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Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho: A história da dualidade, da escuridão e da ousada salvação
Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho: A história da dualidade, da escuridão e da ousada salvação
Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho: A história da dualidade, da escuridão e da ousada salvação
E-book169 páginas1 hora

Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho: A história da dualidade, da escuridão e da ousada salvação

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Sobre este e-book

Existe uma história mais antiga que o próprio tempo e que segue viva nas nossas memórias celulares. Ela é a base na qual todas as outras verdades repousam, é a origem dos opostos, ilumina a realidade das trevas em nosso ser e relata os esforços hercúleos feitos em nosso favor. Este livro conta essa história.

IdiomaPortuguês
EditoraJill Loree
Data de lançamento27 de jul. de 2016
ISBN9781370513055
Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho: A história da dualidade, da escuridão e da ousada salvação
Autor

Jill Loree

A neatnik with a ready sense of humor, Jill Loree’s first job as a root-beer-stand carhop in northern Wisconsin was an early sign that things could only get better.She would go on to throw pizzas and bartend while in college, before discovering that the sweet spot of her 30-year sales-and-marketing career would be in business-to-business advertising. A true Gemini, she has a degree in chemistry and a flair for writing. Her brain fires on both the left and right sides.That said, her real passion in life has been her spiritual path. Raised in the Lutheran faith, she became a more deeply spiritual person in the rooms of Alcoholics Anonymous, a spiritual recovery program, starting in 1989. In 1997, she was introduced to the wisdom of the Pathwork, which she describes as “having walked through the doorway of a fourth step and found the whole library.”She completed four years of Pathwork Helpership training in 2007 followed by four years of apprenticing and discernment before stepping into her full Helpership in 2011. She has been a teacher in the Transformation Program offered at Sevenoaks Retreat Center in Madison, Virginia, operated by Mid-Atlantic Pathwork, where she also led marketing activities for over two years and served on the Board of Trustees.In 2012, Jill completed four years of kabbalah training in a course called the Soul’s Journey, achieving certification for hands-on healing using the energies embodied in the tree of life.Not bad for a former pom-pom squad captain who once played Dolly in Hello Dolly! She is now the proud mom of two adult children, Charlie and Jackson, who were born and raised in Atlanta. Jill Loree is delighted to be married to Scott Wisler, but continues to use her middle name as her last (it’s pronounced loh-REE). In her spare time she enjoys reading, writing, yoga, golf, skiing and hiking, especially in the mountains.In 2014, she consciously decoupled from the corporate world and is now dedicating her life to writing and teaching about spirituality, personal healing and self-discovery.Catch up with Jill at www.phoenesse.com.

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    Ressuscitando o Cristo na Prática do Caminho - Jill Loree

    Introdução

    Uma emocionante onda de espiritualidade tem atravessado o planeta nesta virada do milênio. Ao mesmo tempo, muitas pessoas têm reagido de maneira bastante negativa aos fanáticos religiosos e pontos fracos da religião organizada. Então, muitos de nós acabam se refugiando em workshops, retiros de meditação e em algum best-seller de algum mestre espiritual. E, ao fazermos isso, jogamos fora o bebê com a água do banho.

    O Guia do Pathwork esclarece que o que está por trás de tudo isso é a Consciência Crística, portanto, não me parece que Jesus esteja de fora desses acontecimentos. Mais do que isso, me parece que Ele tem uma grande responsabilidade pelo que está acontecendo todo o tempo. Em verdade, eu acredito que há um dedinho—se não toda a mão—Dele nessa onda de espiritualidade que tem se espalhado por toda a Terra. Mas nós nos perdemos pelo caminho e não conseguimos perceber isso. Perdemos a capacidade de avaliar devidamente Sua parte nessa história.

    Eu posso reconhecer isso. Eu me perdi algumas vezes. Comecei minha vida como cristã, indo a uma igreja luterana, cantando no coro. Lá pelos meus vinte e poucos anos, quando me encontrei na minha primeira reunião dos Alcoólicos Anônimos, percebi que havia me tornado um sistema de crenças ambulante acerca de foi-Deus-quem-disse-se-vira. Bem, eu realmente acreditava que Deus existia. Mas também acreditava que havia sido Ele quem criara o mundo e, em seguida, nos dissera: Vá!. E tivemos de nos virar, desde então.

