Adega Cooperativa de Penalva do Castelo
Nada como arrancar este texto sobre a Adega de Penalva, no extremo nordeste da região do Dão, com o exemplo maior da profunda transformação ali operada nos últimos 20 anos – ou seja, uma adega cooperativa que na transição do milénio vendia quase todo o seu vinho a granel e que hoje, para além de ter eliminado os garrafões e aderido ao “bag-in-box”, apresenta no seu portefólio vinhos varietais de nível apreciável (Encruzado, Bical, Jaen, Alfrocheiro, entre outros), um muito interessante Clarete ou um surpreendente branco de maceração pelicular à base de Malvasia Fina que é um sucesso no mercado do Canadá e tem tido crescimento exponencial nas exportações. E que se prepara, depois dos ensaios bem-sucedidos das últimas duas vindimas, para lançar um inusitado monocasta Malvasia Roxa.
Para além desta aposta nos vinhos de uma casta apenas, procurando assim resgatá-las do esquecimento e evidenciado a sua potencialidade intrínseca, pode dizer-se que a filosofia da Adega de Penalva assenta no seguinte binómio:
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