Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O Manual da Depressão para Escritores
O Manual da Depressão para Escritores
O Manual da Depressão para Escritores
E-book72 páginas39 minutos

O Manual da Depressão para Escritores

Nota: 5 de 5 estrelas

5/5

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Se você é um(a) escritor(a) vivendo com depressão, pode ser que você não saiba para onde se virar. Há dias em que a depressão devora as suas palavras e você se encontra incapaz de trabalhar. As pessoas dizem que você não está só. Então por que parece que você está? O Manual da Depressão para Escritores inclui atividades específicas para lhe ajudar a atravessar os dias de escuridão e ideias praticar para lhe ajudar a seguir em frente com os seus negócios na escrita mesmo quando você acha impossível escrever.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento1 de jun. de 2018
ISBN9781547519682
O Manual da Depressão para Escritores

Relacionado a O Manual da Depressão para Escritores

Ebooks relacionados

Bem-estar para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de O Manual da Depressão para Escritores

Nota: 5 de 5 estrelas
5/5

1 avaliação1 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Eu encontrei, por um acaso, esse livro chamado "Manual da Depressão para Escritores".Percebi que ele me ajudou muito a compreender e lidar com dia-a-dia da depressão, principalmente a parte prática que falta nos livros de psicologia. Gostaria por isso de recomendá-lo. A autora se chama Giselle Renarde, ela é uma escritora canadense que lida com a depressão há anos. Tudo no livro tem a ver com a experiência de alguém que sofre com o problema, não é só "a opinião dos especialistas". A linguagem é bem leve (com toques de humor), vai direto ao ponto e traz dicas práticas pra todo mundo que sofre de depressão (não só escritores). Essas dicas vão desde atividades como jardinagem até lavar a louça, só que de um jeito que me fez experimentar e olhar com outros olhos pra certas coisas absolutamente banais e que na verdade ajudam muito a levar o dia.

Pré-visualização do livro

O Manual da Depressão para Escritores - Giselle Renarde

Se você é um(a) escritor(a) vivendo com depressão, pode ser que você não saiba para onde se virar. Há dias em que a depressão devora as suas palavras e você se encontra incapaz de trabalhar. As pessoas dizem que você não está só. Então por que parece que você está?

Como uma autora com depressão crônica, Giselle Renarde criou esse livro como forma de chegar até outros escritores com esperança nas mãos. O Manual da Depressão para Escritores inclui:

atividades específicas para lhe ajudar a atravessar os dias de escuridão

ideias praticar para lhe ajudar a seguir em frente com os seus negócios na escrita mesmo quando você acha impossível escrever,

tudo escrito em um tom pessoal, acessível e sincero.

O Manual da Depressão para Escritores foi escrito para você, com amor, cuidado e encorajamento.

Índice

Índice....................................................................................................................................2

Introdução...........................................................................................................................3

Socorro! Eu estou deprimido(a)!..............................................................................6

Socorro! Eu não consigo escrever!....................................................................32

Epílogo............................................................................................................................44

Introdução

Por que eu escrevi esse livro

––––––––

Há alguns anos atrás, eu estava sentada na sala-de-estar da minha avó, com a minha irmã, a minha mãe e, claro, a própria vovó. Naquele dia, a minha avó havia contado à minha irmã e a mim um segredo de família que estava enterrado tão profundamente que nós nunca havíamos escutado mais do que um sussurro a respeito.

O segredo de família envolvia violência doméstica e doença mental. Envolvia os irmãos da minha mãe sendo retirados da custódia de seus pais, divididos, e temporariamente colocados em orfanatos, instituições, e um predecessor do atual ‘foster care’[1].

A minha mãe nunca havia nos contado que ela esteve sob os cuidados do foster care’ enquanto criança. Se a minha avó não houvesse trazido aquilo até aquele dia, eu tenho certeza de que a minha irmã e eu nunca saberíamos a respeito. No que tocava a minha mãe, aquela era uma memória que ela preferiria esquecer. Como ela colocou, O que aconteceu no passado não guarda influência com o presente. Mamãe não ficou feliz com o fato da vovó nos ter contado aquilo.

Nós estivemos por tempo demais sem falar sobre essas coisas minha avó disse. Já estamos há quase sessenta anos fingindo que essas coisas nunca aconteceram.

E então a minha avó me trouxe para dentro da conversa dizendo Giselle teve a ideia certa quando decidiu frequentar um terapeuta na universidade. Ela precisava conversar com alguém, então ela o fez. Essa é a forma saudável de lidar.

A minha mãe ficou lívida. Ela disparou, Nunca mais mencione a terapia da Giselle novamente!

Eu olhei em volta da sala. Estavam apenas nós quatro, e toda nós sabíamos que eu havia estado severamente deprimida quando era uma jovem adulta. Eu perguntei à minha mãe, Por que você não quer que ela fale sobre a minha terapia? Isso não é um segredo. Não é algo que me envergonha.

Minha mãe rebateu, Bom, você deveria se sentir envergonhada!

A sala ficou em silêncio – aquele tipo de silêncio pesado que senta sobre o seu peito, tornando difícil se respirar.

Por que ela deveria se sentir envergonhada? minha avó perguntou. Ela precisava de ajuda e ela conseguiu ajuda. Isso é admirável, se você quer saber.

Não, não é, minha mãe disse. Quando você sai dizendo que está deprimida, que você está na terapia, quem todos vão culpar? A mãe! Todos vão pensar que é a minha culpa.

Quem é todo mundo? a minha irmã perguntou. São apenas nós quatro nessa sala e todas nós sabemos.

A minha mãe disse, Eu não quero falar sobre isso.

E isso basicamente encerrou toda a conversa.

Embora eu não ache que essa é uma atitude saudável, eu consigo entender a defesa temerosa da minha mãe. Se senti algo, foi tristeza por ela. Talvez ela nunca

Está gostando da amostra?
Página 1 de 1