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É por você
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E-book175 páginas2 horas

É por você

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Sobre este e-book

O romance, o suspense e a ação continuam.

Mais de 100.000 leitores leram esta saga.

Nicolás Bellpuig, o milionário europeu lindo de matar tem tudo. As mulheres são incapazes de resistir ao seu corpo atlético e seu sorriso solto. Entretanto ele só quer uma mulher, a Susy. Uma mulher que o encantou com seus olhos tristes e repletos de desesperança, mas que o fez vibrar como nenhuma jamais tinha conseguido.

A Susy não espera muito da vida. A sorte foi lançada faz anos e agora não pode mais continuar sonhando com o que nunca terá.

Ambos vão descobrir que o amor é capaz de atravessar os mares e continuar vivo com a mesma intensidade com a que os seus corações batem dentro do peito.

Ela o ama, mas deve fugir para Buenos Aires para salvá-lo, e ali estará envolvida com uma trama de tráfico de mulheres que vão fazer com que ela conheça o medo e o desespero em sua própria pele.

Ele a ama demais para deixá-la partir.

Poderia o Nico salvá-la de um destino tão perigoso? O romance terá um final feliz ou será uma das tantas desgraças pelas quais Susy terá pela frente?

Somos nós mulheres capazes de nos arriscar e apostar tudo em uma única jogada ou o medo, a culpa e a sociedade têm a última palavra?

As histórias contidas nesta série de narrativas são pérolas de romance, paixão e amor que você pode ler e ir descobrindo de forma independente.

É por você é o segundo livro da Saga Infidelidades

Outros livros de Romances Contemporâneos com uma forte dose de amor, ação e aventuras:

Saga infidelidades


Livro 1: Depois de você ( Susana, Oscar y Nico)
Livro 2: É por você ( Susana y Nico)
Livro 3: A Custódia do seu coração (Matías e Azul)
Livro 4: Jogo de Paixões (Lucas e Carmen)
Livro 5: Desculpe, eu me apaixonei (Carlos e Barby)
Livro 6: Presa a um sentimento (Matías e Azul)

Serie Stonebridge

Livro I: Tesouro oculto 

O que fazer quando os segredos devem continuar ocultos, mas o amor não permite que nos esqueçamos deles?

Livro II: Os dias que nos faltam

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento7 de abr. de 2018
ISBN9781547522187
É por você

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    É por você - Diana Scott

    Estou aqui

    Mais um dia

    Acabou o que era

    Você querendo ou não

    Albert e o perigo

    Velhas feridas

    Laços de sangue

    Sem você eu não consigo

    Minha querida Buenos Aires

    À caçada da raposa

    Impossível não te amar

    Nunca deixarei de te amar

    É por você

    Epílogo

    Estou aqui

    —Essa chuva não vai parar nunca?

    —Mas em Madrid Nunca chove!

    —Mas querida, parece que São Pedro resolveu chorar e bastante...

    —Por favor, Yoli, não vamos falar de lágrimas e tenta encontrar um lugar para estacionar ou vamos terminar ensopadas até os ossos— disse Mía, a melhor amiga de Susy.

    —Sabemos em qual quarto ele está? — Mía repetiu isso umas cinquenta vezes desde que saíram de casa, mas Susy não parasse de repetir a mesma pergunta. Sua amiga não tinha conseguido assumir a situação. Nico estava na UTI na área de traumatologia e o prognóstico para não variar, como sempre, era particular.

    —Sala quatro. Só podem entrar uns cinco minutos e não mais que uma pessoa— Mía respondeu outra vez— Albert está nos esperando.

    O silêncio no elevador era sombrio. Nem o gênio e a malícia de Yoli foram capazes de dar o ar da graça e oferecer um pouco de luz em meio às trevas.

    A bruma do temor e o desconsolo cada vez mais fortes, se apoderavam dos seus sentimentos como o medo mais covarde.

    —É por esse corredor aqui, em frente dos elevadores. Estive aqui quando morreu a avó do Manolo.

    —Yoli!— respondeu uma Mía alterada.— Por favor, não é hora de se lembrar da morte.

    —Sinto muito, não percebi. Susy, desculpa— respondeu chateada.

    —Não foi nada, Yoli— Susy a desculpou, enquanto pegava na sua mão para poder caminhar com um pouco mais de segurança. Suas pernas estavam trêmulas. Tinha certeza que o coração ia explodir, porque não era normal que martelasse naquele ritmo.

    A cabeça de Susy parecia ter se rachado quando despertou do desmaio originado pela notícia do acidente de Nico; e ainda que tivessem se passado mais de quarenta e oito horas, não conseguia se recuperar.

    Traumatismo craniado com ruptura do fêmur direito e clavícula esquerda— contou o seu irmão por telefone — as lesões em geral não pareciam tão graves, mas a batida na cabeça foi muito forte e o que era pior, Nico não acordava.

