Para ver e ouvir
A história e o percurso da Quinta do Cardo não são desprovidos de episódios rocambolescos, incluindo a mudança de mãos depois de perdida ao jogo. Em 1932, o proprietário, José António Maria, plantou os primeiros hectares de vinha nos 180 que hoje enformam a quinta. Mais tarde, é a sobrinha, Esmeralda Maria, quem toma posse da quinta. Nos anos 80, após peripécias ditadas pela perda deste património ao jogo, a quinta é adquirida por Maria Luiza Lima (que foi, entre outros cargos, diretora de produção da C. da Silva e proprietária da Quinta do Grifo, no Douro, que vendeu em 2006, tendo-se dedicado em exclusivo à gestão e dinamização de uma empresa de produtos enológicos, por si fundada em 1982, em conjunto com dois sócios). Depois de cerca de duas décadas inserida no grupo Companhia das Quintas, foi o ano passado adquirida pelos atuais donos.
É o próprio Artur Gama quem nos descreve a sensação vivida na primeira visita ao Cardo: “Quando eu e o António [Mexia] vimos a quinta pela