    Passei a próxima década absorvendo uma espiritualidade que me falava profundamente à alma. Nas reuniões do AA, eu ouvia coisas do tipo: Existe um vazio do exato tamanho de Deus em nossa alma. Isso era algo no qual eu realmente podia acreditar. Sentia um grande vazio, e nada do que havia tentado, até aquele momento, podia preenchê-lo.

    Foi, então, que uma mudança espiritual e tanto aconteceu em mim. Uma abertura. Uma verdadeira e enorme receptividade tornou-se real para mim. Todo esse universo da espiritualidade começou a se desdobrar, e eu, a ler livros e ouvir áudios de mestres espirituais atuais. Carolyn Myss e Barbara Brennan foram as primeiras. Em seguida, os ensinamentos do Pathwork. Eu havia sido iluminada. Estava ardendo no fogo. Totalmente arrebatada.

    Quando somos tomados por uma paixão, queremos apresentar o nosso caminho a todos aqueles que conhecemos e amamos. Assim, eu comecei a compartilhar o que estava descobrindo com vários amigos e colegas. Não me incomodava muito com o fato de eles não estarem sendo tocados por todo esse conhecimento da mesma maneira que eu.

    Até que, um dia, fiquei perplexa, sem reação, quando um amigo me perguntou: Então, onde é que Jesus se encaixa nisso tudo?.

    O melhor que eu podia fazer era reconhecer que não tinha a menor ideia. Nenhum palpite. Era expressamente proibido falar de Jesus nas reuniões do AA—o que era algo até tranquilo para mim. Contudo, nas obras espirituais que eu estava lendo, ninguém mencionava nada a Seu respeito, também. Desse modo, simplesmente O deixei de lado; não sabia mais o que fazer com isso.

    Conforme os anos passavam, eu me encontrava cada vez mais alinhada com os ensinamentos do Guia (a fonte dos ensinamentos que são detidos pela Fundação Pathwork). Depois de cinco anos de estudos, me inscrevi para o treinamento de quatro anos para me tornar uma Helper (pessoa que ajuda outras a se curarem e crescerem espiritualmente através da sabedoria do Guia).

    Dentre suas 258 palestras, apenas um punhado delas é dedicado, especialmente, ao tema Jesus Cristo. Todavia, elas existem! Porém, são pouco utilizadas e estão fora do foco de estudos. Afinal, havia tantas outras para estudarmos e com as quais trabalharmos—e nós mergulhávamos fundo nessas outras leituras.

    No entanto, volta e meia eu indagava aos meus colegas do Pathwork: E Jesus?. Alguns me encaravam com olhares vazios; outros, que também desejavam saber mais sobre o que o Guia ensinara sobre Jesus, respondiam: Boa pergunta!. Entretanto, ninguém me dava uma resposta.

    Em vista disso, numa Páscoa, um Pathworker bastante experiente fez a sugestão de lermos a série de palestras do Guia que narra a origem, a estrutura, a evolução da humanidade e do planeta Terra e, principalmente, o papel que Jesus Cristo desempenhara nisso tudo. Alguém resumiu todas elas num único texto de dez páginas. Nós ainda tínhamos muito o que digerir, mas...Santo Deus! Aquilo foi poderoso!

    Ao ler e reler a história da cosmologia condensada—a cada ano e por vários anos—minha percepção de que Jesus precisava entrar nos círculos espirituais foi sendo fortalecida. Então, quando eu fiz um mergulho profundo nas sessões de Perguntas & Respostas do Guia, classificando-as por tema e tornando-as disponíveis em um website, essa percepção ficou ainda mais nítida e firme.

    Portanto, este livro é a minha tentativa de compartilhar os ensinamentos do Guia sobre a história da humanidade e da Terra, o que aconteceu ao longo do caminho, e como Jesus Cristo se encaixa nesse Plano de Salvação Divino.

    Prepare-se para expandir sua mente e suas crenças. Porque o que você está pensando não é o que você está pensando.

    Neste livro, eu espero fazer justiça aos ensinamentos do Guia. Também me esforcei para oferecê-los de maneira resumida e leve. Se posso acrescentar-lhes um pouco de leveza, à medida que avançamos, por que não? Afinal de contas, este caminho pode ser, sobretudo, suave.

