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O Viking Celta
O Viking Celta
O Viking Celta
E-book116 páginas2 horas

O Viking Celta

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Sobre este e-book

Em um mundo atormentado pela escuridão, ela seria sua salvação.

Ninguém deu a Erik uma escolha entre lutar ou não. Ele tinha um dever para com a coroa, o legado que seu pai deixou depois de morrer.

Tomada pela beleza da paisagem do interior que a cercava, Linzi faria qualquer coisa para proteger as terras de seu pai. A Grã-Bretanha está sob ataque, a Escócia é a próxima. Em uma época em que deveria estar focada em pretendentes, os homens de seu país foram para a guerra e ela foi deixada sozinha.

O amor terá a sua vez, mas irá a paixão ao toque do inimigo amolecer sua resolução?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento25 de abr. de 2016
ISBN9781507139226
O Viking Celta
Autor

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    Pré-visualização do livro

    O Viking Celta - Lexy Timms

    Série O Coração da Batalha

    O Viking Celta

    Livro 1

    A Runa Celta

    Livro 2

    Disponível em maio de 2015

    O Homem Celta

    Livro 3

    Disponível em junho de 2015

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    Em um mundo atormentado pela escuridão, ela seria sua salvação.

    Ninguém deu a Erik uma escolha entre lutar ou não. Ele tinha um dever para com a coroa, o legado que seu pai deixou depois de morrer.

    Tomada pela beleza da paisagem do interior que a cercava, Linzi faria qualquer coisa para proteger as terras de seu pai. A Grã-Bretanha está sob ataque, a Escócia é a próxima. Em uma época em que deveria estar focada em pretendentes, os homens de seu país foram para a guerra e ela foi deixada sozinha.

    O amor terá a sua vez, mas irá a paixão ao toque do inimigo amolecer sua resolução?

    ** Essa história NÃO É erótica. É um romance e uma história de amor.

    * Esse é o livro 1 de uma série de 3 livros *

    Capítulo 1

    872 d.C.

    Em algum lugar do noroeste da Inglaterra

    A névoa pairava no ar como o hábito de um monge, como se tivesse sido feito para nunca sair do corpo. Era impossível enxergar dois palmos à frente, ou atrás, ou de qualquer lado, na verdade. Os ingleses poderiam estar no meio do campo, avançando, e ninguém saberia até esbarrarem no exército Viking. Eles estavam acordados desde o amanhecer, mas ninguém sabia que horas eram por causa das nuvens cinzentas que não davam indício de onde o sol estaria. Os Vikings estavam dispostos a lutar e morrer por esse país?

    Erik semicerrou os olhos, tentando obrigá-los a ver através da névoa espessa e fumacenta. Ele imaginou o campo à sua frente, sem o nevoeiro, o exuberante verde da grama e das árvores ao redor. A terra era perfeita para a agricultura, não para a batalha. Ele tentou manter os pensamentos sob controle. Aos vinte anos, ele deveria estar em casa, na Dinamarca, talvez cultivando a terra e definitivamente casado, com muitos filhos e algumas filhas. Em vez disso, ali estava ele, em pé na lama fria e úmida daquele país desolado. Todo o seu treinamento e sua educação o tornavam um excelente comandante militar. Mas só o que ele queria era uma vida simples.

    - Os homens estão dizendo que o Rei Halfdan virá falar conosco. Ele e seus soldados estão subindo as costas da colina. - Marcus disse, trazendo Erik de volta ao presente.

    - Rei Halfdan? Quem o chama assim agora, primo? - Erik manteve a expressão impassível, mas por dentro fervia.

    Marcus se postou a seu lado, sorrindo. - É seguro dizer que o próprio rei começou o rumor. Ele planeja liderar esse Grande Exército Pagão para a batalha.

    Erik fixou o olhar na pequena distância que conseguia ver à sua frente. Seu corpo se endireitou e ele teve de se esforçar para descerrar a mandíbula. - Não somos o Grande Exército Pagão. Somos o Grande Exército Dinamarquês. - Ele mordeu o interior da bochecha, sentindo o gosto de sangue. - Halfdan não vai nos liderar hoje. Ele é um homem de palavras, - Erik não pôde disfarçar o desdém - e inteligente o suficiente para não arriscar a própria vida para parecer heroico nesse maldito nevoeiro. Ele fará o que sempre faz; conversará com os comandantes, cavalgará entre os homens e então se esconderá atrás do rabo do cachorro.

    Marcus prendeu a respiração. - Por mais que você não goste do homem, sugiro que mantenha essas opiniões dentro da sua cabeça, ou na latrina da sua tenda. Eu sei como você se sente, primo, mas há muitos que discordam.

