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A Suicida
A Suicida
A Suicida
E-book212 páginas2 horas

A Suicida

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Sobre este e-book

A Suicida resgata a mais nobre performance do gênero terror, uma história impressionante. Quando Sophia muda-se com sua família para um casarão abandonado onde uma menina a posse de um Magnum 44 assassinou toda sua família e depois se suicidou, coisas estranhas passam a acontecer na casa e, logo eles descobrem que a casa esconde um segredo, um segredo demoníaco de tirar o sono. Sophia terá que agir rapidamente e tentar salvar sua família para não ter o mesmo fim que a suicida teve, será que ela irá conseguir? Será que ela vencerá as forças do mal ou ela será mais uma vítima das forças malignas? O Magnum 44 está carregado e ela tem seis balas, o que ela irá fazer?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de nov. de 2017
A Suicida

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    Pré-visualização do livro

    A Suicida - Ricardo Junior De Amorim

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo um

    Capítulo dois

    Capítulo três

    Capítulo quatro

    Capítulo cinco

    Capítulo seis

    Capítulo sete

    Capítulo oito

    Capítulo nove

    Capítulo dez

    Capítulo onze

    Capítulo doze

    Capítulo treze

    Capítulo quatorze

    Capítulo quinze

    Capítulo dezesseis

    Capítulo dezessete

    Capítulo dezoito

    Capítulo Dezenove

    Capítulo vinte

    Capítulo vinte e um

    Capítulo vinte e dois

    Capítulo vinte e três

    Capítulo vinte e quatro

    Capítulo vinte e cinco

    Capítulo vinte e seis

    Capítulo vinte e sete

    Epílogo

    A Suicida

    "A tendência suicida que resulta da melancolia é

    uma doença e não um pecado satânico".

    Robert Burton

    A Suicida

    "Você pode ter medo dela, você pode se

    esconder debaixo da sua cama, mas não importa o que

    você faça, não importa aonde vá, não importa se você

    está trancado no seu quarto ou debilitado no leito de um

    hospital, a morte sempre estará a sua espera e, — é por

    isso que resolvi encontrá-la primeiro".

    Prólogo

    Era para ser um dia normal, mas a vida dela não

    tinha nada de normal. Ela já estava cansada daquilo, a

    mesma monotonia suportada há meses, ela não agüentava

    mais sofrer, ela não dormia tranquilamente há dias,

    quando não era com ela era com a mãe dela, alguém

    tinha que sofrer, assim era sua vida.

    Todos os dias ele chegava tarde da noite, bêbado

    e se equilibrando pelas paredes, ela o ouvia mexer no

    portão e já se encobria em seu cobertor de medo, ela

    ouvia o grito e o desespero de sua mãe. As brigas a noite

    eram rotina e sempre o mesmo roteiro; primeiro a mãe,

    depois os meninos e por fim ela, – quem ditou as linhas

    deste filme? Ela se perguntava.

    A mãe dela sabia de tudo que se passava com ela,

    mas nunca fez nada para impedir, nunca tomou atitude,

    ela tinha medo, medo dele, medo daquilo que ele era

    capaz de fazer, medo também dele ir embora e nunca

    mais voltar. Como ela poderia continuar assim? Ela não

    entendia o que se passava na cabeça da mãe dela por

    ainda não ter o deixado, ele era um monstro cruel e

    perverso.

    Ele batia nelas, batia em seus irmãos, ele

    espancava sua mãe e ela nunca fazia nada, ela não

    agüentava mais aquilo, ela não queria fazer mais parte

    daquele roteiro de filme de terror, não queria esquentar

    sua cama a noite quando sua mãe estivesse dormindo, ela

    não aspirava ser sua bonequinha para sempre, ela sentiu

    que deveria fazer alguma coisa – ela fez.

