O “bichinho das vinhas velhas”, como lhe chama António Boal, levou-o a adquirir em Miranda do Douro uma vinha com 140 anos, da qual saem dois dos mais emblemáticos vinhos da empresa.
Com raízes profundas no Douro desde 1857, a Costa Boal conhece desde há pouco mais de uma década a esta parte uma expansão digna de nota. Por trás deste renovado projeto, António Boal é o empreendedor que insuflou viva dinâmica à empresa, levando-a a outras paragens, incluindo Trásos-Montes e Alentejo – e, quem sabe, não ficará por aqui…
Mas, para o caso presente, é a atividade da Costa Boal em Trás-os-Montes que nos interessa. Este laço com a região surge por motivos bem pragmáticos. Enquanto estudante em Mirandela, o jovem António Boal despendia bastante do seu tempo e finais de semana a trabalhar nas vinhas, vindimas e afins e, mais tarde, aí ficou a residir. De imediato pensou em adquirir uma propriedade com vinha, na altura com o propósito de reconvertê-la.
Identificada e adquirida em 2010, a qualidade excecional das vinhas velhas dessa propriedade, em Mirandela, atestada na primeira vindima que António Boal