Um Conde Infame A Menos
De Dawn Brower
5/5
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Sobre este e-book
Gregory Cain, O Conde de Shelby não acredita em amor, mais especificamente ele não acredita para si mesmo. É perfeitamente aceitavel para outras pessoas. Comportamento escandaloso e ações imorais estão em seu conjunto de habilidades e ele não se importa de exibir os dois. Ele não se envolve com inocentes ou damas que se preocupam com o casamento. Então, quando Lady Kaitlin Evans pede um beijo, ele não tem escolha a não ser recusá-la. Não só ela é próxima de sua irmã, como também é sobrinha de seu mentor. Ela está fora dos limites. Então, por que ele de repente a acha fascinante e beijá-la é a única coisa que ele deseja mais do que tudo... Lady Kaitlin Evans é órfã. Ela perdeu os pais em tenra idade e foi morar com o tio. Ela não se sai bem em encontros sociais e prefere se perder em um bom livro ou aprender algo novo. Por causa de seu constrangimento social, ela se tornou uma das principais damas esquecidas... por três temporadas seguidas. Ela está pronta para desistir e se preparar para ser solteirona. É menos trsite e ela pode ler o quanto quiser sem interrupção. Só há uma coisa que ela quer antes de se aposentar da sociedade para sempre: um beijo do conde de Shelby. O canalha a recusa e se oferece para ajudá-la a encontrar um marido. Kaitlin e Gregory fazem um acordo, mas ambos têm segundas intenções. À medida que continuam, se torna óbvio que nada vai funcionar como planejado e a paixão é desencadeada de maneiras que nem imaginariam
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Um Conde Infame A Menos - Dawn Brower
UM CONDE INFAME A MENOS
SABICHONAS VERSOS LIBERTINOS Livro 06
Dawn Brower
Traduzido por Laura Truan
Contents
Agradecimentos
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
EPÍLOGO
SOBRE A AUTORA
POR DAWN BROWER
Excerto: O Beijo da Cigana
Prólogo
CAPÍTULO UM
Excerto: Um Conde em Apuros
CAPÍTULO UM
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como reais. Qualquer semelhança com locais reais, organizações, ou pessoas, mortas ou vivas, é completamente coincidência.
Um conde infame a menos Copyright © 2019 Dawn Brower
Arte da capa por Victoria Miller
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida eletronicamente ou impressa sem permissão por escrito, exceto no caso de citações breves incorporadas nas resenhas.
Publicadas por Tektime
Created with Vellum Created with Vellum
Agradecimentos
Obrigada àqueles que me ajudaram a aperfeiçoar este livro. Elizabeth, você é minha número um. Você sempre é a melhor. Obrigada também mais uma vez à minha incrível editora, Victoria Miller. Você me faz uma escritora melhor e sem você, eu não poderia estar onde estou hoje.
Este livro é para todos os leitores que estavam esperando a história de Shelby. Espero que atenda a todas as suas expectativas.
CAPÍTULO UM
Londres 1824
Era uma tarde quente para o final da primavera. O verão estava chegando, e a maior parte da aristocracia se retirava para as propriedades no interior. Algo que Lady Kaitlin Evans desejava que fosse uma opção para ela. Ela morava com o tio, o conde de Coventry, e ele preferia a vida na cidade. Ele raramente se retirava para a sua propriedade rural. Com seu irmão, Collin, ainda na escola e a prima, Marian, casada há menos de um ano, Kaitlin estava sozinha.
Ela estava feliz por Marian. A prima se apaixonara profundamente pelo conde de Harrington. Eles estavam felizes, e isso era tudo o que importava, mas o ano passado sem a prima ao seu lado todos os dias haviam se tornado entediantes. Kaitlin precisava desesperadamente de algo para preencher seus dias. Infelizmente, não se saia bem em socializar e não tinha muitos amigos. Ela tinha duas primas, Marian e Lady Samantha Cain.
Samantha deveria chegar em breve para acompanhá-la a casa de Marian para um chá. Elas se encontravam pelo menos uma vez por semana, mas isso logo chegaria ao fim. O marido de Marian queria se retirar para sua propriedade no interior nos meses de verão. Ele precisava cuidar de seus inquilinos e dos reparos necessários em algumas das dependências. Kaitlin sentiria terrivelmente sua falta. Ela já estava sozinha e, em breve, perderia uma das poucas pessoas com quem se sentia à vontade.
— O que está lhe deixando tão melancólica, minha querida? — perguntou o tio dela, o Conde de Coventry, ao entrar na sala de estar.
Ela puxou os lábios em um sorriso forçado. Kaitlin tentou o seu melhor para fazer tudo parecer bem, mesmo quando sentia como se estivesse morrendo por dentro.
— Apenas perdida em pensamentos.
Ela se levantou e abraçou o tio, depois deu um passo para trás. Ele ficava em casa com mais frequência após um longo período doente. Ele ainda tinha dias horríveis, mas na maioria das vezes, parecia estar se recuperando. Ou isso poderia ser uma ilusão da parte dela.
— Como você está se sentindo hoje?
— Não se preocupe comigo — disse ele. — Eu nunca me senti melhor.
Ele estava mentindo, é claro. Seus passos estavam um pouco mais lentos, e ele apoiava mais na bengala do que costumava. Às vezes, ela achava que a visão dele estava prejudicada, mas seu tio havia se tornado bastante habilidoso em disfarçar a maioria dos sintomas. O conde de Coventry era um homem orgulhoso e odiava mostrar sinais de fraqueza, então Kaitlin permitiu-se acreditar na mentira de que estava bem. Era o mínimo que podia fazer por ele.
