Montagne de Reims
// EGLY-OURIET
Por gerações, a família constituiu um legado de vinhedos invejáveis nos “grand crus” de Bouzy, Verzenay e, especialmente, de Ambonnay. Chardonnay e Meunier são plantadas com sucesso, porém é aqui que a Pinot Noir atinge a sua maior glória. Os baixíssimos rendimentos praticados não encontram rivais na vizinhança, além de uma colheita arriscada que sacrifica produção para atingir qualidade e maturação. O “rei de Ambonnay” Francis Egly está à frente da enologia dessa imponente casa, e mesmo optando por não seguir receitas, algumas práticas são costumeiras na concepção da impressionante gama da Égly-Ouriet, como o uso de barris, longuíssimo período de contato com as leveduras, e o bloqueio da malolática, com o qual Francis acredita enaltecer a pureza e frescor de seus grandiosos terroirs. Esses são vinhos de seriedade, expressam-se com imensa amplitude, força e descomunal estrutura, não deixando, todavia, que estas características se sobreponham à finesse. O Brut Rosé não é diferente. A cor é delicada, mas não se engane, sua espinha dorsal é firme e rígida, edificando uma estrutura invulgar. Extremamente seco, vinoso e flertando com a austeridade, esse é um rosé intelectual, para iniciados, e merece 94 pontos da GULA.
// JÉRÔME PRÉVOST (LA CLOSERIE)
“Vigneron”, poeta e artista plástico, Jérôme faz arte vínica em seu micro domaine chamado La Closerie. À frente da “Meunier Renaissance”, alcançou um status inimaginável com uma variedade que poucos enxergavam encanto. No vilarejo de Gueux, em um “single vineyard” de apenas 2 hectares, Les Béguines, nascem vinhos de culto. Herdado de sua avó, é plantado quase que totalmente com a Meunier, além de abrigar a vinícola e a casa do “vigneron”. “Protégée” de Anselme Selosse, com quem trabalhou e aprendeu a refletir profundamente sobre todas as reações de suas ações Um vinho de drama, personalidade e absurda energia.
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