Prazeres da Mesa

ORQUESTRANDO AS NOTAS DO CAFÉ

Enquanto caminhava pelas ruas de Bruxelas em um dia gelado de inverno, Gelma Franco procurava um lugar para se aquecer. A fim de fugir do vento forte, entrou na primeira cafeteria que encontrou. O ano era 2002 e a mineira mal tinha o costume de tomar a bebida escura e amarga, embora muitas das lembranças de infância viessem do aroma de café que dominava a casa todas as manhãs, quando preparado pelo pai.

No estabelecimento belga, no entanto, precisou consumir um espresso para justificar sua presença ali. Logo ao primeiro gole, surpreendeu-se. A bebida pouco se assemelhava à que estava acostumada a experimentar em terras tupiniquins. Encantada com a riqueza de sabores e com os

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