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Peixe-elétrico #02: Jameson
Peixe-elétrico #04: Terror
Peixe-elétrico #01: Piglia
Series de e-book11 títulos

Peixe-elétrico

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Sobre esta série

Peixe-elétrico – Plataforma da nova geração é um convite ao pensamento aberto, crítico e inconformista.
Vinte intelectuais da nova geração enfrentam a difícil tarefa de pensar o Brasil contemporâneo. Inspirados no famoso livro Plataforma da nova geração de 1945, que teve entre seus convidados Antonio Candido e Paulo Emílio Sales Gomes, Peixe-elétrico enviou as seguintes questões, com o intuito de fornecer alguns caminhos para os textos de nossos convidados:

- Como entende o lugar do Brasil no mundo hoje?
- O que pensa das chamadas Jornadas de Junho de 2013?
- Como define o governo Bolsonaro?
- Acredita haver uma marca geracional que atravessa a sua produção? Qual seria? Como você definiria a sua geração?
- É possível identificar um sentimento principal que atravessa as suas reflexões?Diferente do livro original, por geração nos aproximamos do conceito de outsider – intelectuais que começam agora, independente da idade, a ganhar voz no meio acadêmico ou a encontrar seu espaço nas mídias. E no lugar de uma plataforma bem organizada, buscamos a contradição entre os textos aqui apresentados.
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento19 de jun. de 2015
Peixe-elétrico #02: Jameson
Peixe-elétrico #04: Terror
Peixe-elétrico #01: Piglia

Títulos nesta série (11)

  • Peixe-elétrico #01: Piglia

    1

    Peixe-elétrico #01: Piglia
    Peixe-elétrico #01: Piglia

    Nesta edição de Peixe-elétrico: Os livros da minha vida – Ricardo Piglia O autor organiza neste ensaio alguns aspectos de suas memórias a partir dos livros que teriam lhe marcado de forma bastante particular, sobretudo até a sua juventude. Lançando mão do sempre presente Emilio Renzi, o autor de "Respiração artificial" engenhosamente mostra que se há algo de sua vida que pode ser retomado, é a literatura. O texto de Piglia circulou durante a Feira do Livro de Guadalajara de 2014 e é uma amostra de sua produção mais recente. São textos memorialísticos, fragmentos de resenha, entradas de diários etc. Peixe-elétrico publica em primeira mão essa nova fase da obra de um dos principais escritores latino-americanos. A arte de ler – de Juan Villoro O texto comenta justamente a nova produção de Ricardo Piglia, observando como há ali uma espécie de ética de leitura. Para Villoro, Piglia está sintonizado com a ideia de Borges de que um livro tem a vida decidida por seus leitores e por isso seleciona momentos bastante delicados e radicais da arte de ler: homens encarcerados ou à beira da morte são alguns dos leitores que mais interessam a Ricardo Piglia. Haveria ainda na operação contemporânea do escritor argentino uma espécie de balanço de sua trajetória literária. Ler Piglia apresentado por Villoro nos parece um privilégio: são dois dos escritores mais livremente criativos da América Latina contemporânea. A musa falida – Alcir Pécora A famosa crise nos estudos de humanidades é discutida por Alcir Pécora na palestra que ele ofereceu aos alunos ingressantes na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra no início do ano letivo 2014-15. Mais do que apenas identificar fraturas ou apontar problemas, Pécora lança mão de um grupo de teóricos contemporâneos para fazer uma espécie de proposta de sobrevivência diante dos impasses que as humanidades no geral, e mais especificamente os estudos literários, enfrentam há alguns anos. Repare nos peixes: se debatendo, se debatendo sobre a pedra fria – Matilde Campilho Um dos nomes mais interessantes da nova poesia portuguesa, Campilho assina a primeira resenha da revista. Com a mesma sensibilidade de seus poemas, a autora analisa "Desalinho", de Laura Liuzzi, associando-o a outras manifestações culturais e identificando as tendências de outra jovem artista. O som ao redor (e a música que nos representa) – Leonardo Martinelli O ensaio discute como as políticas públicas de divulgação internacional de nossa música erudita obedecem a uma visão de nação muito específica e que acabam deixando de lado diversas manifestações interessantes e representativas. É uma forma excludente e às vezes clichê de pensar o Brasil, muitas vezes para satisfazer a uma certa visão estrangeira já pré-concebida sobre nós. Junto com o texto de Alcir Pécora, Martinelli demonstra disposição para o debate franco, crítico e livre, além de deixar claro nosso interesse por todas as artes. Mário de Andrade como ruína psicoetnográfica: o retrato de Flávio de Carvalho – Marcelo Moreschi Professor da Unifesp, Moreschi escreve um longo texto sobre o retrato que Flávio de Carvalho pintou de Mário de Andrade, as leituras e repercussões da obra e, sobretudo, a maneira como um dos nossos líderes modernistas construiu aos poucos a própria imagem e tentou controlar a recepção de seu trabalho. O ensaio abre todo um debate sobre a tradição artística brasileira e pode gerar várias reflexões. O globo da morte de tudo – Nuno Ramos e Eduardo Climachauska O ensaio visual que ilustra esta edição é parte do registro da exposição "O globo da morte de tudo". No caso desses dois artistas emblemáticos, a atitude de colocar tudo abaixo, serviu como motor para a produção de uma performance singular e perturbadora. Peixe-elétrico não podia estrear com imagens mais adequadas.