    - O homem é um tirano. Seu objetivo é pilhar e conquistar o máximo que puder da Inglaterra. Ele não tem nenhum respeito pelas pessoas que trabalharam para tornar essas terras habitáveis. Ele preferiria matar e queimar todos eles. - Ele sentiu a cotovelada de Marcus nas costelas, mesmo através da cota de malha. Ele tinha visto a carnificina que Halfdan havia causado em toda a Europa. Lutar por ele não era algo que ele tinha escolhido.

    - Chega! Se seu pai lhe ouvisse falar...

    - Tenho certeza que ele está se revirando no túmulo. Eu sei quem meu pai era e o que queria de mim. Estou aqui, não estou? Ainda estou cumprindo seu dever, anos depois de sua morte.

    - Pelo menos tente aproveitar isso. - Marcus queria o seu bem e Erik gostava do primo mais novo. Marcus tinha subido de hierarquia, tanto pelo seu próprio esforço, quanto pela orientação de Erik.

    Erik também sabia que somente ele mesmo tinha poder para falar o que pensava, e que nenhum dos outros comandantes o desafiaria. Ele podia ser um dos líderes mais jovens dos Vikings, porém vinha lutando e organizando batalhas ao lado do pai há mais tempo do que podia se lembrar. Ele tinha conquistado o respeito deles.

    Um murmúrio começou entre os homens. Erik ouviu a conversa silenciosa até que aqueles em sua linha de visão começaram a formar duas linhas e se ajoelhar. Marcus se abaixou, sua mão direita em punho e cobrindo o coração. Erik esticou o braço até sua égua árabe marrom, esfregando seu nariz. Ele não se curvaria a nenhum líder que se autoproclamasse rei. O rei deles estava na Dinamarca, seguro em seu castelo.

    Halfdan cavalgava em um cavalo grande e branco. Erik não entendia o cavalo branco. Ele se destacava na batalha, como um alvo. Talvez fosse melhor que o homem ficasse na retaguarda do confronto daquele dia. Por mais que Halfdan amasse a morte e a luta, ele estaria se marcando para a morte certa.

    - Erik, - Halfdan falou, sua voz rouca e profunda.

    - Sim... Senhor. - Erik acrescentou a contragosto. Ele encarou o olhar inabalável de Halfdan sem medo. Os olhos azuis de Halfdan estavam cheios de gelo e ódio, mesmo enquanto falava aos seus próprios homens. Os dois tinham a mesma altura, mas Erik era esguio, musculoso e tinha pernas longas. Halfdan tinha ombros mais largos e ainda estava em forma, mas a idade começava a aparentar. Ele escondia a barriga com sua capa longa de pele.

    - Os homens estão prontos para lutar? - Sua voz soava como se ele precisasse limpar a garganta, mas o homem nunca tossia.

    - Eles estão, mas a visibilidade está bastante limitada. A névoa parece estar conectada ao solo, recusa-se a dissipar.

    Halfdan acenou com a mão, como se espantando uma mosca. - Isso vai aguçar o sentido dos homens. Eles terão de ser meticulosos; qualquer inglês parcialmente vivo pode matá-los.

    - Sim.

    Halfdan encarou Erik e o mediu de cima a baixo. - Não está com medo de morrer?

    - Não.

    - Você é destemido. Talvez estúpido, mas os soldados o seguem e isso é suficiente para mim. Lidere os homens hoje, e quando vencer, dê-me os créditos. Você será recompensado de acordo com seu posto. Dê o exemplo para o resto do povo deste país esquecido por Deus.

    Erik esfregou o pescoço de sua égua. A égua bufou e se desviou. Erik se forçou a relaxar e coçou atrás das orelhas da égua, fazendo-a voltar em sua direção. Ele não disse nada a Halfdan.

    - Os homens podem saquear a cidade vizinha depois. Podem pegar qualquer coisa de valor, alimentos ou gado. - Halfdan se virou para ir embora, mas virou o cavalo de volta. Ele encarou Erik, um sorriso obscuro nos lábios. - Eles podem fazer o que quiserem, mas os avise para não tocar nas mulheres. Mate-as. Sem contato ou gratificação de nossos homens. Atravessarei minha espada em qualquer homem que desobedecer. Não enfraqueceremos nosso sangue Viking com essa raça suja e contaminada. Sem procriação, ou morrerão pelas minhas mãos.

    Erik engoliu em seco, a garganta seca no ar úmido. Seria impossível incutir as crenças radicais de Halfdan nos soldados. Erik concordou em não tocar nas mulheres, mas por motivos completamente diferentes. Elas não eram parte dessa guerra pela terra.

    Para se preparar para a luta pela ilha britânica, os Vikings precisavam de homens, muitos homens. Eles levaram prisioneiros dispostos a lutar e morrer pela sua liberdade. Alguns dos homens eram descentes, mas a maioria lutava por si mesmo, não pelo rei e pelo país.

    Além disso,

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