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Histórias da sabedoria do povo: Um novo modo de refletir sobre os valores
Histórias da sabedoria do povo: Um novo modo de refletir sobre os valores
Histórias da sabedoria do povo: Um novo modo de refletir sobre os valores
E-book99 páginas57 minutos

Histórias da sabedoria do povo: Um novo modo de refletir sobre os valores

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Sobre este e-book

A obra contém 42 histórias da sabedoria popular, apresentadas de maneira breve e agradável à leitura. No final de cada uma delas, algumas questões que podem servir de roteiro para uma conversa a respeito das lições de vida nelas sugeridas. Em uma sociedade que aprecia e supervaloriza a forma, a rapidez e a reflexão imediata, explica a autora, um livro de histórias da sabedoria popular é uma resposta prazerosa e enriquecedora. Esse estilo literário não propõe categoricamente uma verdade, mas trabalha com a imaginação, sensibilidade e muitas vezes nos emociona, nos surpreende, comunicando lições de vida com simplicidade e sabedoria.
IdiomaPortuguês
EditoraPaulinas
Data de lançamento30 de ago. de 2012
ISBN9788535631494
Histórias da sabedoria do povo: Um novo modo de refletir sobre os valores

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    Histórias da sabedoria do povo - Carmen Seib

    Carmem Seib

    Histórias da sabedoria do povo

    Um novo modo de refletir sobre os valores

    www.paulinas.org.br

    editora@paulinas.com.br

    Apresentação

    Em uma sociedade que aprecia e supervaloriza a forma, a rapidez, a reflexão imediata, um livro de histórias da sabedoria popular é uma resposta prazerosa, agradável e enriquecedora a todos os leitores.

    Esse estilo literário não propõe categoricamente uma verdade, mas trabalha com imaginação, sensibilidade e muitas vezes nos emociona, nos surpreende, ao comunicar lições de vida com simplicidade e sabedoria.

    Após cada história, são sugeridas algumas reflexões a serem trabalhadas em grupo, que servem como gancho para incentivar valores e provocar atitudes de vivência.

    Por fim, gostaria de agradecer a cada uma das pessoas que, mesmo no anonimato, continuam enriquecendo a humanidade com sua sabedoria e experiência de vida.

    O mito da caverna

    Imagine um grupo de pessoas que habita o interior de uma caverna subterrânea. Estão todas de costas para a entrada e acorrentadas pelo pescoço e pelos pés, de modo que só conseguem ver as paredes.

    Atrás delas, existe uma fogueira, diante da qual se deslocam figuras com formas humanas; com isso, são projetadas algumas sombras na parede da caverna. Assim, a única coisa que os habitantes podem ver é esse estranho teatro penumbroso.

    Por viverem presas naquele local, as pessoas acreditam que as sombras são a única coisa que existe no mundo.

    Suponha que um dos habitantes da caverna consiga se libertar da prisão. Pela primeira vez, ele verá o mundo como realmente é, não apenas de forma difusa, como no interior da caverna. Agora ele pode andar livremente e gozar dessas maravilhas.

    Mas os demais habitantes da caverna o preocupam. Então ele decide voltar, para contar-lhes as maravilhas que viu. Quando lhes relata suas experiências no mundo externo, seus companheiros não acreditam. Por serem extremamente radicais e inflexíveis, eles apontam a parede da caverna, dizendo que somente aquilo é real.

    Ao final, por não aceitarem a boa notícia do companheiro, eles o matam e, ainda, justificam seu ato alegando que ele enlouqueceu por ter saído da caverna.

    Troca de ideias

    Atualmente, quais são as cavernas existentes na sociedade?

    Façam uma relação de pessoas batalhadoras que conseguiram ultrapassar todos os limites e, com isso, tornaram-se vencedoras.

    A lição do fogo

    Certa ocasião, um membro de determinado grupo, ao qual prestava serviços com regularidade, abandonou as atividades sem nenhum aviso. Ao constatar sua ausência, o líder decidiu visitá-lo.

    Na noite em que o líder foi procurá-lo, fazia muito frio. Quando chegou à casa do ex-membro, encontrou-o sozinho, sentado diante da lareira que aquecia todo o ambiente.

    Por suspeitar da razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder e o levou para perto da lareira, onde ficou à espera das recriminações.

    O líder, porém, acomodou-se confortavelmente no local indicado e não disse nada. No pesado silêncio, ambos apenas contemplavam a dança das chamas em torno da lenha ardente.

    Passados alguns minutos, afastou cuidadosamente um pedaço de lenha, o mais incandescente de todos, para o lado. Então tornou a sentar-se, silencioso.

    O anfitrião observava tudo, fascinado e silencioso. Aos poucos, a brasa da lenha solitária foi diminuindo. Após uma tênue fagulha, o fogo se extinguiu.

    Em pouco tempo, a lenha, que antes havia sido uma profusão de calor e luz, transformara-se em um escuro, frio e inerte pedaço de carvão.

    Até aquele momento, com exceção do cumprimento inicial, nenhum dos dois havia trocado uma palavra sequer.

    Antes de sair, o líder pegou novamente o pedaço de carvão inerte e o recolocou no meio do fogo. Em poucos minutos, alimentado pela luz e pelo calor, transformou-se novamente em brasa.

    Quando ele chegou à porta para partir, o anfitrião disse:

    – Obrigado por sua visita e pelo belíssimo sermão. Saiba que estou voltando ao convívio do grupo.

    Troca de ideias

    Comentem a decisão de se retirar de um grupo quando surgem dificuldades. Qual é a melhor atitude a ser tomada quando isso ocorre?

    O que deve ser feito para que os problemas de relacionamento sejam solucionados?

    O valor de uma saudação

    Todos os dias, um pobre idoso entrava na igreja, de onde saía poucos minutos depois. Um dia, o sacristão perguntou-lhe por que ficava tão pouco tempo na igreja.

    – Rezo – respondeu o idoso.

    – Mas é estranho que consiga rezar tão depressa – disse o sacristão.

    – Bem, como não sei rezar aquelas orações compridas, eu apenas entro na igreja e falo: Oi, Jesus! Eu sou o Zé e vim visitar você. Embora seja somente uma rápida saudação, tenho certeza de que ele me ouve.

    Alguns dias depois, o idoso sofreu um acidente e foi internado em um hospital; na enfermaria, passou a influenciar positivamente todos os doentes. Desde então,

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