    Correu até o quarto dele na gaveta da cômoda e

    pegou uma caixinha que continha um objeto muito

    pesado, ela procurou pelas chaves para abrir o cadeado,

    mas ela não encontrou, ela revirou as roupas dele sem

    que sua mãe percebesse, ela sentiu sua presença cada vez

    mais perto e se não agisse de imediato poderia ser sua

    última noite respirando.

    Ela remexeu em toda aquela bagunçada, por fim

    encontrou um jogo de chaves, ela o ouviu abrir a porta da

    sala e dando aqueles gritos; certamente ele estava bêbado

    e drogado, ela foi rápida abriu a caixinha e pegou o

    Magnum 44 um revólver de seis tiros, ela o recarregou

    rapidamente e o destravou, ela ouviu seus passos na

    escada, mas antes que ele pudesse subir ela foi ao seu

    encontro, àquela força maligna tomou posse de si e

    mudou todo seu ser, ela já não estava no controle, ele

    estava.

    — Veio me encontrar boneca?

    Plaf... Plaf... Plaf...

    Ela atirou três vezes e o viu cair se segurando na

    barra de segurança da escada.

    — Descanse no inferno, disse ela.

    Ela deu conta de si e não sabia se o que tinha feito

    era o certo, mas ela não estava muito afim para saber, ela

    subiu e a mãe dela havia acordado com aqueles barulhos

    de tiro, ela veio correndo ver o que havia acontecido.

    — Ah meu Deus! O que você fez?

    — O que eu deveria ter feito há muito tempo.

    Ela mirou na cabeça de sua mãe e atirou sem

    piedade, poderia ver ódio em seus olhos, ela estava sendo

    dominada por uma força oculta bem maior que ela, ela se

    direcionou para o quarto de seus irmãos e olhou para eles

    dormindo na mesma cama juntos, ela lembrou que ela

    tinha uma vida miserável e eles também, então ela

    resolveu poupar a desgraça deles, ela atirou em cada um.

    Nisso ela pode escutar o alvoroço que acontecia

    ao redor de sua casa, pelo visto a vizinhança havia

    acordado e ninguém sabia o que estava acontecendo, eles

    viram o portão aberto e resolveram entrar, mas a porta

    estava fechada, eles gritaram pelos pais dela, mas ela não

    disse nada, muitas vezes ela precisou de ajuda e eles não

    vieram ajudar, quantas vezes sua mãe sofreu e eles pouco

    ligaram, agora era tarde para dar uma de bom samaritano.

    Ela colocou o revólver na cabeça, fechou os olhos

    e disparou contra si, ela escutou o click do gatilho por

    três vezes, não havia munição, ela tinha que ser rápida,

    aquelas pessoas estava quase arrombando a porta de sua

    casa e isso não era bom, ela correu até a despensa

    procurou pela caixa de ferramentas, ela achou um baú

    velho, mas que tinha uma corda e aquilo serviria bem, ela

    subiu na cadeira amarrou a corda na madeira do teto, fez

    um nó e colocou no pescoço, ela subiu na mesa e se

    soltou.

    Ela ficou se agonizando por um minuto

    arranhando o pescoço querendo puxar a corda, aquilo era

    típico de qualquer suicida, mas ela não estava a fim de se

    safar, mas era instinto tentar sobreviver, ela estava quase

    se sufocando, alguns minutos a mais e ela estaria morta,

    mas a corda se soltou e ela caiu no chão, ela ouviu

    aqueles homens tentando arrombar a porta de todo jeito,

    ela não tinha tempo a perder e aquela força diabólica que

    estava nela queria vê-la morrer a todo custo.

    Ela pegou sua navalha, da qual ela já era bem

    íntima e ela cortou seus pulsos, ela sentiu uma dor

    terrível, ela correu para o terceiro andar e caminhou rumo

    à janela, ela já havia perdido muito sangue e estava muito

    fraca, não se livraria da morte dessa vez, ela subiu na

    janela e todos lá embaixo gritaram para ela não fazer

    aquilo, suas mãos corriam sangue como mina d’água e,

    ela olhou para eles e os imprecou e imprecou quem

    ousasse tomar sua casa nas mais formas arrepiantes de

    profanação, ela começou a ficar bem fraca, suas vistas

    escureceram e ela sentiu seu corpo estremecer, ela já não

    poderia ouvir mais nada, ela não conseguiu se segurar,

    ela caiu e, do que restou foi uma brisa fria sobre seu

    corpo na queda.