    E, finalmente, eu o(a) convido a ler as palavras originais do Guia sobre Jesus, assim como todos os seus ensinamentos, que estão disponíveis gratuitamente na internet:

    www.pathworkbrasil.com.br | Palestras do Guia Pathwork

    Devo avisá-lo(a), porém, de que são muitos e, às vezes, você poderá se sentir como se estivesse andando numa floresta. No entanto, se perseverar, sem dúvida entrará em ressonância com a verdade desses ensinamentos eternos, e novas trilhas se abrirão na sua caminhada espiritual.

    Para quem gosta de uma abordagem mais fácil:

    www.pt.phoenesse.com | Ensinamentos do Guia Pathwork nas palavras de Jill Loree, criado para facilitar o acesso.

    www.pt.theguidespeaks.com | Sessões de Perguntas & Respostas

    É minha esperança que, com essa releitura, você se sinta edificado(a), inspirado(a) e, mais ainda, grato(a). Que possa sentir gratidão pelo que Jesus fez e continua fazendo por nós. E gratidão ao Guia Pathwork, por ter-nos oferecido uma versão da história de Jesus e do Plano de Salvação que faça tanto sentido.

    Eu acrescento, ainda, minha gratidão à Eva Pierrakos, que não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente. Foi ela quem dedicou sua vida para que o Guia tivesse um instrumento através do qual pudesse falar e, ao fazê-lo, ofertar-nos um presente tão precioso.

    – Jill Loree

    Parte I: O jeito que as coisas são

    1

    O bom Deus solícito

    O livre-arbítrio é um tema que gera confusão para muitas pessoas. Por isso, algumas delas caem na armadilha da dualidade isto-ou-aquilo.

    Existem a Porta Número Um: as pessoas não têm livre-arbítrio absoluto, e tudo depende da sorte ou do destino; a Porta Número Dois: nós temos o livre-arbítrio, e tudo é consequência disso; e a Porta Número Três: é possível que alguns eventos sejam decididos pelo livre-arbítrio, enquanto outros não são.

    Não seria divino saber o que é realmente verdadeiro?

    Para alguém que crê apenas numa única existência—a presente—fica difícil aceitar que escolhemos: onde vamos nascer; se seremos do sexo feminino ou masculino; ou, ainda, quando, onde e como morreremos. Também lhe é quase impossível enxergar um plano maior, quando alguns imprevistos começam a acontecer em sua vida. Essa é a Porta Número Um.

    Mas, para alguém que sente, sabe e vivenciou a verdade da Lei de Causa e Efeito e da Reencarnação, essa crença não faz nenhum sentido. Essa pessoa tem consciência de que existe um plano maior. E de que, embora tenhamos livre-arbítrio, podemos ter as asas cortadas, temporariamente, devido a fatores determinados por nós mesmos em nossas vidas anteriores—ou, até mesmo, devido a escolhas anteriores nesta vida presente. Isso acontece como efeito de causas que nós mesmos colocamos em movimento. Essa é a Porta Número Dois.

    Eis um exemplo: digamos que alguém seja um assassino. Essa pessoa cometeu um crime contra Deus e contra a lei humana. Então, é julgada e colocada na prisão. Porém, digamos que ela tenha amnésia e não consiga se lembrar do que fez. Mesmo sendo informada a respeito desse delito praticado, ainda assim, dele está esquecida. Isso, todavia, não altera o fato de que cometeu um crime.

    Para o prisioneiro, essa sentença parecerá um bocado injusta, de fato. Ele não se recorda das ações passadas; no entanto, elas ocorreram. Essa pessoa não pode relacionar o efeito à causa. E essa prisão é uma criação da Lei de Causa e Efeito, posta em movimento pelo seu próprio livre-arbítrio mal utilizado. Não importa quanto tempo levará—nesta ou em outra vida—a colheita do que foi semeado irá acontecer.

    Uma pessoa que não consegue mais perceber a Lei de Causa e Efeito agindo em sua própria vida, a partir do que semeou com a sua vontade, acabará descobrindo, cedo ou tarde, que não avança tanto quanto poderia. Isso acontece porque a velocidade de seu progresso depende de seu livre-arbítrio. Quem se deixa levar pela correnteza precisa reencarnar várias vezes para superar ou realizar algo e acaba vivenciando a mesma situação repetidas vezes, submetido ao carma (ação e reação).

    Uma outra pessoa, porém, que reconhece essas verdades básicas, tira suas próprias conclusões e passa a tomar decisões em sua vida levando em consideração o seu progresso espiritual—isso não quer dizer que ela não terá problemas terrenos. Ao

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