Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Ela vê gente morta
Ela vê gente morta
Ela vê gente morta
E-book42 páginas32 minutos

Ela vê gente morta

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Conheça Layla: uma garota que pode ver fantasmas e ajudá-los a fazer a passagem.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de fev. de 2017
ISBN9781370007332
Ela vê gente morta

Leia mais títulos de Rodolfo Campos

Relacionado a Ela vê gente morta

Ebooks relacionados

Ficção de Terror para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Ela vê gente morta

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Ela vê gente morta - Rodolfo Campos

    Prólogo

    Será que devia fazer alguma coisa?

    Pensava a mulher ouvindo seu marido estuprar a filha no quarto ao lado.

    Até quando agüentaria aquele terror?

    A menina só tinha treze anos... Onde aquilo iria parar?

    Mais uma noite de gritos, de dor, sabendo que um monstro forçava uma penetração dolorosa em sua própria filha.

    Não suportava mais o semblante de ódio dela, toda vez que cruzava com os pequenos e tristes olhos da menina, seu coração gelava.

    Sua filha a culpava por tudo aquilo.

    Mas seu marido era violento, se contasse a polícia, ele seria capaz de matá-las...

    Moravam em um sítio distante da cidade, não havia vizinhos a quem recorrer, nem telefone. Ele não a deixava sair de casa, batia nela caso o desobedecesse.

    — Por favor pai, para, para! – pediu a menina em prantos mais uma vez.

    Olhando uma imagem da Vigem Maria no criado mudo, a mulher, já fora de si, resolveu agir: pegou na cozinha uma faca de cortar carne e entrou no quarto para matar seu marido.

    Só que ele era mais forte e lhe agarrando pelos braços, a levou para fora do quarto e fechou a porta.

    A menina estuprada continuou deitada na cama, nua, chorando, ouvindo os gritos de sua mãe morrer.

    E depois tudo ficou escuro.

    Parte 1

    Alguns anos depois...

    No centro da cidade, tudo normal.

    Era meio dia e as pessoas corriam para o almoço, menos Layla.

    Ela tinha mais coisa para fazer do que almoçar.

    Essa garota tinha dezenove anos, luzes no cabelo e rosto com sardas. Ela nem gostava de passar batom.

    A única coisa que fazia era pintar as unhas de violeta. Tudo isso mesclava com sua saia jeans e a pequena blusa preta.

    Parada diante de um bar, ela vislumbrava o letreiro que dizia: Bem vindo ao Bar do Gordo.

    No balcão um homem de barba branca lia o jornal enquanto o barman roliço olhava para a garota que acabara de entrar como se nunca naquele bar houvesse entrado uma garota ali.

    — Coloque um dedo de conhaque pra mim – pediu Layla sentando-se no banco.

    Segurando o riso por aquele pedido um tanto quanto surreal, Gordo fez o desejo de Layla.

    Ela bebeu tudo de uma vez e ainda bateu o copo no balcão.

    — Não vemos muito disso por aí – comentou o velho de barba branca sem tirar a vista do jornal.

    — Parece que não acontece muita coisa por aqui – respondeu a garota sorrindo e pagando por sua bebida, Gordo devolveu o troco tentando imaginar com quem a garota acabara de falar, não havia mais ninguém no bar a não ser os mosquitos.

    — Semana

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1