    Doze horas depois havia muita gente no local, a

    polícia já havia investigado tudo e, muita coisa naquela

    casa eles haviam arquivado como documento sigiloso,

    ninguém tocou no assunto e ninguém soube dizer o que

    havia acontecido. Por outro lado, o jornal da cidade

    naquele dia não seguiu com coerência nas reportagens,

    ele omitiu os assassinatos, omitiu as entrevistas policiais

    e omitiu todo interrogatório até as notícias que

    aconteceram naquele dia, todavia a única coisa que ele

    não omitiu e que virou reportagem exclusiva daquele dia

    foi o – suicídio de Suellen Swanson.

    Dez anos depois...

    "Eu não acreditava em demônios até descobrir

    que o conto de fadas era real"

    Nossa história de terror começa com uma casa

    sendo leiloada pela prefeitura municipal de Santana do

    Manhuaçu uma cidadezinha no interior de Minas gerais.

    Era um casarão antigo de três andares que ficou

    abandonada por dez anos, não se sabe direito o motivo

    pelo qual a casa estava em leilão e não se sabe também

    por que ficou tanto tempo abandonada, mas logo iríamos

    descobrir.

    Do que me lembro foi que meu pai Louis chegou

    com um jornal e mostrou o anúncio da casa, aquilo era

    fascinante; um imenso casarão antigo sendo anunciado

    por um preço muito abaixo do valor de custo era um

    terço mais barato, a casa estava saindo quase de graça,

    podendo dizer assim.

    Nós não tínhamos muita escolha, as contas de luz,

    água e internet estavam atrasadas e a qualquer hora

    poderíamos dormir no escuro e com sede sem contar que

    o aluguel sempre atrasava e em algum momento

    estaríamos no olho da rua, meu pai economizou muito,

    mesmo assim, ainda tivemos que esperar um ano para

    que pudéssemos comprá-la, meu pai ficou muito feliz

    quando seu lance foi único e foi arrematado por ele, era

    como se ele estivesse livrado de um fardo nas costas, nós

    também comemoramos muito – casa nova, vida nova, era

    tudo que eu, meu irmão, minha mãe e minhas irmãs mais

    novas queriam.

    No começo soou bem estranho uma casa naquele

    preço ficar um ano a espera de um comprador, mas como

    a situação estava difícil para todo mundo, a crise

    brasileira havia afetado não só a classe alta como também

    a classe baixa achamos aquilo bem normal, nós fizemos

    as malas e dizemos adeus a nossa velha cidade de Santa

    Barbara e estacionamos o carro bem em frente a uma

    casa velha na Rua 7.500, próximo ao centro da cidade,

    era uma rua mais escura e estreita com pouca

    movimentação e poucos vizinhos próximos, um grande

    arvoredo em frente chamava a atenção de todos que

    passavam por perto.

    Nossa recepção não foi muito calorosa como

    imaginava, mas estava bom, tinha me livrado daqueles

    cobradores batendo a porta todo dia e daquele calor

    infernal, não teria nada com o que se preocupar a não ser;

    os ruídos estranhos pela casa, as vozes vindo do além, a

    imagem dela aparecendo no espelho, os pesadelos

    freqüentes e seus passos perdidos e espalhados pela casa

    conseguindo fazer todos a minha volta morrerem de

    medo, mas o que ela queria de verdade eram a morte de

    minha mãe, meu pai e meus irmãos, inclusive eu, Sophia

    Leblanc.

