Montagne de Reims
1. Egly-Ouriet
Por gerações, a família constituiu um legado de vinhedos invejáveis nos “grand crus” de Bouzy, Verzenay e, especialmente, de Ambonnay. Chardonnay e Meunier são plantadas com sucesso, porém é aqui que a Pinot Noir atinge a sua maior glória. Os baixíssimos rendimentos praticados não encontram rivais na vizinhança, além de uma colheita arriscada que sacrifica produção para atingir qualidade e maturação. O “rei de Ambonnay” Francis Egly está à frente da enologia dessa imponente casa, e mesmo optando por não seguir receitas, algumas práticas são costumeiras na conceção da impressionante gama da Égly-Ouriet, como o uso de barris, longuíssimo período de contato com as leveduras, e o bloqueio da malolática, com o qual Francis acredita enaltecer a pureza e frescor de seus grandiosos terroirs. São vinhos de seriedade, expressam-se com imensa amplitude, força e descomunal estrutura, não deixando, todavia, que estas características se sobreponham à finesse. O Brut Rosé não é diferente. A cor é delicada, mas não se engane, a espinha dorsal é firme e rígida, edificando uma estrutura invulgar. Extremamente seco, vinoso e flertando com a austeridade, esse é um rosé intelectual, para iniciados.
2. Benoît Lahaye
Pequeno domaine que cultiva 4,5 ha em terroirs excepcionais, certificado como biodinâmico pela Biodyvin há mais de uma década. As vinhas estão predominantemente no “grand cru” de Bouzy, além de 1 ha em Ambonnay e o restante no “premier cru” de Tauxières. Benoît Lahaye, a esposa e dois filhos trabalham
Você está lendo uma prévia, inscreva-se para ler mais.
Comece seus 30 dias grátis