  • Peixe-elétrico #02: Jameson

    2

    Peixe-elétrico #02: Jameson
    Peixe-elétrico #02: Jameson

    Nesta edição de Peixe-elétrico: A estética da singularidade – FREDRIC JAMESON Fredric Jameson volta a pensar a arte contemporânea em texto publicado originalmente na revista New Left Review. Autor de um estudo que influenciou gerações posteriores – Pós-modernismo, ou a lógica cultural do capitalismo tardio –, o grande intelectual norte-americano analisa algumas manifestações culturais para notar o caráter de singularidade que a arte pode estar tomando. Como sempre, Jameson utiliza em sua análise um arco bastante amplo de exemplos: da culinária à economia, passando pelo cinema e pela literatura. Introdução ao pensamento de Fredric Jameson – MARIA ELISA CEVASCO Principal especialista brasileira na obra de Fredric Jameson, Maria Elisa Cevasco apresenta o ensaio "A estética da singularidade" e publica uma longa entrevista com o autor. Tradutora de Jameson para o português, Cevasco esclarece os principais pontos de sua obra e aponta alguns caminhos de interpretação. Uma verdade revolucionária – LINA MERUANE Autora do romance Sangue no olho, a escritora chilena, descendente de palestinos, Lina Meruane publica um conjunto de crônicas descrevendo sua visita à Palestina em busca de suas raízes familiares. Com o mesmo estilo tenso de seus textos de ficção, as crônicas traduzem bem a situação palestina, o clima de opressão e preconceito que cerca um dos povos mais marginalizados do mundo contemporâneo. Fotos da Cisjordânia – RAFAEL GUENDELMAN As fotos de Rafael Guendelman ilustram não apenas o conjunto de crônicas de Lina Meruane como toda esta edição da Peixe-elétrico: eloquentes e ao mesmo tempo profundas, mostram a cor e o rosto da Palestina. Knausgård e a arte da autoficção – LEYLA PERRONE-MOISÉS Sempre atenta à literatura contemporânea, Leyla Perrone-Moisés analisa a obra do escritor norueguês Karl Ove Knausgard, decifrando os mecanismos de composição da série Minha luta, apresentando inclusive as possíveis razões do sucesso de público dos livros. O texto é exemplar da concepção de resenha que Peixe-elétrico cultiva. Revolução conservadora – ELIAS THOMÉ SALIBA Uma nova e polêmica abordagem da história do Brasil – a passagem do Império para a República – nos é apresentada em resenha do livro do historiador Marcos Costa. Saliba encontra as raízes dessa ideia, bem como sua originalidade e limites. O Tempo domesticado – CARLOS GUILHERME MOTA Se a biografia é um dos gêneros mais difíceis para um historiador, o que dizer então da autobiografia? Mota apresenta o rascunho inicial de sua futura autobiografia, no qual abre para o leitor dilemas epistemológicos e afetivos para se lidar com o próprio passado vivido. As matemáticas em Borges – INÉS AZAR A crítica argentina radicada nos Estados Unidos aprofunda o estudo das bases teóricas matemáticas que permeiam a composição de diversos textos do grande autor argentino Jorge Luis Borges. Situa assim o autor juntamente com a revolução no campo da física ocorrida no início do século XX e nos apresenta o que há de original na forma como ele entendeu essas mudanças no campo do saber. Borges e o cinema – DAVID OUBIÑA Jorge Luis Borges começa a perder a visão quando surge o cinema moderno. No entanto o crítico de cinema argentino David Oubiña revela o quanto Borges foi um entusiasta do surgimento do cinema e como, paradoxalmente, essa limitação ao cinema antiquado marcou os rumos da construção de uma obra literária moderna. A educação pela pedrada – BRUNO RODRIGUES Partindo de uma análise das manifestações de 2013, o ensaísta tenta compreender como as novas mudanças no panorama editorial brasileiro influenciam a própria concepção de cultura, ao mesmo tempo em que avalia a queda para o oficialismo que no geral tem dominado a literatura brasileira contemporânea.

