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Pelo Amor de Grace
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E-book136 páginas2 horas

Pelo Amor de Grace

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Sobre este e-book

Este clássico e alegre romance de amor escrito por Jill Barnett é ambientado nas Highlands da Escócia, onde o Clã McNish foi invadido e deixado passando fome por seus rivais, os McNabs.

Como neta do chefe do clã, Grace McNish decide que é seu dever capturar e resgatar um vil McNab.

Mas ela e seu clã de jovens desajeitados erroneamente capturam o homem errado, Colin Campbell, Conde de Argyll e Lord of the Isles, que está a caminho de decidir o destino dos dois clãs em guerra. Para os fãs de Julie Garwood e Jude Deveraux.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento7 de abr. de 2019
ISBN9781547581665
Pelo Amor de Grace

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    Pelo Amor de Grace - Jill Barnett

    O diabo é sempre bom para os principiantes.

    — Antigo provérbio escocês

    Capítulo Um

    O homem estava desacordado.

    Grace McNish se sentou em cima de seu peito, olhando para ele. Bem, ela pensou, sua cabeça estava surpreendentemente perfeita considerando quetinha acabado de escorregar e cair de uma velha e alta árvore, mas teve a boa sorte de pousar em cima do covarde McNab.

    Ela se lembrava dele subindo a trilha como se fosse seu dono, o vil McNab, andando como o próprio diabo. Ela se lembrou de puxar seu punhal. Ela até se lembrou de dar um passo até um determinado galho para poder pular em cima dele no momento certo. O problema era que ela nunca se lembrava de qual era o momentocerto.

    Ela se inclinou para mais perto, o punhal agarrado em seu punho, franziu o cenho para ele, tentando parecer malvada, arrogante e astuta. Como os McNabs.

    Ela procurou em seu rosto por sinais de alguma armadilha. Era conhecido em toda a Highland que um McNab não era confiável. Eles tinham uma fome interminável para adquirir terras e qualquer outra coisa de valor, particularmente se pertencesse ao Clã McNish, e eles alimentavam essa rivalidade da mesma forma que as sanguessugas se alimentavam de sangue.

    Ela colocou a lâmina de seu punhal perto de seu pescoço.

    Ele não se mexeu.

    Será que ele estava morto? Ela pulou em cima dele algumas vezes.

    A respiração dele saía com um som sibilante.

    Ela o observou de perto, muito, muito de perto.

    Ele inalou lentamente de um modo superficial, como aqueles que estavam dormindo ou inconscientes. Em sua testa havia um galo do tamanho de um ovo, logo acima de suas grossas sobrancelhas escuras.

    Ela esfregou sua própria testa e estremeceu. Seu galo combinava com o dela. Ela tinha batido sua cabeça com adele, o que supostamente ia deliciar seu avô desde que ele freqüentemente comentava que ela devia usar bemsua cabeça dura.

    Ela pressionou a ponta do punhal contra o pescoço do homem. Se ele se movesse, ela o esfaquearia. Ela olhou ao redor do vale em busca de sinais de outros McNabs. Às vezes eles viajavam sozinhos. Às vezes em bandos como lobos procurando cordeiros para devorar. Mas o vale estava vazio. De fato, a única coisa diferente na pequena clareira era uma samambaia pisoteada onde seu cavalo assustado tinha pisado para fugir.

    Que loucura deixar um McNabcontrolar um pobre cavalo pequenino. Ela bufou de desgosto. O cavalo provavelmente devia ter sido roubado de qualquer maneira.

    Ela se inclinou um pouquinho mais para perto, até que seu nariz estava quase tocando o dele. Sua respiração era suave, quente e doce, como se ele tivesse acabado de comer uma maçã. Ela estava com tanta fome que podia comer apenas um miolo de maçã e ficar feliz. Ela respirou fundo. Vá embora fome!

    Com a mão livre, ela procurou no corpo dele, para ver se tinha algo para comer escondido. Mas não tinha. Não tinha maçãs. Nem pão. Nem queijo. Nem mesmo o caroço da maçã.

    Naquele momento, ela decidiu que realmente desprezava esse homem que não conseguia lidar com seu cavalo. O animal provavelmente carregava um pouco de comida em seus alforjes. Ela se inclinou e deu a ele um olhar que podia acabar com ele, tirou o cabelo da bochecha para poder olhá-lo e lançar maldições para a sua alma sem coração.

    A maioria dos McNabs era mais feia que o pecado. Este não era. Sua testa era larga e seu cabelo loiro era longo, quase até os ombros. Seu rosto era forte e irregular como as montanhas ao longe. Ele tinha uma mandíbula quadrada que estava barbeada, algo esquisito para os McNabs, que geralmente usavam barbas para esconder seus queixos pequenos.

    Ele exalou novamente. Sua respiração varreu os lábios e o nariz dela.

