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Sortilégio
Uniões
O itinerário de Benjamim de Tudela
Series de e-book6 títulos

Paralelos

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Sobre esta série

Do silêncio e da distância do pai do pai, enrodilhado nos traumas da perseguição aos judeus na Bessarábia natal do século 20, onde grande parte de sua família e amigos se perdeu, surgem as memórias do pai do filho, como forma de garantir a este um legado que seu pai não pode ou foi capaz de lhe oferecer. Em narrativa fragmentada, cheia de lirismo e vazios, o pai busca preencher sua vida com as memórias de seu pai, ao mesmo tempo que preenche a sua própria para seu filho. Ficção, memória e afeto misturam-se num enredo que oscila entre o real e o não real, o possível e o desejado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mai. de 2022
Sortilégio
Uniões
O itinerário de Benjamim de Tudela

Títulos nesta série (6)

  • O itinerário de Benjamim de Tudela

    O itinerário de Benjamim de Tudela
    O itinerário de Benjamim de Tudela

    Os diários de viagem de Benjamin de Tudela são das primeiras obras culturais da Idade Média e compõem, por fim, um panorama geográco e histórico sobre como viviam os povos asiáticos, africanos e europeus no século XII. A empreitada de rabi Benjamin, viajante e escritor judeu nascido no Reino de Navarra, antecede a de Marco Polo por cem anos e pretende, não só um diário de viagem detalhado pela Ásia, África e Europa, mas também a descrição geográfica, religiosa, social, política e comercial das cidades por onde passou. O fim da Segunda Cruzada e suas consequências marcam um período de enorme importância na história do Ocidente. Se por um lado o século XII tem como marcas a reconquista da Península Ibérica e ascensão de Saladino, por outro a importância cultural favorecida pelo Itinerário de Benjamin de Tudela tampouco passa despercebida.

  • Sortilégio

    1

    Sortilégio
    Sortilégio

    Incrível a atualidade dos textos de Abdias Nascimento. A cada vez que nos deparamos com um, salta aos olhos o frescor, a pertinência e a contundência de sua prosa, de seus diálogos, de sua força, de sua capacidade como orador. Sortilégio escancara a brutalidade do racismo no Brasil, denuncia a farsa da democracia racial e ainda ilumina e se abre para uma poderosa cultura brasileira de matriz africana, além de trazer a discussão sobre identidade. Esta edição marca o estabelecimento do texto da peça, com partituras de Nei Lopes, e traz análise de Elisa Larkin Nascimento sobre as encruzilhadas entre o masculino e o feminino na obra, além de entrevistas com Léa Garcia, atriz protagonista da montagem de estreia em 1957, ngelo Flávio Zuhalê, diretor da montagem de 2014, e do produtor e gestor cultural Jessé Oliveira. QUARTA-CAPA Sortilégio revela a sorte do povo negro sob a mortalha da democracia racial. Ao contar a história de Emanuel, negro e doutor, a peça traça a biografia de milhões. Seu drama, este drama, é nossa tragédia. Mesmo censurada, difamada e polêmica, Sortilégio tornou-se, logo na estreia, um dos principais marcos do moderno teatro brasileiro: por seu texto inovador, pela plasticidade de sua encenação – as ilustrações deste livro o provam –, pelo olhar crítico e contundente sobre a nossa realidade, pela importância social da presença negra em cena, física e espiritualmente. Feitiço catártico, a religiosidade de matriz africana se apresenta não como mera reprodução pitoresca, mas como poderosa simbiose entre forma e caráter. Nesse sentido, os pontos dos orixás, por exemplo, lhe dão ritmo e integridade sígnica e estilística. Exu abre os caminhos… Esta edição apresenta a última versão revista pelo autor. Traz ainda depoimentos da consagrada atriz Léa Garcia e do encenador ngelo Flávio Zuhalê, e ensaios de Elisa Larkin Nascimento e Jessé Oliveira. E traz mais: a certeza de que o poder e o encanto das falas das personagens transcendem o teatro, pois, se a peça de Abdias Nascimento tem aqui sua versão definitiva, o racismo que a obra esconjura ainda persiste e tem o país inteiro como palco. PARALELOS A coleção Paralelos traz obras de ficção e narrativas poéticos com qualidade literária e originalidade. DA CAPA Imagem da capa: Cena de Sortilégio, montagem de 2014, com direção de ngelo Flávio Zuhalê.

  • Uniões

    Uniões
    Uniões

    Vagando e divagando pelo corpo, sensações e pensamentos de duas mulheres, Robert Musil, célebre autor de O Homem Sem Qualidades, constrói em Uniões uma narrativa intensamente dramática e fragmentada, de absoluta radicalidade. Traduzido e comentado pela primeira vez em português por Kathrin Rosenfield e Lawrence Flores Pereira, Uniões revive agora em novo contexto, no qual os conflitos de gênero se tornam tão acirrados quanto inevitáveis. Uniões reúne dois contos: A Perfeição do Amor e A Tentação da Quieta Verônica, protagonizados, respectivamente, por Claudine e Verônica. Os traumas psicológicos vividos pelas personagens, ainda na infância, se fazem notar já na idade adulta pelo problema da entrega de corpo, alma e mente ao homem amado. No esforço de lidar com as consequências impostas por pulsões sexuais descontroladas, a primeira procura proteger seu casamento, enquanto a segunda se refugia em idealizações fantasiosas que a impedem do contato humano real. Comparável às tramas psicológicas de Clarice Lispector, Musil recorre a ferramentas narrativas muito a frente de seu tempo para encontrar dimensões afetivas onde os desafios são os mesmos, tanto para homens quanto para mulheres.