  • Peixe-elétrico #04: Terror

    4

    Peixe-elétrico #04: Terror
    Peixe-elétrico #04: Terror

    Nesta edição de Peixe-elétrico: Dossiê Terror Três ensaios abrem a Peixe-elétrico #04 formando um complexo mosaico sobre um tema central deste início de século XXI: o terrorismo. Radicado na França, especialista na obra de Guy Debord, GABRIEL FERREIRA ZACARIAS aborda o chamado terrorismo islâmico a partir de problemas específicos da contemporaneidade ocidental, e não mais da geopolítica, da religião islâmica ou mesmo da ideia de choque de civilizações. A islamofobia nos EUA é o tema do ensaio de DEEPA KUMAR. A autora encontra o tipo de fala preconceituosa que alimenta esse perigoso fenômeno não só em Donald Trump, mas também nos discursos do presidente Obama. O ensaio é fruto da parceria da Peixe-elétrico com a norte-americana Jacobin. E fechando o Dossiê Terror, TIAGO FERRO resenha o Pequeno tratado da intolerância, de Charb, ex-diretor do Charlie Hebdo, morto nos ataques de 2015. Cinema e literatura: a estrutura do enredo – UMBERTO ECO Com o seu costumeiro brilhantismo, Eco compara a forma do romance com a do cinema. Para isso faz uma viagem pelos textos de Robbe-Grillet e filmes como O ano passado em Marienbad, O encouraçado Potemkin e O bandido Giuliano. Contra o realismo histórico – HAYDEN WHITE O historiador Hayden White faz uma leitura a contrapelo do romance clássico de Tolstói – Guerra e Paz – e encontra ali indícios de toda uma teoria pós-moderna da história. A tradução é assinada por DENISE BOTTMANN. Na mira da teoria – BORIS GROYS Em ensaio profundo e provocante, o crítico de arte Boris Groys procura os pontos frágeis e problemáticos da relação entre teoria e arte contemporânea. A poética dos vivos – BEATRIZ RESENDE Ao se indagar sobre o que poderia ser uma poética dos vivos, a crítica Beatriz Resende refaz o fascinante trajeto de Paul Valéry como professor no Collège de France. No caminho de Gafi – RONALD POLITO O poeta e crítico Ronald Polito apresenta em detalhes a obra e a trajetória do jovem artista plástico paulista Guilherme Augusto, o Gafi. Itinerários flutuantes – PRISCILLA CAMPOS A resenha do livro Memórias de um empregado, de Federigo Tozzi, é assinada pela crítica Priscilla Campos que, ao analisar este relato curto em forma de diário, encontra o sujeito neurótico da modernidade e diversos de seus impasses. Traço, humor e fúria – ZUCA SARDAN O vate carioca Zuca Sardan criou exclusivamente para a Peixe-elétrico as imagens que ilustram esta edição. Os arquivos da ditadura – LUCAS FIGUEIREDO Peixe-elétrico entrevistou Lucas Figueiredo, autor de Lugar nenhum – militares e civis na ocultação dos documentos da ditadura.

