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Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista: Miúdas Terríveis, #4
Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista: Miúdas Terríveis, #4
Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista: Miúdas Terríveis, #4
E-book146 páginas1 hora

Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista: Miúdas Terríveis, #4

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Sobre este e-book

Finalmente, Sandy parece ter recuado na sua intimidação a Remmy. Ela está numa missão para ajudar Remmy a encaixar -se no "grupo popular" da escola. Para começar ... esta foi uma mudança bem-vinda para Remmy. Afinal, morar com uma meia-irmã que te odeia não é fácil!
Sandy faz uma lista para Remmy. Uma lista de como ser “fixe”. Remmy trabalha na lista de 7 regras para miúdas populares. Ao longo do caminho, ela descobre que algumas das regras são boas, enquanto outras são desastrosas!

Meninas entre 9 e 12 anos vão adorar essa nova história de Miúdas Terríveis. É cheio de drama, dilemas e, no final, Remmy percebe que ser fiel a si mesma é sempre a melhor política.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2020
ISBN9781547528752
Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista: Miúdas Terríveis, #4

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    Miúdas Terríveis - Livro 4 - A Lista - Katrina Kahler

    Capítulo Um – Somos amigas?

    Era final de tarde, mas o céu estava tão escuro que parecia estar-se a meio da noite. Remmy estava sentada na cama com um livro da escola na mão, mas estava sempre a olhar pela janela. A chuva batia contra o vidro e havia uma certa calma nesse bater que ela sabia que era provável intensificar-se em breve.

    Bateram à porta, o que a fez desviar o olhar da janela coberta de pingos de chuva.

    Entre, disse, com voz rouca.

    A porta abriu-se e uma Sandy com expressão de cordeirinho entrou no quarto.

    Olá. Ela fez um sorriso recatado.

    Olá. Remmy forçou um sorriso. Parou de respirar e olhou para o édredon.

    Sandy era tão volátil como a tempestade e estava à espera que ela começasse a gritar.

    O céu está tão escuro. Mesmo com as luzes acesas, o meu quarto parece tão sombrio, disse Sandy.

    Pois está, murmurou Remmy.

    Sandy dirigiu-se à prateleira dos livros de Remmy e passou um dedo pelas lombadas dos livros. Remmy observava-a com os olhos bem alerta, pronta a reagir se Sandy fizesse alguma coisa de mal.

    Sandy retirou a mão dos livros, virou-se e sorriu para Remmy.

    Bem, estava a pensar, disse ela, ao rodar uma mecha de cabelo no dedo, Amanhã, devíamos ir dar uma corrida pela marginal, desde que a tempestade já tenha passado.

    Fez-se um silêncio estranho até Remmy finalmente se lembrar de voltar a respirar. Pôs a mão no colar e esperou que Sandy subitamente começasse a rir. Mas isso não aconteceu.

    Então, o que achas?, perguntou Sandy.

    Hum, sim, murmurou Remmy. Uma corrida era... fixe.

    Remmy não achava que fosse gostar de correr e não gostava de Sandy, mas, sendo colocada assim perante a situação, fazia-a sentir-se em pânico. Além disso, de certeza que Sandy não seria tão má?! Tinha de lhe dar outra oportunidade; afinal, viviam na mesma casa e andavam na mesma escola. As coisas seriam tão mais simples se elas se dessem bem. Será que era possível?

    Ótimo. Tomamos o pequeno-almoço mais tarde, aí por volta das nove e meia, depois, apanhamos o autocarro.

    OK, parece-me... bem.

    É, não é?, sorriu Sandy. Adoro correr numa manhã depois de uma tempestade. O ar é tão fresco.

    Caminhou para a porta e pôs a mão no puxador.

    Então, até amanhã. Fez um aceno.

    Sim, até amanhã.

    Sandy fechou a porta atrás de si e deixou Remmy sozinha com os seus pensamentos. Olhou pela janela. A chuva tinha aumentado de intensidade e batia agora com força contra a janela. Esperava que a chuva continuasse toda a noite e pelo dia seguinte para não ter de ir correr com Sandy.

    Olhou para o pulso já curado e dobrou os dedos. Se ainda estivesse partido, usá-lo-ia como desculpa para escapar da corrida. Deporto e Sandy, duas das suas coisas menos favoritas combinavam.