  • Assassinato como obra de arte total

    Assassinato como obra de arte total
    Assassinato como obra de arte total

    Crimes de assassinato causam horror e aguçam a curiosidade. Por quê? Como? Aonde? Quais circunstâncias? Quando juntamos num mesmo balaio nossos fantasmas confrontados com eventos reais, adicionando ainda uma boa prosa, inteligente e investigativa, já curtida pela passagem do tempo, que nos transporta a um passado não tão distante, mas bem diferente, chegamos a "Assassinato Como Obra de Arte Total", em que reportagem, investigação e fatos terríveis se unem e transformam o horror e a perversidade em literatura de alta qualidade. QUARTA-CAPA Crimes de assassinato sempre despertam a curiosidade pela torpeza, motivações e características que envolvem os fatos e as investigações. Muitas vezes, chamam a atenção os procedimentos minuciosos ou as circunstâncias inesperadas que os envolvem. "O Assassinato Como Obra de Arte Total foi organizado e traduzido pelo estudioso de literatura Alcebiades Diniz Miguel, reunindo narrativas brilhantes de alguns casos. Em seu Posfácio, o tradutor discute esse tipo de evento, seus fetiches e a arte de contá-los com arte. Dividida em duas partes, a primeira, A Teoria, traz os três famosos ensaios de Thomas De Quincey sobre os crimes da Ratcliff Highway em Londres, "Do Assassinato Como uma das ­Belas-Artes", que tanto influenciaram outros escritores, principalmente Edgar Allan Poe, menos pela ironia e mais pela análise fria, detetivesca mesmo, da cena e do modus operandi do perpetrador. Na segunda parte, A Prática, um conto de José Fernández Bremón ("Um Crime Científico"), outro de Guillaume Apollinaire ("O Marinheiro de Amsterdã") e a série de artigos de Robert Desnos ("Jack, o Estripador") mostram como a semente lançada por De Quincey germinou, dando origem a diferentes frutos. Que o leitor prove desses frutos sem se preocupar, pois não se trata aqui de lutar com monstros, ou se deixar seduzir por eles, mas do ato mais inegavelmente humano: buscar sentido nas coisas, mesmo em uma carnificina, transformando a informação fria e a especulação sensacionalista dos jornais em arte literária. PARALELOS A coleção Paralelos abriga literatura de ficção e contos de evidente qualidade literária. DA CAPA Imagem da capa: detalhe de tela de Pollock com um corpo estirado demarcado em alusão à marca que investigadores costumam riscar no chão em casos de morte com motivos desconhecidos. A imagem confunde o observador à primeira vista, com o desenho do corpo embaralhado no emaranhado de riscos e respingos que se espalha por trás, realçando o ilusionismo da criação literária transformadora da realidade dura e brutal.

  • As Tramas do Fantástico: Contos e Novela

    As Tramas do Fantástico: Contos e Novela
    As Tramas do Fantástico: Contos e Novela

    Conhecemos o E.T.A. Hoffmann autor de contos e romances fantásticos e de terror. Pouco sabemos, porém, de sua ligação estreita com a música, ele mesmo tendo sido também compositor. Este livro traz ao leitor uma extraordinária sincronia do escritor de textos fantásticos e do amante da música, reunindo, em sua primeira parte, contos e novela que têm a música como eixo, depois complementado em Posfácio por um ensaio do organizador do volume sobre o entrelaçamento dos dois campos na obra do autor. Na segunda parte, o célebre "O Homem de Areia", acompanhado em Apêndice do famoso texto de Sigmund Freud comentando-o, e outros contos importantes dão um painel do brilho de sua produção. E.T.A. Hoffmann (1776-1822) foi como poucos um artista verdadeiramente apaixonado e dedicado a duas artes, a literatura e a música. Soube como ninguém transmitir a atmosfera do romantismo em suas obras, alguma das quais seriam transformadas em óperas ou balés (como O Quebra-Nozes, de Tchaikóvski), enquanto compunha peças musicais atribuídas a seu alter-ego Johannes Kreisler, personagem de muitas de suas histórias. Esta coletânea, que chega antecipando-se ao bicentenário de sua morte, visa a justamente apresentar o leitor brasileiro a essas duas facetas de sua obra. A primeira parte traz contos e uma novela ("Kreisleriana", que inspirou a Robert Schumann a obra de mesmo nome) em que a música mais do que assunto, é praticamente uma personagem. Na segunda parte, estão reunidos os contos que fizeram dele um dos principais nomes da literatura fantástica, com destaque para "O Homem de Areia", que Freud analisou em um famoso texto "Das Unheimliche" (1919) também incluído aqui. O Posfácio de Fernando R. de Moraes Barros, que encerra este volume, analisa em profundidade aspectos dessa obra que dois séculos após a morte de seu criador ainda encanta – e espanta.

  • Meu Pai: E o fim dos judeus da Bessarábia

    Meu Pai: E o fim dos judeus da Bessarábia
    Meu Pai: E o fim dos judeus da Bessarábia

    Do silêncio e da distância do pai do pai, enrodilhado nos traumas da perseguição aos judeus na Bessarábia natal do século 20, onde grande parte de sua família e amigos se perdeu, surgem as memórias do pai do filho, como forma de garantir a este um legado que seu pai não pode ou foi capaz de lhe oferecer. Em narrativa fragmentada, cheia de lirismo e vazios, o pai busca preencher sua vida com as memórias de seu pai, ao mesmo tempo que preenche a sua própria para seu filho. Ficção, memória e afeto misturam-se num enredo que oscila entre o real e o não real, o possível e o desejado.

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