Ela vê gente morta
()
Sobre este e-book
Conheça Layla: uma garota que pode ver fantasmas e ajudá-los a fazer a passagem.
Leia mais títulos de Rodolfo Campos
Pague e veja um exorcismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlho vermelho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBloqueio de escritor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasClube dos amantes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAssalto na casa mal assombrada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAcampando no Vale dos Perdidos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma estranha no meio da noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Ela vê gente morta
Ebooks relacionados
Apenas 6 Contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAventuras de Ágata Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMorando Com Um Espírito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNA TRILHA DO MISTÉRIO Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMarina Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDúvidas De Samanta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Visita Final Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Cômico, O Trágico E O Inusitado. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNos Braços Da Morte Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Matador de aluguel Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAtraído pelo caos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGuerra E Paz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIlusório amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Terrores noturnos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRoberta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodos os sonhos do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm palhaço sinistro no meio da noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRelatos Sobrenaturais de Vigias Noturnos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCinco Contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUnião apaixonada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO gato preto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistorinhas Que Ninguém Lê Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO "fim" E Outros Contos Ordinários Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Assassino De Boulevard City Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Suicida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Libertário E Outros Contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPúbere Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAcordando com Jeff The Killer Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEm busca da felicidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTraficada: Diário de uma Escrava Sexual (Portuguese Edition) Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Ficção de Terror para você
Creepypastas: Setealém Nota: 5 de 5 estrelas5/5Drácula Nota: 3 de 5 estrelas3/5A queda da casa de Usher Nota: 5 de 5 estrelas5/5Éden Nota: 3 de 5 estrelas3/5Box Terríveis mestres Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDrácula (Edição Bilíngue): Edição bilíngue português - inglês Nota: 5 de 5 estrelas5/5Lasher: As bruxas de Mayfair Nota: 4 de 5 estrelas4/5O livro maldito Nota: 4 de 5 estrelas4/5Contos Macabros Para Ler Antes De Dormir Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO corvo e outras histórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA volta do parafuso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA rainha dos condenados Nota: 5 de 5 estrelas5/5O medo à espreita e outras histórias Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Gato Preto e Outras Histórias Extraordinárias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBox – H. P. Lovecraft – O Panteão dos Mitos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBox - A ficção científica de H. G. Wells Nota: 5 de 5 estrelas5/5O chamado de Cthulhu e outros contos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu sei o que vocês fizeram no verão passado: Alguns segredos não poderão ser esquecidos... Nota: 3 de 5 estrelas3/5O Escaravelho de Ouro e outras histórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Corvo e outros Contos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos de fadas sombrios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO fim e o começo de todas as coisas Nota: 5 de 5 estrelas5/5A menina mais fria de Coldtown Nota: 4 de 5 estrelas4/5Histórias de Horror Brasileiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoturno: o lado oculto da alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA pata do macaco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Possessão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO vampiro Armand Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Ela vê gente morta
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Ela vê gente morta - Rodolfo Campos
Prólogo
Será que devia fazer alguma coisa?
Pensava a mulher ouvindo seu marido estuprar a filha no quarto ao lado.
Até quando agüentaria aquele terror?
A menina só tinha treze anos... Onde aquilo iria parar?
Mais uma noite de gritos, de dor, sabendo que um monstro forçava uma penetração dolorosa em sua própria filha.
Não suportava mais o semblante de ódio dela, toda vez que cruzava com os pequenos e tristes olhos da menina, seu coração gelava.
Sua filha a culpava por tudo aquilo.
Mas seu marido era violento, se contasse a polícia, ele seria capaz de matá-las...
Moravam em um sítio distante da cidade, não havia vizinhos a quem recorrer, nem telefone. Ele não a deixava sair de casa, batia nela caso o desobedecesse.
— Por favor pai, para, para! – pediu a menina em prantos mais uma vez.
Olhando uma imagem da Vigem Maria no criado mudo, a mulher, já fora de si, resolveu agir: pegou na cozinha uma faca de cortar carne e entrou no quarto para matar seu marido.
Só que ele era mais forte e lhe agarrando pelos braços, a levou para fora do quarto e fechou a porta.
A menina estuprada continuou deitada na cama, nua, chorando, ouvindo os gritos de sua mãe morrer.
E depois tudo ficou escuro.
Parte 1
Alguns anos depois...
No centro da cidade, tudo normal.
Era meio dia e as pessoas corriam para o almoço, menos Layla.
Ela tinha mais coisa para fazer do que almoçar.
Essa garota tinha dezenove anos, luzes no cabelo e rosto com sardas. Ela nem gostava de passar batom.
A única coisa que fazia era pintar as unhas de violeta. Tudo isso mesclava com sua saia jeans e a pequena blusa preta.
Parada diante de um bar, ela vislumbrava o letreiro que dizia: Bem vindo ao Bar do Gordo
.
No balcão um homem de barba branca lia o jornal enquanto o barman roliço olhava para a garota que acabara de entrar como se nunca naquele bar houvesse entrado uma garota ali.
— Coloque um dedo de conhaque pra mim – pediu Layla sentando-se no banco.
Segurando o riso por aquele pedido um tanto quanto surreal, Gordo fez o desejo de Layla.
Ela bebeu tudo de uma vez e ainda bateu o copo no balcão.
— Não vemos muito disso por aí – comentou o velho de barba branca sem tirar a vista do jornal.
— Parece que não acontece muita coisa por aqui – respondeu a garota sorrindo e pagando por sua bebida, Gordo devolveu o troco tentando imaginar com quem a garota acabara de falar, não havia mais ninguém no bar a não ser os mosquitos.
— Semana