— Isso é maravilhoso — disse ela. — Então, você não se importará se eu te deixar em paz durante a tarde.
— Está indo tomar um chá com Marian? — ele perguntou. — Dê-lhe meus cumprimentos e, se o marido dela estiver por perto, peça para ele me fazer uma visita antes que desapareçam para o verão.
— Ficarei feliz em entregar essa mensagem para você — disse Samantha enquanto entrava na sala.
Seus cabelos escuros estavam penteados em um coque elaborado, e seus olhos azuis brilhavam com travessuras. Ela usava um vestido de musselina azul e chapéu de palha com fitas azuis correspondentes. Kaitlin invejava a amiga, ela era vivaz e não temia nada. Às vezes, Kaitlin desejava poder se parecer mais com ela, mas isso parecia impossível.
Samantha podia fazer qualquer coisa, dizer o que quisesse, e nem uma vez, se importava com o que a sociedade pensava dela. Ninguém se atrevia a tratá-la como inconsequente. Já Kaitlin se esquivava de todos e tinha dificuldade em juntar duas palavras de forma educada. Era por isso que ela costumava ficar nos arredores dos salões de bailes e raramente era convidada para dançar. As únicas pessoas que lhe davam atenção eram sua família e Samantha.
Ela poderia muito bem ser uma estátua de mármore por quão pouco as pessoas a notavam. Na verdade, ela gostava de ser invisível. Isso a salvara de se fazer de boba na sociedade. Era por isso que Samantha frequentemente achava que era sua responsabilidade ajudá-la nas tarefas mais simples. Era a maneira da amiga de aliviar o desconforto de Kaitlin.
— Não tenho certeza se preciso da sua ajuda com uma tarefa tão simples — disse ela à Samantha. — Sou mais do que capaz de transmitir essa mensagem a Lorde Harrington.
Ela levantou uma sobrancelha.
— Você ainda é tão formal com ele? — Seus lábios tremeram. — Ele é seu primo através do casamento. Certamente, ele lhe deu permissão para usar o seu nome.
Suas bochechas esquentaram, odiava como se envergonhava tão facilmente.
— Claro que sim, mas não é adequado.
Samantha balançou a cabeça.
— É apropriado porque você recebeu permissão e ele é família. Pare de pensar demais nas pequenas coisas.
— Ela está certa — disse o conde. — Jonas não teria permitido que você cometesse qualquer tipo de impropriedade. Ele está muito apaixonado por Marian para cometer um erro tão grave. — Seus lábios se contraíram. — O garoto teve alguns dias devassos no passado, mas ele está quase... domesticado agora.
Kaitlin suspirou.
— Eu não me sinto confortável com isso.
— Tudo bem — disse Samantha. — Vou deixar como está, mas pelo menos, considere aliviar as restrições que você impõe a si mesma. Aprenda a viver um pouco.
Era fácil para ela, mas nunca para Kaitlin. Desde que perdeu os pais e teve que vir morar com o tio, perdera toda a capacidade de ser espontânea. Ela cresceu mais rápido do que pensava ser possível. Ser órfã a alterara completamente, e não para melhor. Em vez de dizer à amiga algo que ela já sabia, se virou para o tio.
— Cuide-se enquanto eu estiver fora. Vejo você no jantar.
— Divirta-se, querida — disse ele com carinho em sua voz.
Ela pegou o chapéu e o prendeu sobre os cabelos dourados. Era branco com fitas de um rosa pálido que combinava perfeitamente com seu vestido. Kaitlin virou-se para Samantha e sorriu.
— Você está pronta para ir até lá?
— É claro — ela disse e sorriu. — Eu estive esperando por essa visita a semana toda. Acho que Marian tem novidades para nós.
— Oh? — Ela inclinou a cabeça para o lado. — Como você saberia disso sem ter falado com ela.
Samantha passou o braço pelo dela e se inclinou para sussurrar: — Eu fiz minha criada subornar a de Marian. Eu gosto de ficar a par das coisas.
Kaitlin balançou a cabeça.
— Você é incorrigível.
— Eu sei — ela respondeu com um tom divertido. — Mas você me ama de qualquer maneira.
Eles saíram da casa e foram para a casa de Marian. Kaitlin, ao contrário de Samantha, podia ser paciente e esperar que Marian dissesse qualquer notícia que pudesse ter. Ela também tinha suas suposições, e esperava que hoje fosse o dia em que Marian confiasse a elas, os seus segredos.
Gregory Cain, o conde de Shelby, preferiria encontrar conforto nos braços de uma mulher macia e disposta do que passar um segundo na companhia do idiota chorão que estava à sua frente. Lamentavelmente, ele não teria tanta sorte. O conde de Barton tinha que ser o maior e mais irritante idiota que ele já teve o desgosto de conhecer.
— Há quanto tempo você me conhece? — O tom de Gregory era uma combinação de exasperação e firmeza.
Ele odiava lidar com os recém-chegados ao Clube Coventry. Ele ainda não sabia por que concordou em ser o segundo no comando logo após Harrington, por assim dizer. Gregory se esquivava da responsabilidade sempre que podia, e isso era muito mais do que ele já havia se permitido lidar.
Por que diabos, Harrington havia permitido que essa criança entrasse no clube? Certamente ele havia percebido que Barton não estava preparado para o dever e a lealdade de ser um membro do Clube Coventry.
— Você foi recebido neste clube há um mês. Nós nos conhecemos há muito tempo. — Ele odiava admitir isso, mas a propriedade de Barton ficava perto da casa da família da mãe de Gregory em Sussex. — Você esteve em Parkdale Abbey algumas vezes enquanto estávamos na residência. — Não que ele tenha visitado a família de sua mãe recentemente. Ele preferia Londres e os