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A Runa Celta
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E-book177 páginas3 horas

A Runa Celta

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Sobre este e-book

Em um mundo atormentado pela escuridão, ela seria sua salvação.

Ninguém deu a Erik uma escolha entre lutar ou não. Ele tinha um dever para com a coroa, o legado que seu pai deixou depois de morrer.

Tomada pela beleza da paisagem do interior que a cercava, Linzi faria qualquer coisa para proteger as terras de seu pai. A Grã-Bretanha está sob ataque, a Escócia é a próxima. Em uma época em que deveria estar focada em pretendentes, os homens de seu país foram para a guerra e ela foi deixada sozinha.

O amor terá a sua vez, mas irá a paixão ao toque do inimigo amolecer sua resolução?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento24 de mai. de 2016
ISBN9781507142110
A Runa Celta
Autor

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    A Runa Celta - Lexy Timms

    Série O Coração da Batalha

    O Viking Celta

    Livro 1

    A Runa Celta

    Livro 2

    O Homem Celta

    Livro 3

    Disponível em junho de 2015

    C:\Users\hjnru_000\Documents\Viking Romance\CELTIC COVERS\Celtic Rune Facebook Cover Art.jpg

    Em um mundo atormentado pela escuridão, ela seria sua salvação.

    Ninguém deu a Erik uma escolha entre lutar ou não. Ele tinha um dever para com a coroa, o legado que seu pai deixou depois de morrer.

    Tomada pela beleza da paisagem do interior que a cercava, Linzi faria qualquer coisa para proteger as terras de seu pai. A Grã-Bretanha está sob ataque, a Escócia é a próxima. Em uma época em que deveria estar focada em pretendentes, os homens de seu país foram para a guerra e ela foi deixada sozinha.

    O amor terá a sua vez, mas irá a paixão ao toque do inimigo amolecer sua resolução?

    ** Essa história NÃO É erótica. É um romance e uma história de amor.

    * Esse é o livro 1 de uma série de 3 livros *

    C:\Users\hjnru_000\Documents\Viking Romance\CELTIC COVERS\Heart of the Battle Poster.jpg

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    Capítulo 1

    Linzi

    Fez-se silêncio, sua respiração irregular era o único som que podia ser ouvido. Ela observou o estranho loiro e musculoso, a faca emprestada agora cravada atrás de sua cabeça na terra dura. Ela ficou ali, sentada, por mais alguns minutos, certa de que seus movimentos o fariam acordar, mas ele não se moveu.

    Ela precisou respirar fundo mais algumas vezes para acalmar o coração disparado. Então, Linzi se levantou lentamente do colo dele e se inclinou para pegar a faca, observando o punho ornamentado. Ela puxou e empurrou, os dentes cerrados com toda a força que fazia para retirar a arma da terra. Não havia tido coragem de acabar com a vida do homem, ou, talvez, não fosse covarde o suficiente para fazê-lo enquanto ele estava ausente do mundo. Das profundezas, tinha conseguido encravar a faca na terra, a agora pelo menos sabia que tinha a força necessária para fazer aquilo.

    Montada sobre o estranho ferido, ela tentou ignorar a maravilhosa sensação de seu calor entre as pernas. Ele a fazia querer explorar mais. Mas não era a hora, nem o momento, ela se repreendeu.

    Seu corpo cambaleou para trás quando a faca se soltou, a força do ato quase a fazendo rolar colina abaixo. Ela suspirou, curvando-se para cortar uma pequena tira de sua camisola e embrulhando a arma nela. Guardaria até que ele a exigisse de volta ou esquecesse que a tinha - se vivesse. Certamente valeria alguma coisa na cidade. Tesouros como esse eram muito difíceis de encontrar. Linzi se levantou, olhou em volta para se certificar de que estava mesmo sozinha, e voltou a encarar o Viking. Ele era de tirar o fôlego. O estômago de Linzi se apertou com a memória da sensação das mãos fortes dele a segurando, seus quadris provocando, como se sexo pudesse lhe conceder cura.

    - Uma maldita marca no ombro, e de repente você se comporta como uma galdéria. - Ela murmurou e ficou ali de pé um pouco mais antes de perceber que precisava fazer alguma coisa com o corpo dele. Não podia deixá-lo no campo. Já que não ia matá-lo e enterrá-lo na floresta, ela não tinha escolha a não ser ajudá-lo - talvez recuperá-lo e expulsá-lo fosse a única outra opção.