  • Peixe-elétrico #03: Sarlo

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    Peixe-elétrico #03: Sarlo
    Peixe-elétrico #03: Sarlo

    Nesta edição de Peixe-elétrico: O romance de Barthes – BEATRIZ SARLO Barthes, leitor de Loyola – BEATRIZ SARLO Dois textos da ensaísta Beatriz Sarlo abrem a terceira edição da Peixe-elétrico. Duas formas inéditas e surpreendentes de enfrentar a obra daquele que foi sua principal referência intelectual: Roland Barthes. A pele da cebola – JAVIER CERCAS Como contar a verdade a respeito de uma mentira? Quanto há de verdade em um falso relato? Tentar entender é o primeiro passo para perdoar? Essas são algumas das questões colocadas pelo premiado autor espanhol Javier Cercas para enfrentar os dilemas de narrar a vida de um dos maiores impostores da história. Jameson e a forma – TERRY EAGLETON Alguns autores podem e devem ser reinterpretados continuamente. Fredric Jameson, capa da edição anterior da Peixe-elétrico, certamente é um deles. Nosso segundo texto originalmente publicado pela prestigiosa New Left Review é do britânico Terry Eagleton e trata da importância da forma na escrita de Jameson. Da experiência ao melhor entretenimento do mercado – TALES AB'SÁBER Ab'Sáber escreve sobre o fim da ideia de contracultura, ou melhor, de sua absorção total pelo mercado. Um tema central para se enfrentar os desafios culturais da contemporaneidade. Originalmente encomendado por um grande veículo de imprensa, mas nunca publicado. Segundo o autor, o texto havia atravessado "certos limites". Meninas mortas – SELVA ALMADA Autora do consagrado romance "O vento que arrasa", Selva Almada publica um conjunto de crônicas sobre feminicídio na Argentina. Com a mesma sofisticação estilística de sua ficção, Almada traz à tona essa trágica dimensão da vida contemporânea. Remanentes – NINO CAIS As imagens que ilustram esta edição são do artista plástico Nino Cais. Apresentadas pela primeira vez em Buenos Aires, o flerte com o pornô nas colagens de Cais vêm confrontar a onda conservadora que avança pelo Brasil. Laudato Si – MICHAEL LÖWY O marxista Michael Löwy aponta a radicalidade e os limites da ação do Papa Bergoglio ao analisar a encíclica sobre meio ambiente, Laudato Si. Atenção e indiferença: o sentido em Machado de Assis – PEDRO MEIRA MONTEIRO O crítico literário Pedro Meira Monteiro parte do romance derradeiro de Machado de Assis – "Memorial de Aires" – para resgatar os principais pontos da crítica machadiana e colocá-los diante de novas questões. O Bispo é o rei do Brasil – VICTOR HERINGER O carioca radicado em São Paulo Victor Heringer publica um ensaio nada convencional sobre Arthur Bispo do Rosário, e tenta compreender um dos aspectos da contemporaneidade: a distração. Diário de uma releitura – FELIPE CHARBEL Em um texto que corre no limite entre o ensaio e a ficção, Charbel cria um ambiente rothiano ao apresentar um diário pessoal que tem como fio condutor o livro "O Teatro de Sabbath", de Philip Roth. A túnica inconsútil do romantismo – DENILSON CORDEIRO Cordeiro resenha "As raízes do romantismo", de Isaiah Berlin e, em um duplo movimento, demonstra a centralidade do autor e do período histórico em questão.

