Antes que seu coração enlouqueça

De Walter Solidões

Este livro tem por objetivo auxiliar na mudança do seu jeito de sentir... Por exemplo: quem deseja um amor eterno, vai descobrir o que fazer para que isto dê certo. O que fazer se a tristeza está sempre presente? Você vai descobrir um jeito de lidar com isto ou até mesmo a despejar ou mandá-la embora de vez da sua vida... Se lhe falta paciência, descubra o que fazer. Ah! A música! O autor também gosta muito de musicas! Tanto é que escreveu várias letras... Mas chega um momento que uma música que você não gosta fica só repetindo na sua mente! Pois bem ele já passou por isso e foi atrás da solução. Está aqui pra você. Inclusive se acha que não consegue aprender a tocar um instrumento musical você verá que é possível. E aquele amor que marcou a sua vida chegou criou um espaço e depois foi embora! E agora tudo que você ver, só te faz lembrar! O autor passou por isso também e, descobriu o que fazer para esquecer um grande amor. O ciúme? Ele é um fogo que destrói o que poderia ser bom. Você vai descobrir como mudar isso. Você vai descobrir até por que os pobres não ficam ricos. E se você estiver sendo vitima da paixão? Tem jeito! É possível levantar, mesmo quando tudo parece que vai virar cinzas! E o que fazer para se manter uma pessoa feliz... Este livro foi elaborado através da dinâmica da conversação. O autor questionou vigário, seminaristas, pastores, professores, psicólogos, inúmeras pessoas de ocupações variadas. Ouviu respostas de especialistas em programas de rádios e TV e leu inúmeras publicações sobre o tema. Anotou a toda frase ouvida, todo escrito que faziam sentido em quadros de anúncios nas empresas, em propagandas, em muros das cidades em bares e outros locais variados. Houve até um incidente quando encontrou com alguém que investigava outras coisas e não sentimentos, emoções, e, veio a pergunta: com ordem de quem você está fazendo isto? Ele o tranquilizou dizendo, com ordem de ninguém, não tem nada escrito.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 4 de jan. de 2019
• ISBN: 9788589672269

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vivendo...

Introdução e objetivo

O amor é emocionante! Sem ele começamos a fingir e deixamos de viver. Quando está conosco, tudo o que vemos têm um sentido! No entanto, se nos falta, todas as coisas no mundo e tudo que temos na vida perdem o seu brilho.

Entretanto, milhões de coisas disseram, milhares de outras fizeram ao longo dos séculos, e ele está se tornando cada vez mais escasso! O amor é uma de nossas maiores necessidades. Sem ele, os bebês morrem, por falta dele, os idosos se definham. Em sua ausência, a doença floresce e a vida perde a razão de ser.

Tenho visto muitas pessoas, que por pensarem que amam, apagam o amor e depois para se justificarem ainda dizem que não era amor, porque se fosse amor não tinha acabado. É assim que você pensa também? Não importa a fama e o sucesso que tenham em outros campos da vida, no amor, muitas pessoas são como aquela criança que semeou um feijão na terra, quando ele começou a nascer, foi até lá e pisou, pisou e pisou. Depois, em outro dia, voltou lá e ao ver que não existia feijão, disse: não era feijão, se fosse feijão não tinha morrido.

Amar é algo que todos pensam saber tanto, que começam até mesmo a ser instrutores sobre o tema. Muitos, assim como eu, se arvoram como instrutores do amor. Estes ajudam a outros e a si. Quem o ignora à medida que o tempo passa, a vidraça ou o para-brisa embaça e precisa limpar para se ver a essência. Alguns, só depois de caírem vez após vez, conseguem encontrar um resquício de humildade e começam a tirar a poeira dos olhos.

Sabe por quê? Do nosso ponto de vista, o errado são os outros, nós somos sempre os certos, mas é um tal certo que na prática nem sempre funciona e por não admitir as nossas insuficiências é que não conseguimos corrigi-las. A razão de toda essa febre é que todos desejam amar e ser amados. O amor foi a primeira razão de poesia no mundo. Este é o sonho e muitos o têm em preto e branco e por isso mesmo se arriscam demais sem imaginar que pode dar errado ou, imaginando que por ser tão emocionante, só tende a dar certo, mas depois não sabem fazer dar certo!

