Tramas Poéticas & Versos Costurados
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Tramas Poéticas & Versos Costurados - Joana de Vilhena Novaes
Prefácio
ACERCA DAS TRAMAS POÉTICAS DE JOANA DE VILHENA NOVAES
Segundo Octavio Paz, a poesia revela o mundo, este mundo, o nosso mundo, e revela outro, um mundo de vários matizes, cores e sons. Nesse sentido, é sempre difícil decifrar um texto poético. Em geral, é um papiro cheio de meandros, armadilhas e tramas, para nos determos no título do livro de Joana de Vilhena Novaes. Seja como for, sabemos que uma interpretação é sempre uma entre tantas outras.
No caso de Tramas poéticas & versos costurados busquei palavras-chave que desvelassem caminhos reveladores sobre o texto. O tempo, certamente, é uma delas. Tempo entendido tanto em seu sentido cronológico, do aqui e agora, o tempo em que vivemos com suas nuances de epifania e terror, bem como um tempo emocional, estático, sem princípio nem fim, em que o corpo não está ausente. Poderíamos afirmar que se trata de um tempo humanizado em um corpo sempre presente.
O que nos remete ao filme de Win Wenders, Asas do desejo, em que um anjo, apaixonado por uma trapezista, segue seus movimentos sem poder dela se aproximar fisicamente. Para poder amá-la tem que se materializar, perder a sua imortalidade e embarcar na aventura humana com suas grandezas e misérias.
Essa é, também, a opção de Joana que, como o anjo de Wenders, abdica do etéreo e opta pelos prazeres do corpo. Nesse sentido, não é à toa que a palavra banquete, em algum momento, foi pensada para compor, entre outras, o título do seu livro. Palavra que não seria inapropriada se pensarmos na variedade de iguarias que nos oferece: sons, odores e elementos táteis que nos surpreendem em busca de um significado secreto, embora o real
(com aspas como acentua Nabokov) seja uma construção do nosso imaginário. Ou seja, nós ordenamos o caos com poesia, possibilidade de navegarmos na vida.
Espelho é outra palavra que toma diversas conotações, imagem em que nos miramos e nem sempre nos reconhecemos: Reconheci no espelho/ Tudo que já não era mais eu!
Finalmente, uma terceira e última palavra-chave é o próprio Eu de quem a autora se revela e se esconde: Eu me delato/ A cada relato/ Um novo retrato!
Em síntese, trata-se de uma trama, urdidura que, em termos de Houaiss, significa um conjunto de fios transversais à largura do tear
, um tear que está estendido para uma tessitura que fala: Há uma multidão, tem sim/ Um bocado de gente/ Silenciosa ou calada/ Que faz ruído em mim!
Poesia é, também, perplexidade e opção: Consertamos a paisagem gasta/ Ou mudamos o roteiro?
Finalizo com um sim à vida que é anunciado em: Corporesia,/ heresia que encharca a alma de esperança/e a vida de sentido!
Pedro Garcia
Sumário
Qual a sua máscara...? 12
Mosaico 14
Do viver 15
O Véu da idade... 16
Paisagem... 17
Ser, matéria nossa... 18
Crônica do Pai... 20
Mãe árvore 21
Na borda 22
Endereçamentos corporais 23
Atenção que flutua: lunática no setting... 24
Uma boca e só... 25
Tribunal de contas internas 26
Terrorismo 28
O cheiro de ninguém 29
De tudo o que fazemos, para nada acontecer! 30
Big Bang 32
Imagina se eu contasse 34
Amizade, pra que te quero? 36
Um tanto dessa gente em mim 38
Vida e seus revezes 40
Do que não é mais... 42
Nublada 43
Da paz que nunca tive 45
De bandeja