    Os médicos comentaram que era preciso mantê—lo sedado por mais algumas horas e assim garantir que não houvessem lesões cerebrais graves, ou pelo menos isso era o que ela conseguiu entender, porque quando os seus pulmões deixam de respirar e o sangue deixa de fluir, é bastante complexo entender esses complicados diagnósticos médicos.

    —É aqui, mas o Albert não está. Deixa eu ver...

    —Mía, porque não liga para ele— foi um comentário perdido já que Mía já tinha aberto a porta e enfiado metade do corpo para dentro da sala. —Aqui não tem ninguém.

    —Vazia? Está vazia? Meu Deus, não...—sussurrou enquanto lágrimas brotavam sem controle dos lindos olhos azuis de Susy.

    —Espera por favor, tem que ter uma explicação— Yoli estava alterada— Mía, por favor, solta essa maldita porta e liga para o celular do Albert. Agora!

    —Sim...sim...— as mãos tremiam tanto que não era capaz de encontrar o celular na bolsa.

    —Mía, por favor— disse a Yoli enquanto tentava acalmar a Susy.

    —Está aqui. Pronto! Estou ligando.

    —Bom. Calma, Susy, por favor. Está tudo bem. Se fosse algo ruim teriam nos avisado. Não chore, amiga, por favor...

    —Não atende— o medo de Mía era mais que evidente. Algo estava errado.

    Yoli era a mais forte das três. Poderia se dizer que às vezes até um pouco grossa, mas este não era o momento de tirar conclusões sobre o seu caráter, que estava a flor da pele. Sentiu que tinha que atuar e assim o fez.

    —Chega de lágrimas! Vamos ver o que está acontecendo aqui. Vou até o balcão de informações ver se alguém sabe alguma coisa do Nico. Mía, fica aqui com a Susy, até que se acalme.

    Mía assentiu com um movimento de cabeça.

    Susy secou as lágrimas em um lenço de papel que levava apertado na mão.

    —Vou com você. Não quero ficar aqui sem fazer nada.

    —Vamos nós três— gritou a Mía com os nervos aflorados.

    —Está bem. Vamos nós três. Acho que é no corredor da esquerda. Sim, olhem as placas, é por ali.

    As três andavam com passos apressados até o corredor que mostrava uma placa de cor azul com letras brancas Balcão de Informações.

    —Sim, senhora! Repito mais uma vez, quero saber do paciente do quarto quatro da UTI que não está mais lá— Yoli estava esquecendo dos bons modos e costumes ensinados pelas amigas.

    —E eu disse que o sistema caiu. Preciso que espere que eu reinicie o computador.

    —Mas está faz mais de dez minutos reiniciando esse computador— Yoli resmungava apoiando as mãos sobre a mesa— Não tem uma pessoa que possa nos informar? Por favor!

    —Não senhora, é aqui mesmo e precisa esperar que o programa se abra. E por favor, espere atrás da linha branca.

    —Mas que linha!— Yoli olhou sem encontrar a linha e querendo internar na UTI outra paciente no lugar do Nico.— Não acha que se abriria mais rápido se parasse de falar com telefone com a sua amiga do quinto andar?

    —Não é minha amiga do quinto andar, são do departamento de informática e se quiser, o livro de reclamações está ali! Estou de plantão faz mais de vinte e quatro horas seguidas trabalhando e mais de quinze anos neste...— não terminou de falar porque Yoli pulou em cima da mesa dela e respondeu com veemência:

    —Não me importa um caralho a sua vida difícil; ou olha esse computador agora mesmo e diz para a sua amiga o que ela quer ou te juro que terminamos as duas numa cela da polícia civil, que está a duas ruas daqui, e com as mãos algemadas... e sim, será melhor que não me pergunte como sei que está a dois quarteirões— respondeu orgulhosa enquanto descia da mesa empurrada pelo braço da Mía.

    A recepcionista ficou pálida.

    —O... o programa... já abriu.

    —Graças a Deus, parece um milagre, menos mal, assim economizamos a visita ao delegado— respondeu Yoli enquanto piscava para as suas amigas.

    —Deveria ser internada— sussurrou a recepcionista.

    Yoli esboçou um sorriso no canto da boca. Adorava ser a durona do grupo e muito mais se isso era capaz de aliviar a dor de sua amiga.

    —Sr. Nicolás Bellpuig, 36 anos, 1,85.

    —Sim, o lindo de morrer. Pode nos dizer o que aconteceu com ele?

    As três se olharam estranhando que essas palavras tenham saído da boca da tão educada Susy.

    —Por favor. Não aguento esperar mais— e agarrou a cabeça com ambas as mãos.

    —Aqui diz que estava com fortes convulsões. Os ferimentos da cabeça demonstraram um tipo de lesão...

    Susy caiu na cadeira. Não queria ouvir mais. As forças a abandonaram.

