Chegados a esta altura do ano, a Revista de Vinhos promove a prova anual dedicada aos vinhos portugueses mais emblemáticos. Porém, desta feita, foi introduzida uma nuance: com a curadoria de Bento Amaral e Nuno Guedes Vaz Pires, a prova incidiu sobre aquelas marcas de sonho que se destacam pela sua importância, não apenas enquanto rótulos comerciais – e, até, objetos aspiracionais -, mas também pelo facto de terem sido – e continuarem a ser – precursoras no panorama nacional, verdadeiras fundadoras (ou, se quisermos, refundadoras) dos vinhos tranquilos portugueses - em suma, o que podemos designar como as grandes marcas.
Para fixar os critérios de seriação final dos vinhos constantes nesta prova – indo além, obviamente, das pontuações obtidas -, foi determinante apurar o número de garrafas produzidas em cada referência, partindo do princípio que deverá ser valorizada a capacidade de criar maior volume de um vinho de topo e, assim, permitir maior disponibilidade ao público.
A história é já por demais conhecida e por nós aqui abordada. Até à década de 90