  • Peixe-elétrico #05: Silviano

    5

    Peixe-elétrico #05: Silviano
    Peixe-elétrico #05: Silviano

    Em "Hélio Oiticica em Manhattan", SILVIANO SANTIAGO dialoga com o artista plástico a partir de suas memórias da década de 1970, quando frequentava o apartamento dele em Nova York. Crítica e memória se misturam num texto intenso e generoso. Em um segundo ensaio, relendo seus próprios textos, SILVIANO SANTIAGO analisa o fenômeno da autoficção na literatura contemporânea. Jamaicano radicado nos EUA, GARNETTE CADOGAN mostra um pouco de seu projeto de fenomenologia da caminhada. Ao andar por bairros constrastantes em Nova York, Cardogan discute a dinâmica das mudanças culturais em cenários urbanos, a partir do olhar de quem caminha e observa. Racismo, luta de classes, urbanismo e violência, são lidos de muito perto. Em um texto refinado, ANA PAULA PACHECO analisa o filme "Iracema – uma transa amazônica", observando como a modernidade chega em espaços abandonados, trazendo consequências de toda ordem. A experimentação formal dos diretores cria uma ficção documental até hoje valiosa e significativa para a compreensão do nosso atraso. FLAVIO RICARDO VASSOLER, com estilo forte e bastante erudição (sem falar na experiência de quem conhece o Império russo pessoalmente) analisa a obra de Svetlana Alexievich, a mais recente Prêmio Nobel de Literatura, notando tanto a originalidade de sua obra como a força de denúncia que ela traz no bojo de vozes desencontradas e perdidas em meio a um Império em franca decadência. RICARDO LÍSIAS resenha o livro "Sermões" de Nuno Ramos e a partir dessa leitura procura elementos que organizem a obra literária e visual do artista paulistano. Em um texto fragmentário e errante, BRUNO RODRIGUES retoma as questões que seu primeiro texto publicado na Peixe-elétrico (edição # 2) já apresentava: as exclusões que o cânone literário representa, o elitismo que persiste em muitas questões literárias e a militância urgente que nosso tempo parece recusar. Aqui, o ensaio assume um lugar corrosivo e de contestação. "O triunfo do leitor", de THIAGO BLUMENTHAL, analisa o novo status que a figura do leitor parece estar assumindo em um tempo em que mais do que ler, é preciso mostrar esse ato, declará-lo ao mundo e, ainda mais, ilustrar-se publicamente com os efeitos dessa leitura. Esta edição é toda ilustrada por flagrantes de Nova York clicados pelo militante e talentoso fotógrafo RUDDY ROYE.

  • Peixe-elétrico #06: Arcadio

    6

    Peixe-elétrico #06: Arcadio
    Peixe-elétrico #06: Arcadio

    No ensaio "Sobre os princípios", ARCADIO DÍAZ-QUIÑONES pensa a respeito das relações dos escritores e intelectuais com a tradição, ou seja, como a imaginaram e como falam dela. Os editores da Peixe-elétrico e Pedro Meira Monteiro também entrevistam o intelectual porto-riquenho. A norte-americana ANGELA DAVIS reinterpreta o papel das mulheres durante a escravidão para estabelecer novos parâmetros para a luta feminista. Ainda sobre esse tema, publicamos quatro páginas fac-símile da revista MULHERIO, com ilustração de HENFIL. Também dos Estados Unidos, da revista JACOBIN, parceira da Peixe-elétrico, oferecemos ao leitor um artigo que analisa a atuação dos milionários do Vale do Silício e como a filantropia deteriora pilares democráticos. Tudo embalado por música eletrônica no festival Burning Man. Autoria de KEITH A. SPENCER. O filósofo PETER SLOTERDIJK trata da transmissão de pensamentos e como essa ideia foi rejeitada ou aceita durante a modernidade. Um longa e inédita entrevista com o geógrafo AZIZ AB'SÁBER realizada por LAURA ERBER. Um mergulho no sertão e nas memórias de um grande intelectual engajado. FRANCESCA ANGIOLILLO viaja à Etiópia e se vê sem referências para entender o país africano. BRUNO WALTER CAPORRINO conta a sua experiência com o Programa de Formação de Pesquisadores Wajãpi e de sua quase morte nas redes do SUS do Pará. A guerra entre escolas dentro do campo da psicanálise é o tema do ensaio de AMNÉRIS MARONI. RONALD POLITO enxerga duas saídas no romance A vista particular: barbárie e barbárie. A edição é ilustrada com a série de pinturas Primeira leitura, de MARCELO AMORIM. Desenhos singelos mas carregados de ideologia e poder. Texto de PAULO GALLINA situa a obra de Amorim.