    Incerta sobre seu raciocínio, Linzi decidiu parar de pensar demais e começar a agir. Seus olhos examinaram ele mais uma vez, a curandeira dentro dela já pensando em tudo o que precisaria colher do jardim de ervas atrás da casa para oferecer um bálsamo para as feridas no peito, estômago e costas. Precisaria de mais que um remédio para curá-lo, e as chances de ele sobreviver poderiam ser pequenas. No entanto, ela se recusava a agir da mesma maneira que esses bárbaros tentando tomar seu país.

    Ela recolheu a faca de cozinha que ainda estava no chão e correu para casa, mas a sensação de algo escorrendo em sua palma a fez pausar. Ela levantou a mão, sentindo a dor causada pela queimadura, que ainda não tinha fechado, do dia anterior. O sangue pingou de seu pulso e escorreu, formando uma linha em sua camisola branca.

    - Não... maldição. - Ela sacudiu a mão, enchendo o chão a sua frente de sangue. Ela pensou em rasgar mais um pedaço do tecido, mas logo desistiu. Já estava muito pequena e apertada, se tirasse mais um pedaço não só ia agir, como também parecer com uma galdéria da cidade.

    Ela balançou a cabeça e correu até a casa, abrigando-se no frescor que oferecia. Não havia tempo para recuperar o fôlego. Ela jogou a faca da cozinha sobre a mesa e foi até o quarto do pai para se certificar de que ele ainda estava bem. Não encontrou nada além de serenidade, o cheiro fresco de madressilva entrando pela porta atrás dela e o ronco suave de seu pai. Ela o visitaria de novo antes de sair de casa. Parecia que a febre havia acabado, seu corpo não estava mais irradiando calor como se fosse o sol que logo estaria sobre os campos atrás da casa. Isso a lembrou da questão premente do lado de fora.

    Ela enfaixou a mão rapidamente. Precisaria tirar um homem grande do quintal e trazê-lo para dentro de casa. Ela não tinha escolha. Não poderia simplesmente largá-lo na floresta e cuidar dele lá. E se um animal o atacasse durante a noite? Ele era bonito demais para virar comida.

    O Viking deveria ser pelo menos uma cabeça mais alto que ela e uns cem quilos mais pesado. Ela era forte devido aos anos de trabalho na fazenda com o pai e o irmão, mas era tolice pensar que conseguiria levantá-lo e colocá-lo em um cavalo ou arrastá-lo de volta para a casa de onde estava. Era impossível. Impossível sozinha.

    Ela passou no quarto do pai novamente, tocando sua cabeça. A umidade no cabelo e sobrancelha provaram que ela estava certa. A febre tinha baixado e, apesar de a pele estar úmida, ele não estava mais quente. Ele tinha ido muito longe para a direita, o braço magro estava pendurado para fora da cama e sua mão ligeiramente azul pela falta de oxigênio. Ela pensou em acordá-lo, mas decidiu que seria mais fácil só puxar o lençol do lado oposto, colocando no meio da cama de novo. Foi o que fez, e ficou surpresa por conseguir.

    - Pronto! - Ela murmurou e correu até o quarto de Kenton. Arrancou o lençol da cama dele e parou na cozinha para pegar uma corda comprida. Ela teria de planejar direito, mas se conseguisse, o celta estaria dentro da casa em questão de minutos e não horas. Ela teria força de arrastá-lo para dentro de casa se conseguisse trazê-lo até a porta da frente. Colocá-lo na cama de Kenton seria outra história.

    ––––––––

    A linda égua que ela havia prendido mais cedo estava quieta ao lado da casa. Linzi se aproximou dela devagar, com a mão estendida novamente. O cavalo bufou, como se não quisesse ser incomodado, mas Linzi ignorou seus protestos e a desamarrou, passou os dedos em seu pelo e, com cuidado, colocou os suprimentos em suas costas.

    - Seu mestre está quase morto no campo. Preciso da sua ajuda. Sei que está cansada, mas vai se sentir melhor por fazer isso. A não ser que ele seja um canalha. - Ela ficou de frente para o cavalo, encarando seus grandes olhos negros, enquanto ele bufava de novo. - Ele é um canalha?

    O cavalo se afastou um pouco e Linzi riu, tomando a resposta do animal como sinal de que talvez o celta fosse um terror para as terras e os humanos nela, mas não para seu companheiro de cavalgada. Ela guiou o grande animal de volta colina abaixo. O cavalo parou e se inclinou, respirando fundo contra o cabelo do Viking. Os fios se levantaram um pouco, seu cabelo duro de sujeira, sangue e suor.

