A ITALIANA
QUANDO FALAMOS DE SANGIOVESE, certamente a primeira referência em nossas mentes é Chianti. Contudo, deveríamos pensar na Toscana como um todo. Chianti é, sem dúvida, o nome mais ligado a essa típica variedade italiana, base dos vinhos de uma das denominações de origem mais antigas do planeta. Mas a Sangiovese é a casta de referência para outros tantos vinhos da região, como Brunello, Vino Nobile de Montepulciano e Morellino, por exemplo. Todos eles com seus clones e variações específicos, isso sem falar das combinações cada vez mais comuns de Sangiovese com cepas “estrangeiras”, especialmente francesas, para a elaboração de excelentes exemplares, incluindo alguns dos que convencionamos chamar de Supertoscanos.
Vale lembrar que o Chianti ainda é um vinho frequentemente feito com blend, mas a tendência hoje em dia é fazer com uma proporção cada vez maior de Sangiovese. É provável que o clone mais famoso de Sangiovese seja o de Biondi Santi, o BBS11 (Brunello Biondi Santi 11), selecionado por esse clássico produtor da cidade de Montalcino no final do século XIX. De cor e taninos mais intensos do que os Sangioveses convencionais, foi ele que deu origem ao Brunello. Já no leste de Montalcino, próximo à cidade de Montepulciano, uma variação da Sangiovese, chamada Prugnolo Gentile, dá origem ao Vino Nobile di Montepulciano. Por fim, na costa sul da Toscana, a Sangiovese usa o pseudônimo de Morellino em torno de Scansano.
Ou seja, esta variedade tem uma grande
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