    —Mía... Mía! Desculpa, esse hospital tem uma cobertura horrível.

    —Dany?— voltou a olhar o corredor. — É o Dany!— gritou para que a Susy a ouvisse.

    —Albert me disse que viesse até a recepção encontrar com vocês. Oi, Susy?— o irmão de Nico se abaixou para cumprimentá—la.

    — O que houve?— foram as únicas palavras que Susy conseguiu pronunciar.

    — Como? — Dany olhou as três e logo compreendeu a situação.

    —Nada, tudo bem. Nico está bem melhor. A noite acordou com uma forte dor de cabeça, mas seus pensamentos eram tão coerentes que os médicos decidiram transferi—lo de quarto. Continua sedado, mas os médicos dizem que não corre mais perigo.

    Susy começou a chorar nos braços da Mía. Pela primeira vez em três dias as lágrimas eram de esperança. Nico estava bem. Seu amor, o único homem que amava, mas com quem nunca poderia viver esse amor estava vivo. Nada importava. Nico ficaria bem. Vivo, era isso que importava.

    —Enfim... vendo que estas duas não nos apresentam— esticou a cara e ofereceu um par de sonoros beijos em Dany— Oi, sou a Yoli, amiga dessas choronas.

    —Dany. Sou o irmão mais novo d Nico e acho que o causador das lágrimas. Meninas, sinto muito— Dany estava chateado— Sai do quarto assim que o Albert me pediu que viesse encontrá—las, mas acho que com tantos corredores e placas de siga o letreiro amarelo, agora siga o verde, que me perdi—Dany sorriu sem entusiasmo.

    Não precisa pedir desculpas, só nos assustamos. Podemos vê—lo?

    —Sim, vamos. Minha mãe e o Albert estão ali.

    —Susy, como você está?

    —Oi, Albert— Susy se sentia incomodada com a situação. Não sabia exatamente como seria recebida pela família depois de ter terminado o relacionamento com Nico da forma que o fez.

    —Oi, querida, como está?— o pai de Nico a abraçou como se fosse o seu pai e não o de Nico.

    Que bom são os braços de um pai em momentos assim— pensou com melancolia.

    —Muito bem, senhor.

    —Enric, por favor. Acho que senhor me faz parecer mais velho do que sou—respondeu divertido.

    —Enric, sim claro. Preciso vê—lo. Quero dizer que gostaria de vê—lo— Susy não sabia nem como se chamava.

    —É claro, mas está dormindo.

    Os sedativos que lhe deram são muito fortes. O médico nos explicou que vai ficar assim pelo menos por mais alguns dias, até que recobre a consciência aos poucos.

    —Não vou incomodar. Por favor, gostaria de vê—lo, ainda que esteja dormindo... por favor— Susy baixou o olhar tentando não despir demais a sua alma.

    —Entendo— e sem perguntar mais, o pai deixou o caminho livre para ela.

    —Mas pai, se Nico estiver acordado... acho que não vai gostar...

    —Querido Dany, você nunca se apaixonou. A inexperiência e a juventude não te deixam ver claramente as coisas.

    —O que quer dizer? — Dany olhou o irmão mais velho como se o pai tivesse perdido a razão.

    —O que o papai quer dizer é que as vezes os homens somos muito idiotas para ver o que todos os outros são capazes de ver, mas acho que o nosso irmão está tão apaixonado que não foi capaz de esperar e ver o que tinha na frente dele.

    —Esperar o quê? Albert, te entendo menos ainda que o papai.

    —Depois te explico outra hora, estou muito cansado para pensar— e pegou o Dany pelos ombros se distanciando da porta— Por que não vamos tomar um café com estas lindas senhoritas? Todos nós precisamos— comentou Albert sorridente— passamos a noite acordados.

    —Sim, por favor— respondeu Yoli— preciso de uma dose de cafeína.

    —Eu preciso de um chá de camomila— Mía tinha chegado no limite de seu controle.

    —Então camomila e café para todos — Enric foi na frente. Por minha conta.

    Susy ficou congelada assim que fechou a porta e viu Nico na cama.

    Ali estava o Nico. Seu amor.

    Seus lindos olhos verdes estavam fechados e seu corpo descansava de barriga para cima. Um lençol fino cobria seu corpo nu até um pouco mais que a cintura.

    Estava pálido, com olheiras, e coberto de vendas, mas estava ali, vivo.

    Graças a Deus.

    Só era capaz de se lembrar dos últimos dias como uma agonia constante. Sem saber dele, sem ser capaz de conhecer exatamente o seu estado de saúde. Todos comentavam que era grave, ou pior. Albert viajou pessoalmente para o Nepal para trazer o seu irmão para ser cuidado no melhor hospital de Madri. A espera tinha sido eterna e a falta de informação ainda pior.

    Desde que soube do acidente, não foi capaz de falar, de comer... de... viver.

    A única coisa boa

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