ABEGOARIA
Na Granja-Amareleja, algumas castas brancas como Manteúdo, Trincadeira das Pratas, Roupeiro, Perrum, Rabo de Ovelha e Diagalves (conhecida localmente por Pendura da Amareleja), são a alma dos seus vinhos brancos. Mas é a Moreto que acolhe o destaque pela identidade que confere aos tintos desta sub-região.
O desafio era determinado e claro: “Venha descobrir a sub-região do Alentejo mais diferenciadora e menos conhecida, a Granja-Amareleja!”. Por si só, essa descoberta já seria incitante e convidativa. “Aprender os segredos da casta Moreto e das vinhas velhas onde ela conserva a sua identidade” foi o derradeiro apelo, o desafio que tornava o convite definitivamente irresistível.
A incursão por estas terras do Alentejo interior teve ainda como aliciante o saber e a experiência do mestre José Piteira, que nos orientou pelos segredos da casta Moreto e pelos seus vinhos de talha e, simultaneamente, pÔr á prova o Vinho de Talha no que diz respeito ao envelhecimento.
Mesmo os enófilos mais atentos dão-se conta que o Alentejo é muito vasto e diversificado nos seus territórios, mas talvez não se tenham apercebido que, por isso mesmo, é uma das duas regiões vitivinícolas que acolhe maior número de sub-regiões com Denominações de Origem própria em Portugal, sendo a Granja-Amareleja uma das oito DOP do Alentejo. É, talvez, uma das DOP alentejanas menos badaladas, na atualidade.
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