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Psicologia e Fenomenologia: sentir e re-significar o olhar da pessoa idosa Amazônida diante do diagnóstico de câncer
Psicologia e Fenomenologia: sentir e re-significar o olhar da pessoa idosa Amazônida diante do diagnóstico de câncer
Psicologia e Fenomenologia: sentir e re-significar o olhar da pessoa idosa Amazônida diante do diagnóstico de câncer
E-book138 páginas1 hora

Psicologia e Fenomenologia: sentir e re-significar o olhar da pessoa idosa Amazônida diante do diagnóstico de câncer

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Sobre este e-book

A vivência da comunicação do diagnóstico de uma doença crônica implica em uma série de questões emocionais que mobilizam a pessoa acometida no sentido de questionar o próprio existir. O câncer é exemplo de condição crônica de saúde que tem um curso progressivo e incapacitante, que configura problema de saúde pública e impõe enorme desafio para a assistência e o ajustamento psicossocial do paciente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de set. de 2020
ISBN9786587403618
Psicologia e Fenomenologia: sentir e re-significar o olhar da pessoa idosa Amazônida diante do diagnóstico de câncer

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    Psicologia e Fenomenologia - Márcio Roberto Oliveira da Silva

    Anexos.

    Capítulo 1

    Referencial Teórico

    Entre o pensamento e a poesia há um parentesco porque ambos usam o serviço da linguagem e progridem com ela. Contudo, entre os dois persiste ao mesmo tempo um abismo profundo, pois moram em cumes separados

    MARTIN HEIDEGGER

    1 REFERENCIAL TEÓRICO

    1.1 SOBRE O CÂNCER

    1.1.1 Contextualizando o que é o câncer: parâmetros históricos e epidemiológicos

    O câncer é o nome atribuído a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum a multiplicação e o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2016).

    No que concerne à etiologia, são variadas as causas do câncer, considerando que podem ter origem interna ou externa ao organismo. As primeiras estão ligadas aos hábitos ou costumes de uma sociedade; as últimas correspondem a fatores genéticos e estão correlacionados à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

    Para Castro (2009), o câncer é um conjunto de patologias que incidem sobre o organismo, duplicando células diferenciadas e de modo desordenado. Apresenta tipos variados, e assim, tanto crianças quanto idosos podem vir a ser acometidos por essa doença.

    De acordo com o ABC do Câncer publicado pelo Ministério da Saúde (2012) e INCA,

    a palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C. [...] O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo. (BRASIL, 2012, p. 17)

    A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON) sintetiza que, de todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão integrados a fatores ambientais (FCECON, 2017, disponível em: http//www.fcecon.am.gov.br). Seguindo as informações do manual ABC do câncer, as células que formam o tecido do corpo humano são capazes de se multiplicar naturalmente , assim,

    a maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de maneira ordenada, porém, nem todas as células normais são iguais: algumas nunca se dividem, como os neurônios; outras, as células do tecido epitelial – dividem-se de forma rápida e contínua. (BRASIL, 2012, p.17)

    A partir do documento World Cancer Report, de 2014, da International Agency for Researchon Cancer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (WHO), o INCA alerta que a enfermidade é um problema de saúde pública mundial, especialmente entre os países emergentes, e de crescimento econômico, no qual se espera que o impacto do câncer na população corresponda a 80% do mais de 20 milhões de casos novos estimados para 2025 (BRASIL, 2016). Em 2012, houve uma estimativa do Globocan/IARC, que apontou cerca de 14 milhões de novos casos estimados ao ano, mais de 60% ocorreram em países em desenvolvimento. No que concerne à mortalidade, a situação agrava-se quando se conta que, dos 8 milhões de óbitos previstos, 70% ocorreram nesses mesmos países, alerta o INCA/Ministério da Saúde ao apontar dados da Globocan (IBIDEM,

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