A SAFRA 2020/2021 NO ALENTEJO
Aconvite do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (Cepaal) conferimos a colheita e provamos os primeiros azeites da safra em Portugal, sétimo produtor mundial e o quarto exportador, tendo o Brasil como o principal mercado.
Nossa primeira parada foi em Évora, uma cidade a 132 quilômetros da capital portuguesa, que respira história em cada uma de suas esquinas, com seus monumentos seculares. Não à toa, o Centro Histórico da cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco, em 1986. A tradição de produzir azeites nos países mediterrâneos é ancestral. Foram os fenícios e, principalmente, os romanos que introduziram melhorias na plantação e na extração de azeite. Não se sabe ao certo quando começou a produção no Alentejo, mas é antigo seu uso como alimento, como meio de iluminação, além de produto de práticas medicinais e de meio de pagamento de foros e rendas. No Alentejo, os olivais e parreirais fazem parte da paisagem. Afinal, na região sul de Portugal se produzem mais de 80% do azeite nacional. Se for ao Alentejo, prepare-se para comer bem e ser recebido com hospitalidade por onde passar. A gastronomia é muito saborosa e os pratos são fartos, ao mais genuíno estilo . Em torno da mesa, o ritual de comer é também um convite para partilhar produtos regionais, histórias, experiências e para vivenciar com calma cada momento. Como fomos no outono, os caldos de cação, os arrozes caldosos e as carnes de porco e carneiro (cozidas ao fogo lento) acompanhadas de migas alentejanas brilhavam nos almoços e jantares. Tudo acompanhado de bons
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