  • Peixe-elétrico #08: Guerra

    8

    Peixe-elétrico #08: Guerra
    Peixe-elétrico #08: Guerra

    "Atirar pedras, espancar, torturar ou fazer barulho, ou bater panelas..., para assustar o inimigo evocando um estado de guerra primitiva, imaginária ou real, são traços e operações de poder arqueológicos, que deixaram a marca de horror que pressupunham na própria linguagem do futuro, reduzindo o sabido voo do espírito ao ato material sobre o corpo do outro. São traços do passado distante que podem voltar, como memória da forma, do ato e da coisa, e não do sentido, trabalho do pensamento que não existe aí." Trecho de "Fascismo comum, sonho e história", de TALES AB'SÁBER E AINDA NESTA EDIÇÃO: Marxismo e Guerra – ÉTIENNE BALIBAR Deslocamentos e instabilidades na ficção de Luiz Alfredo Garcia-Roza – ADRIANO SCHWARTZ A Félix Guattari – GILLES DELEUZE Rubem Fonseca e o caso do testemunho ficcional – LARA NORGAARD Que horas são? – FRANCISCO ALVIM e ZUCA SARDAN Canções pela vida toda – RONALD POLITO Tentação. Uma leitura do conto de Clarice Lispector – FABIANE SECCHES Nós não vamos pagar nada. Notas sobre Machado de Assis: por uma poética da emulação, de João Cezar de Castro Rocha – PEDRO MEIRA MONTEIRO A obra como vontade: uma experiência de escritura com Roland Barthes – SOCORRO ACIOLI Rap da República de Pindorama na "Alemanha – RENATA MARTINS Chernobyl, 30 anos e um dia depois do desastre nuclear – BIANCA VASCONCELLOS

  • Peixe-elétrico #07: Loser

    7

    Peixe-elétrico #07: Loser
    Peixe-elétrico #07: Loser

    "Nesta edição: Loser – NUNO RAMOS Baseado em palestra proferida em Berkley nos Estados Unidos, o artista plástico paulistano pensa sua obra a partir das diferenças entre se produzir cultura em regiões hegemônicas e não hegemônicas. A fábrica – HERNÁN RONSINO Apontamentos pessoais sobre o processo de modernização argentino a partir da relação de uma pequena cidade e a sua principal fábrica. O ensaio serviu como ponto de partida para a escrita do romance Glaxo. Estrutura de sentimentos – MARIA ELISA CEVASCO A crítica e professora da USP pensa o lulismo e o momento atual do Brasil tendo como guia uma revisão da obra de Roberto Schwarz. O regresso dos pudibundos – FÁBIO SALEM DAIE Ensaio cultural de fôlego para buscar entender as manifestações de 2013 no Brasil e seus desdobramentos, usando como objeto de análise principalmente o cinema nacional contemporâneo. Guignard: A constituição do olhar moderno a partir da tradição europeia – TAISA PALHARES O inesgotável tema dos dilemas e apropriações da cultura europeia por artistas brasileiros é visto aqui por meio da obra de Alberto da Veiga Guignard. Kafka vai ao cinema – KELVIN FALCÃO KLEIN O cinema no centro deste ensaio de crítica literária que articula Sebald com Kafka. Direita e esquerda na literatura – ALFONSO BERARDINELLI Um dos mais destacados críticos de nossos tempos, Berardinelli repensa o local da literatura e da modernidade a partir daqueles que considera autores-chave. Dostoiévski lê Hegel na Sibéria e cai em prantos? – FLÁVIO RICARDO VASSOLER Em diálogo com László Földényii, Vassoler imagina leituras cruzadas de Dostoiévski e Hegel. Performance e literatura – GONZALO AGUILAR e MARIO CÁMARA Gabeira e Rufato estão no centro dos estudos de literatura e performance de Aguilar e Cámara. Neodesenvolvimentismo? Liberal-desenvolvimentismo? Neoliberalismo? – ISABEL LOUREIRO Como entender o lulismo a partir da questão agrária? Nos anos Lula quem venceu a parada: MST ou agronegócio? Reformismo fraco – ANDRÉ SINGER Longa entrevista em áudio com o sociólogo André Singer a respeito das contradições do lulismo."