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Antes que seu coração enlouqueça

Antes que seu coração enlouqueça e você deixe de valorizar a razão, descubra a origem de suas emoções e passe a orientá-las mais racionalmente. É importante saber entendê-las e aceitá-las para a sua harmonia interna. Trará uma série de opções para que possa com equilíbrio gerenciá-las.

Não é imodesto afirmar que você poderá ser outra pessoa muito diferente da que sempre foi se assim o desejar e mesmo que não precise mudar algo, poderá enriquecer mais a sua forma útil de viver.

As emoções temperam a vida quando são equilibradas, mas em desequilíbrio ou em excesso, estragam o que poderia ser bom. É como o sal, que realça os mais variados sabores e ajuda na conservação dos alimentos, mas em excesso, além de destruir o sabor, pode até provocar doenças.

As pessoas julgam ou acreditam não serem elas as responsáveis por suas emoções. No entanto, o que poucas descobriram até hoje é que elas mesmas fabricam as suas emoções e, após fabricá-las, as interpretam erroneamente como sendo algo pelo qual não se tem culpa de sentir. Contudo, mesmo que a pessoa esteja sendo honesta, a realidade é outra.

Por que crescem as emoções?

Nenhuma emoção tem vida própria. Nós mesmos, sem perceber, às vezes, alimentamos toda e qualquer emoção. Se você não alimentar, qualquer emoção desaparecerá! O caso é que nós nos apaixonamos porque nos deixamos apaixonar, deixando nos levar, nutrindo fantasias pelo objeto da paixão, nos apavoramos porque permitimos que o pavor tome conta de nós, nos entristecemos quando acolhemos a tristeza e estacionamos nela. Se olharmos para ela apenas de relance, não nos pegará para sermos seus adeptos.

As emoções crescem em nós porque nos importamos com elas. Por desconhecermos as suas origens, lhes damos significados diferentes e irreais e acreditamos neles. Se deixarmos de nos importar, as emoções se acomodam e em alguns casos até desaparecem. As emoções são passageiras, mas se não tivermos cuidado com elas, se tornarão sentimentos permanentes e vão querer nos dominar. Você permite que tais emoções tomem conta de seu íntimo quando abre espaço para elas em seus pensamentos e fica as remoendo.

Decididamente, tudo pode ser de outro jeito, desde que se busque saber como construir a diferença.

Nós mesmos damos espaço para sentir o que sentimos

A coisa acontece tal como um balão quando está enchendo, se deixarmos de soprar, ele para de crescer, se insistirmos em soprar, podemos até estourá-lo.

Nossas emoções (paixão, excitação) só se desenvolvem quando fixamos a nossa atenção na direção de algo para o qual não temos uma interpretação pejorativa, admirando-o, aceitando-o e acolhendo-o para dentro de nós. Se convencermos a nós mesmos de que é bom, interessante, alucinante e de que é o máximo, damos assim um espaço em nossa mente, pensando e nos preocupando e, em nossa vida, agindo em prol, construímos assim um caminho (ou uma ponte) para que isso nos persiga. Isto se chama automotivação. A pessoa motivou ou obrigou a si mesma a se interessar por algo, que de outro modo, não teria o mínimo interesse, caso não tivesse deixado se impressionar.

Por outro lado, se deixarmos de lhe dar atenção, olhando-o com indiferença, automaticamente deixa de nos incomodar e deixamos também de sentir qualquer afeição a respeito. A indiferença repassa ao subconsciente a mensagem de que aquilo não tem importância para nós.

É isso que tem acontecido com as pessoas que sofrem desilusões amorosas, para se protegerem de outras decepções e dores, elas se fecham colocando defeitos nos que poderiam até ser amores verdadeiros. Desta maneira, não se aproximam deles e nem se afeiçoam. Sem que percebam, elas usam um mecanismo de defesa e acreditam que o amor aparece só uma vez na vida e que o resto é ilusão. Agindo assim, estão cortando as oportunidades e se secam emocionalmente. Nada sentem porque não se importam com sentimentos, cultivando um verdadeiro desapego a essa causa. Elas não souberam administrar a sua perda e se reduziram por causa da impressão profunda que permitiram sentir.