    Linzi pegou o lençol do cavalo e desembrulhou a faca Viking, que agora era dela. Ela cortou dois grandes furos no material, não muito próximos ao topo.

    - Espero que funcione. Seria muito mais fácil se ele acordasse e fosse sozinho até a casa, mas a vida nunca nos fornece uma resposta simples, não é? - Ela olhou para o cavalo, que a encarava distraidamente. - Eu sei que você me entende. Deus lhe deu um cérebro e sentido em tudo o que faz. Não me olhe assim.

    O animal bufou novamente e desviou os olhos, inclinando-se para pegar em um pequeno pedaço de grama a seus pés. Linzi sorriu, desejando que tivessem mais do que o único cavalo que tinham na fazenda, além das galinhas e dos porcos. Ela queria outro cavalo, o último havia sido levado ao mercado quando as coisas ficaram difíceis no verão anterior. Foi como oferecer um amigo para o abate.

    Ela deixou as lembranças se dissiparem, levantando-se e forçando-se a se concentrar em costurar a corda nos buracos abertos. Ela parou ao lado do Viking imóvel e colocou o lençol ao lado dele, incerta de como colocá-lo em cima dele. Ela se endireitou e caminhou em torno dele algumas vezes, o cavalo fazendo ruídos ao lado dela como se estivesse tentando comunicar a maneira adequada para completar a tarefa.

    - Quieta, não vá acordá-lo. - Ela afagou o focinho do cavalo e se ajoelhou ao lado do homem, deslizando as mãos sob a parte superior de suas costas e coxa. Rangeu os dentes e puxou com toda sua força, aqueles músculos enormes pesando muito mais do que ela esperava. O corpo se levantou só um pouco, mas Linzi se recusou a desistir e continuou a puxar. Ela caiu de joelhos, os pés empurrando com força o chão atrás dela enquanto ela rolava o homem de bruços. Um grunhido suave a avisou que ele não estava longe da consciência.

    - Mais uma vez. - Ela murmurou, avançando alguns passos e começando o processo novamente. Sua respiração tornou-se difícil e seu cabelo começava a ficar molhado do suor, enquanto ela grunhia alto e puxava com toda sua força. Ele virou novamente de costas, uma tosse suave escapando de seus lábios rachados. Estava próximo demais das portas da morte para que ela se demorasse por mais tempo.

    Ela se levantou, limpando as mãos na camisola, e olhou para o cavalo. - Sua vez.

    Amarrar as cordas na sela do cavalo não foi muito difícil, mas fazê-lo se mover colina acima com o grande Viking preso na polia improvisada atrás dela foi um desafio. Ela bateu na anca do cavalo várias vezes, instigando a égua e puxando as rédeas. Depois do que pareceu uma eternidade, ela finalmente tinha o cavalo amarrado no celeiro, escondido de qualquer um que pudesse voltar, e o Viking moribundo deitado sobre o lençol em frente à entrada da casa.

    Ela passou por cima do enorme corpo do homem e entrou na escuridão da cozinha, enchendo um copo com água e a derramando pelo queixo e peito enquanto tomava. Ela precisava se apressar. A tarde logo seria desperdiçada em vão e, se ela não terminasse o plantio das sementes, não haveria nada para a colheita, resultando em fome e outra lápide na colina. Talvez duas lápides, e uma sem nome.

    Ela correu para a porta, curvando-se e levantando a parte superior do lençol, onde a cabeça do Viking estava. Ela gritou quando o material raspou em sua mão ferida, o choque da dor correndo de sua palma ao longo seu braço. Ela ficou de pé, as pernas tremendo, respirando profundamente e tentando se acalmar. Com um grande suspiro, deu impulso e começou a puxar o estranho para o quarto do irmão. Parou na porta do próprio quarto, olhando para o lençol destruído que era de Kenton. Isso não vai funcionar.

    O Viking teria de ficar no quarto dela. O quarto de Kenton era muito próximo do quarto do pai e da porta da casa. Além disso, de jeito nenhum ela iria deixá-lo repousar na cama desfeita, com o colchão áspero e arranhado. Ela cederia seu próprio quarto, lavaria o lençol estragado, consertaria e usaria para ela mesma.

    Kenton não estava ali mesmo. Ele não se importaria que ela dormisse em sua cama... contanto que não soubesse o motivo real para isso. Até onde sabia,

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