    Capítulo um

    Era cinco da tarde quando chegamos numa

    minivan que meu pai havia comprado há bem tempo,

    nossa família era bastante grande e uma minivan era tudo

    que precisávamos Johnny era mais velho que eu pouca

    coisa ele tinha um ano a mais, ele completaria dezessete e

    eu já tinha feito dezesseis, minhas duas irmão tinham

    entre dez e doze, Mollie tinha dez e Jodie doze, elas eram

    a cara da minha mãe pele clara e cabelos negros, por

    outro lado, eu e meu irmão não nos parecíamos nada com

    minha mãe, nós herdamos todo traço genético de meu

    pai, olhos claros, pele clara e cabelos loiros, o meu loiro

    era bem claro jaó do Johnny se misturava com um tom

    mais escuro.

    Dois caminhões pararam em frente nossa minivan

    com as malas e nossos pertences, a primeira coisa que

    havia feito foi procurar por Belga nossa pastora alemã,

    ela era linda, tinha uns quatro anos, já era bem formada e

    bem corpulenta, seus pelos eram bem brilhosos e ela era

    bem cuidada, sempre que podia eu a levava no pet shop.

    Bastou apenas o motorista do caminhão abrir a

    porta traseira do caminhão de mudanças que ela saltou

    encima de mim, nossa relação era muito especial era

    como mãe e filha, eu a amava muito e ela amava a mim.

    Nós abrimos o portão e entramos, com certeza aquele

    seria o lugar ideal para Belga, visto que, antes

    morávamos em apartamento e criar cachorro naquelas

    condições era bem complicado, era vizinho amolando a

    paciência, o dono do apartamento todo dia brigando

    dizendo que era proibido animal, mas a nova casa parecia

    o lugar ideal, um grande quintal para que ela pudesse

    correr a vontade, ficar livre, ali poderia jogar as coisas

    para ela buscar e não haveria ninguém brigando ou

    discutindo e ligando no meio da noite para fazê-la parar

    de latir.

    Pegamos o chaveiro e abrimos a porta da frente da

    casa, no bolo do chaveiro havia vários tipos de chaves,

    uma para cada porta, a casa era imensa, nós testamos

    todas de canto a canto, mas sobrou uma, pensamos ser

    uma chave reserva, mas ela não se encaixou em nenhuma

    porta, meu pai não importou, para ele aquela chave não

    deveria ser dali, ela era diferente de todas as outras, era

    uma chave Gorge negra bem antiga por isso ele acreditou

    que colocaram ali por engano.

    Nós desfazemos as malas e fomos arrumar aquela

    bagunça, minha mãe Abbie precisaria de toda a ajuda

    possível e tudo certamente sobraria para mim. Meu irmão

    ajudou a descarregar o caminhão enquanto eu e minhas

    irmãs nos encubemos de colocar tudo no devido lugar,

    tudo estava bem favorável, a casa estava bem empoeirada

    e precisava de uma geral, mas nada que não pudéssemos

    dar um jeito.

    Peguei um pano, um esfregão e, um baldo com

    água e comecei esfregando pela sala, minhas irmãs

    queriam ajudar, porém elas mal sabiam limpar casa, pedi

    que elas arrumassem os andares de cima, desta forma,

    elas não ficariam no meu caminho. As duas subiram e

    começaram a fazer aquela bagunça lá encima, o chão da

    casa era de tábuas e fazia um barulho colossal, qualquer

    coisa que se chocasse contra o chão causaria um baque

    enorme.

    Quando estava limpando as escadas eu notei que

    havia umas manchas secas e meio mofadas na parede, eu

    não sei o que era, até tentei limpar.

    — Passa detergente que sai tudo, disse Abbie.

    — Eu sei mãe, não precisava falar, eu me viro.

    Eu peguei o detergente e joguei no local, era na

    parte de baixo da parede quase rente a escada, eu olhei e

    havia mais por quase toda parede, era como se tivessem

    passado alguma coisa ali, ou alguém quisesse se segurar

    na parede e acabou arranhando ela toda aquilo era

    estranho e confuso.

    Eu ouvi as meninas gritando lá encima e corri

    assustada para

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