar muito!

    Ler que o amor é a chave que destranca todas as portas, até mesmo a do seu corpo, é voltar à semente da vida. Uma obra para ser vivenciada pelo fruto em movimento como só o sabe fazer Irene Gaeta Arcuri.

    Beltrina Côrte

    Jornalista docente e coordenadora do Portal do Envelhecimento

    1. A ARTE DE ENTENDER SEU CORPO: DA SEMENTE AO FRUTO

    Partindo do atendimento com técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal e também dos atendimentos psicoterapêuticos, pude perceber as marcas do tempo deixadas no corpo. Muitas vezes, os sinais do corpo nos são inconscientes, ou seja, nem sequer nos damos conta de sua existência. Mas mesmo não sendo muito percebidas, essas marcas do corpo são importantes, pois continuam a influenciar o nosso comportamento, sendo recorrentes.

    As experiências vividas deixam sinais em nosso corpo que ficam em estado de latência, de forma que algo acontecido há muito tempo possa ser revivido como se houvesse acabado de acontecer. Dessa forma, deixamos de viver simplesmente o momento presente, fixados que estamos ao passado por meio desses registros.

    Os sinais assim deixados no corpo podem ser comparados a feridas antigas, não-cicatrizadas, que dão origem a doenças psicossomáticas, o que impede um desenvolvimento pleno na velhice. Mesmo na juventude, quando muito se exaltam os atributos físicos, também pode ocorrer essa dependência com relação às experiências passadas. Se conseguirmos uma identidade derivada somente de nossa aparência física, ficaremos dependentes dela, como é o caso, por exemplo, de algumas profissões, em especial as de modelo, ator, atleta, etc. Alguns artistas, no entanto, têm o privilégio de estar em contato com o seu inconsciente

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