Elimine a tristeza amando a alegria

Da mesma forma, a tristeza se manifesta quando deixamos os nossos pensamentos nos levar (ou estacionar, associando tristeza com tristeza) em busca de fatos tristes e quando os encontramos, ficamos como que sugando o seu caldo venenoso e dizendo ou pensando Ai! Coitado, que dó!, ou, ainda, O que é que eu faço agora! Que tristeza gente! O que será de mim agora!. Essas são pessoas esponjas, que a tudo absorvem sem nada censurar e tornam-se depósitos de contradições.

Compadecer-se de nós mesmos sem fazer nada para melhorar a situação, ouvir músicas tristes e ficar repetindo-as, reagir de uma forma espantada diante de alguma tragédia. Todos juntos e mais outros são os alimentos da tão querida e prezada tristeza. Tão querida e prezada porque a pessoa passa a querer ser triste. Passa a rimar ou a ter um ímã com todas as tristezas. Mesmo que não tenha nada relacionado consigo, ela insiste em saborear o que se tornou parte de sua essência.

Sem perceber, você se apega à tristeza e quer ter a alegria. Seria o mesmo que estar pisando dentro da água fria, gelada e querer permanecer com os pés e as mãos quentes, é simplesmente impossível!

Como deixar de ser triste!

A alegria é um dos maiores nutrientes da vida, definham aqueles que a perdem ou deixam de cultivá-la. Precisamos adotar uma atitude alegre sobre as pessoas, sobre as coisas e sobre nós mesmos. A alegria começa pela sua atitude adotada. Se quiser ser alegre, despreze a tristeza. Você precisa ser como uma fonte onde jorra água limpa, a tristeza é a água suja dos rios que absorvem tudo. A menos que se torne uma fonte de água limpa, você será sempre um rio repleto de dejetos alheios que ceifam a vida. Passe a produzir alegria para intoxicar a tristeza. Se der atenção a ela, certamente vai estar sempre batendo em sua porta.

Os amigos são assim, estão sempre perto de quem sabe lhes dar atenção. Não espere que a tristeza seja diferente, se continuares ouvindo a sua voz, você a terá sempre por perto. A tristeza é tal como um verme, que se alimenta de pessoas que deixam de cuidar de si. Se não cultivar a alegria, a tristeza vai querer te convencer a continuar sendo uma pessoa triste.

Ser triste é um costume que precisa ser desaprendido

A pessoa triste se fechou para a alegria. Abra-se para a alegria e feche-se para a tristeza. Ignore-a quando ela quiser voltar, cante e sorria nem que seja de você mesmo. Basta fazer um semblante alegre quando a tristeza quiser apossar-se de você que ela já começa a ser derrotada.

Fazer uma massagem de leve nessa parte macia que fica ao lado de suas sobrancelhas já vai amenizar bastante. Serve para amenizar a dor de cabeça, espanta até pensamentos e sentimentos negativos. À medida que massagear essa área mole que existe entre as orelhas e as sobrancelhas, vai sentir uma secreção na garganta, isto porque está eliminando obstruções que produzem tais estados de ânimo. Use a receita da vó para desentupir o nariz da criança. Com as duas unhas dos polegares, dê várias unhadas em cima nos cantos dos olhos juntinho do nariz, esbarrando no fim de cada sobrancelha. À medida que se faz isso, retira-se o pensamento para outra coisa e tem-se um novo recomeço.

O triste adotou uma forma enferrujada de vida, uma forma mecânica sem vida no que faz. É preciso ser criativo nas atividades que exercemos para que possamos nos surpreender com as nossas realizações. Não dá para continuar triste quando produzimos com o coração ou com dedicação.

Passe uma vassoura em seu íntimo. Faça uma limpeza. Resolva as suas emoções negativas. Anote-as em um papel e julgue-as uma a uma, encarando-as com naturalidade, até tirá-las todas de dentro de você.

Encare seus medos, buscando suas origens e resolvendo-os, eles também fabricam tristeza. Se alimente, a desnutrição nos deixa sem combustível para sorrir.