    Maçãs. Bolo de maçã. Pudim de maçã. Tortas de maçã. Compota de maçã. Geléia de maçã. Pãezinhos estufados com manteiga de maçã. Tarambola (1)assada com recheio de maçã...

    Sua barriga rosnou. Ela conhecia muito bem o que era sentir fome, sabia que isso fazia com que as pessoas fizessem coisas que de outra forma não fariam. Ela olhou para ele longamente para ver se ele estavaacordado ou apenas fingindo.

    Mas a respiração dele ainda estava superficial, então ela relaxou.

    Um galho rachou na floresta perto do seu lado direito.

    Ela congelou. Ela apertou sua mão no punhal. Sem mexer a cabeça, lançou um olhar para a direita e depois para a esquerda. Ela reconheceu um murmúrio familiar e revirou os olhos. Não mais que um segundo depois, parecia como se alguém estivesse nadando pelos arbustos próximos.

    Nadando ou se afogando neles.

    Fiona, Grace gritou.

    Sim! Sou eu. Estou presa. Parecia que alguns bois estavam vagando pela floresta.

    Grace esperou.

    Fiona McNish cambaleou para fora dos arbustos, resmungando e girando como um dervixe (2) enquanto ela e seu xale tentavam se livrar de um espesso arbusto.

    Grace não sabia se deveria rir dela ou gritar com ela.

    Finalmente livre Fiona se virou e foi na ponta dos pés para o lado de Grace. Ela se ajoelhou ao lado do homem, inclinou-se e olhou para ele. Depois de um momento, ela se virou e olhou para Grace, passando a mão nervosamente pelo cabelo ruivo encaracolado. Ele está morto? Ela olhou para ele. Oh, Senhor do Céu, Grace McNish! Por favor, diga-me que você não matou o homem!

    Grace deslizou seu pequeno punhal de volta ao cinto. Ele não está morto. Apenas está desacordado. É um bom estado para um McNab.

    Fiona não estava rindo com ela. Ela parecia prestes a correr de volta até o velho laird (3) com novas estórias sobre o último erro de Grace.

    Grace estendeu a mão e gentilmente colocou as palmas em ambos os lados da cabeça de Fiona. Ela girou sua cabeça para poder falar em seu ouvido esquerdo, já que Fiona era quase surda do seu ouvido direito. Sorte para nós, Fiona McNish, que este homem está desacordado, já que você fez barulho suficiente para acordar até mesmo o velho MacAfee.

    Fiona franziu a testa. O velho MacAfee está morto.

    Sim, exatamente o que eu quero dizer.

    Fiona olhou para ela confusa; então disse: Oh, eu falei muito alto? Meu xale ficou preso.

    Você devia ficar escondida no arbusto do outro lado da estrada até que eu a chamasse.

    Eu estavaescondida em um arbusto.

    Não onde eu lhe disse para se esconder.

    Sim, mas eu estava preocupada com você.

    Preocupada comigo? Agora, por que você estava preocupada comigo?

    Ele é um homem grande, Grace.

    Grace enfiou um dedo no peito dele Esse idiota? Ach! Ela se virou e cruzou os braços demonstrando desgosto. A Escócia seria uma terra melhor com um McNab a menos.

    Não era com ele que eu estava preocupada, Grace, mas com você.

    Comigo?

    Sim. Você gritou tão alto que eu ouvi você com meu ouvido direito.

    Eu gritei como se estivesse assustada? Eu? Hah! Eu nunca faria isso! Grace acenou com a mão no ar como se sua garganta não estivesse rouca e dolorida, como se ela não tivesse berrado quando caiu. Você não precisa se preocupar comigo. O sangue de guerreiros antigos corre pelas minhas veias. Verdadeiro e corajoso. Eu sou a neta do laird.

    Eu pensei que você tinha quebrado alguma coisa.

    Quase. Eu o joguei... para fora de sua sela. Ela riu. Mas Fiona não estava rindo.

    Não se preocupe comigo. Olhe aqui. Eu peguei um McNab. Grace olhou para ela. Eu prometo a você. Nada vai dar errado desta vez.

    Fiona olhou para Grace como se ela tivesse acabado de prometer que ia voar até a lua.

    Ele é um McNab, Fiona. Olhe para a manta xadrez que ele está usando.

    Sim. Eu posso ver que ele é um McNab. Eu não estou duvidando disso. Eu acredito que você acha que tudo vai ficar bem. Mas há uma grande diferença entre o que você pensa, Grace, e o que realmente acontece. A expressão de Fiona ficou sombria. Eu vejo problemas chegando.

    O único problema que vem chegando se chama McNab, Grace respondeu, depois tentou se levantar.

    Algo a parou e ela caiu de volta em seu peito com um baque! Sua manta estava presa embaixo do imbecil. Ela estendeu a

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