  • Peixe-elétrico #09: END

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    Peixe-elétrico #09: END
    Peixe-elétrico #09: END

    O grande engodo – Marcos Nobre O cientista político pensa a chegada da extrema-direita no mundo e no Brasil, os impasses das ciências humanas para entender a realidade atual, o esvaziamento da ideia de futuro e o papel das lutas identitárias em cenário de esgotamento democrático.   Olhar como construir – Agnaldo Farias e Tuca Vieira O crítico e professor da FAU analisa o ensaio fotográfico Dead End, de Tuca Vieira, que ilustra esta edição da revista. Gentrificação e arquitetura são os termos principais do jogo do olhar entre o dado e o construído.   Cágado – Ana Paula Pacheco Entra em cena o nonsense nessa comédia ligeira como tentativa de dar conta do momento Bolsonaro do país.   Freud como grão-burguês e o patriarcado na psicanálise – Alessandra Martins Parente A psicanalista se debruça sobre o "Moisés" de Freud seguindo os passos de Walter Benjamin e Willy Haas em "De cidadão do mundo a grão-burguês".   Ensaio sobre a origem das línguas – Jean-Jacques Rousseau  Nova tradução do ensaio clássico. Texto na íntegra.    Dossiê Literatura – Adriano Schwartz Organizado pelo professor de literatura contemporânea da USP, nove ensaios de jovens críticos tratam de diversas faces e questões da produção literária do pós-Segunda Guerra até hoje, no Brasil e no mundo. São eles: Athos Morais Valverde Júnior, Ellen Maria Vasconcellos, Henrique Balbi, Isabela Cordeiro Lopes, Mell Brites, Natalia Timerman, Paulo Avelino, Rafael Vaz de Souza e Wilker Sousa. Estudam, respectivamente: Ricardo Lísias, Ben Lerner, Tiago Ferro, Alejandro Zambra, Art Spiegelman, Karl Ove Knausgård,Juan José Saer,Ricardo Piglia e Georges Perec.

  • Peixe-elétrico Plataforma da nova geração: Edição especial

    Peixe-elétrico Plataforma da nova geração: Edição especial
    Peixe-elétrico Plataforma da nova geração: Edição especial

    Peixe-elétrico – Plataforma da nova geração é um convite ao pensamento aberto, crítico e inconformista. Vinte intelectuais da nova geração enfrentam a difícil tarefa de pensar o Brasil contemporâneo. Inspirados no famoso livro Plataforma da nova geração de 1945, que teve entre seus convidados Antonio Candido e Paulo Emílio Sales Gomes, Peixe-elétrico enviou as seguintes questões, com o intuito de fornecer alguns caminhos para os textos de nossos convidados: - Como entende o lugar do Brasil no mundo hoje? - O que pensa das chamadas Jornadas de Junho de 2013? - Como define o governo Bolsonaro? - Acredita haver uma marca geracional que atravessa a sua produção? Qual seria? Como você definiria a sua geração? - É possível identificar um sentimento principal que atravessa as suas reflexões?Diferente do livro original, por geração nos aproximamos do conceito de outsider – intelectuais que começam agora, independente da idade, a ganhar voz no meio acadêmico ou a encontrar seu espaço nas mídias. E no lugar de uma plataforma bem organizada, buscamos a contradição entre os textos aqui apresentados.

  • Peixe-elétrico Bob Dylan: Edição especial

    Peixe-elétrico Bob Dylan: Edição especial
    Peixe-elétrico Bob Dylan: Edição especial

    Em sua primeira edição especial, a revista Peixe-elétrico selecionou ensaios que discutem sob diversos ângulos o campo cultural a partir da obra do Prêmio Nobel de Literatura de 2016, Bob Dylan. O britânico PERRY ANDERSON analisa em ensaio polêmico as origens e os limites das revoluções embaladas pelo rock and roll. Sem abrir mão do rigor marxista, Anderson explica porque Rolling Stones, sim e Beatles, não; Beach Boys, sim e Bob Dylan, não. O crítico literário ALCIR PÉCORA resenha o livro de memórias de Dylan, Crônicas, e encontra uma nobre linhagem para o autor. Também da área da crítica literária, WALNICE NOGUEIRA GALVÃO apresenta os motivos pelos quais a premiação de Dylan para o Nobel de Literatura não faz nenhum sentido. Os conflitos entre cultura engajada e cultura pop atravessam todo o ensaio. RICARDO LÍSIAS, editor da Peixe-elétrico, resenha a única ficção de Bob Dylan, o livro Tarântula, que chega ao Brasil em nova tradução.

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