    Desviou o olhar da janela e, de novo, para o livro. Ainda assim, a sua mente estava ocupada com pensamentos sobre Sandy e o que ela estaria a preparar.

    Remmy acordou ao som dos pássaros a chilrear do lado de fora da janela. A tempestade tinha passado e o sol voltara. Relutantemente, saiu da cama e arrastou-se para a casa de banho. A mudança no tempo significava uma coisa, que teria de ir correr com Sandy.

    Vestiu um par de leggings pretas e um top verde curto. Olhou por si abaixo para observar a escolha de roupa e soltou um suspiro. Prendeu o cabelo com uns ganchos e amarrou a parte de trás num rabo-de-cavalo enquanto descia as escadas.

    Sandy já estava na cozinha, sentada ao balcão do pequeno-almoço, a comer umas panquecas de mirtilo. Sorriu a Remmy e meteu uma grande garfada de panqueca na boca.

    Remmy sorriu-lhe de volta. Sandy estava a usar quase o mesmo tipo de roupa, mas com um top azul. E o seu cabelo também estava amarrado num rabo-de-cavalo.

    Sentou-se ao lado de Sandy e olhou para a mãe, que estava a cantarolar enquanto fazia as panquecas.

    Estão quase prontas, Remmy. A mãe sorriu-lhe.

    Obrigada, mãe.

    Sandy, queres mais?

    Sim, por favor, Janice. Ela sorriu.

    Uns minutos depois, Janice pôs um prato cheio de panquecas cobertas de molho à frente delas.

    Obrigada, mãe. Remmy espetou o garfo numa panqueca e colocou-a no seu prato.

    Sim, obrigada, Janice. As tuas panquecas são as melhores. Sandy picou uma com o seu garfo e transferiu-a para o seu prato.

    Já soube que vocês as duas vão correr. Janice sorriu. Agora que a tempestade passou, está um dia maravilhoso. Só não te esqueças de pôr muito protetor solar para não te queimares.

    Sandy não conseguiu esconder o seu sorriso afetado ao morder a sua panqueca.

    Está bem, mãe. Remmy corou.

    Ambas acabaram o pequeno-almoço e foram apanhar o autocarro para a marginal. Nenhuma delas falou muito durante a viagem e Remmy estava a começar a arrepender-se de ter concordado com aquilo. Pior, em breve, ia andar a correr em público.

    Sweet Lips não era um local para muitas corridas por ser uma cidade pequena e montanhosa. Remmy não gostava de desporto, mas nunca tinha tido a oportunidade. Dizia a si própria que até era capaz de gostar.

    Começaram com uns exercícios de aquecimento. Sandy mostrou-lhe como alongar os músculos da coxa e da barriga da perna.

    Vamos começar com uma corridinha para aquecer, disse Sandy, pondo um braço para trás das costas e esticando-o com o outro braço.

    Ah, ok, murmurou Remmy.

    Tentou copiar Sandy no movimento, mas teve dificuldade em juntar os dois braços atrás das costas.

    Sandy pôs os braços para baixo e Remmy imitou-a, aliviada por poder parar de os alongar.

    Começaram a correr ao lado uma da outra. Remmy gostou de sentir a brisa do mar a roçar contra a sua face e de ver os surfistas e os patinadores a passar rapidamente por ela. Achou que correr era relaxante e gostou de observar o azul cristalino do mar.

    ––––––––

    Podemos aumentar um bocadinho o ritmo?, perguntou Sandy.

    Claro, replicou ela.

    Ao esforçar-se por correr mais depressa, sentia o coração bater mais forte no seu peito e o sangue a fluir pelas pernas. Gostava destas sensações. Faziam-na sentir viva.

    O oceano era um borrão passando rapidamente por ela, tal como as pessoas que passavam. Ainda assim, Remmy continuou a correr. Sandy bateu-lhe no ombro e ela voltou-se para olhar para ela.

    Pode...mos....parar?, perguntou, quase sem fôlego.

    Remmy acenou com a cabeça e parou. Sandy curvou-se e arquejou e Remmy reparou que algumas mechas do cabelo de Sandy estavam coladas à sua cabeça com o suor.

    Sandy abriu caminho até ao juro da marginal

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