QUINTA DOS CASTELARES
É usual, no mundo dos vinhos, dissociar o que é entendível por terroir em três variáveis: solo, clima e vinha. Porém, existe um outro elemento de monta, nem sempre evidente, poucas vezes relevado: as pessoas. E, por essa razão, no Douro Superior, mais concretamente em Freixo de Espada à Cinta, ressalta o chamado carácter freixenista, forma como a Quinta dos Castelares e os seus responsáveis explicam o perfil de vinhos que produzem. Mais do que um lema, o carácter freixenista é, para o produtor e empresário Manuel Caldeira, um conjunto de fatores que engloba “o microclima, as vinhas e as pessoas”.
Para se perceber um pouco mais do que está por trás do projeto, temos que recuar a 1977, quando Manuel Caldeira, filho de “feitor numa casa agrícola” e neto de agricultores, adquire um terreno com 5ha no que viria a ser a Quinta dos Castelares, onde podia cumprir o seu sonho de criança
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