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Dicas práticas de comunicação: Boas ideias para os relacionamentos e os negócios
Dicas práticas de comunicação: Boas ideias para os relacionamentos e os negócios
Dicas práticas de comunicação: Boas ideias para os relacionamentos e os negócios
E-book230 páginas2 horas

Dicas práticas de comunicação: Boas ideias para os relacionamentos e os negócios

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Sobre este e-book

Há anos os conhecimentos no campo da comunicação têm sido ignorados por empresários, gestores e profissionais de RH. Do topo organizacional à base operacional acontecem falhas na circulação de informações que afetam o trabalho, o clima das empresas, a qualidade da produção e o atendimento. As disfunções da comunicação interna (entre os colaboradores) podem afetar a entrega e o relacionamento com o público final, os consumidores. Com uma linguagem descontraída, despretensiosa, interativa e de fácil leitura, o livro não intenciona ser técnico nem científico, mas um guia básico de consulta que busca inspirar as pessoas nas resoluções dos problemas que enfrentamos do cotidiano de trabalho.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de set. de 2014
ISBN9788599519479
Dicas práticas de comunicação: Boas ideias para os relacionamentos e os negócios
Autor

Marcos Gross

Desde 2001 Marcos Gross é diretor da consultoria McGross Ltda., onde desenvolve cursos, palestras e soluções corporativas por meio de diagnósticos e projetos customizados para empresas de diversos segmentos, dentre elas a Alta Volkswagen, a Folha de São Paulo e o Itaú Cultural. Graduado em Comunicação Social pela FAAP, o autor é Doutor em Ciências pela USP, mestre em Linguagem (UMESP) e especialista em Gestão Comunicacional pela ECA-USP. Marcos também publicou ¨Dicas Práticas de Comunicação: boas ideias para os relacionamentos e para os negócios¨ pela editora Trevisan, bem como mais de 80 artigos como colunista do “Carreira e Sucesso” do site da Catho. Para maiores informações, visite seu site: www.mcgross.com.br.

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    Dicas práticas de comunicação - Marcos Gross

    comunicação!

    O psicólogo norte-americano Abraham Maslow entende que as pessoas são movidas por necessidades universais ao longo da vida. Não importa onde você nasceu e qual é sua origem étnica, religiosa ou cultural, você vai sempre precisar de alguém ou de algo para viver ou sobreviver.

    Diariamente precisamos de alimentos, que abasteçam nossos organismos, de um abrigo (segurança), que nos proteja dos perigos do mundo, do carinho e do afeto das pessoas ao redor, dos cuidados com nossa autoestima e da busca pela autorrealização.

    Maslow quis dizer que somos carentes por natureza. Que possuímos vazios que somente podem ser preenchidos quando contatamos outras pessoas que podem nos ajudar a suprir essa lacuna. Recorremos sempre aos outros, pois sabemos que não somos autossuficientes, conscientes de que – de maneira solitária – não podemos produzir tudo o que precisamos para viver neste planeta.

    A economia se movimenta porque existem trocas entre os diversos atores. Temos necessidades e desejos que são supridos com serviços, produtos e experiências ofertados por outras pessoas. Eis a razão da existência de tantos profissionais, empresas, instituições e ONGs (organizações sem fins lucrativos).

    O psicólogo poderia ter proposto, com seu modelo, mais uma motivação humana: a necessidade de comunicação.

    O universo está se comunicando o tempo todo. Quando respiramos, testemunhamos a troca de oxigênio e gás carbônico entre os seres e as plantas. Toda vez que o coração realiza os movimentos de sístole e diástole, ele faz intercâmbios que possibilitam que o sangue circule pelo organismo e garanta nossa existência.

    As estrelas e galáxias emitem luzes nos confins do cosmos e transmitem mensagens que são interpretadas e analisadas pelos cientistas na Terra. A polícia científica trabalha com pistas, sinais e indicadores deixados pelos criminosos nas cenas dos delitos. Em toda parte, há mensagens nos organismos e na natureza.

    O ato de se comunicar – segundo os dicionários – está relacionado diretamente a duas palavras-chave: transmissão e contato.

    A realidade contemporânea é cruel com aqueles que não trocam ou se recusam a se comunicar. Nas vezes em que não intercambiamos nossas ideias, fechamos as portas e janelas para as pessoas, perdendo oportunidades de expansão, descoberta e crescimento. Podemos ficar estagnados, defasados e deslocados.

    Em um mundo onde somos dependentes econômica e socialmente, existe a necessidade de trocar, conectar e compartilhar as mais diversas experiências de vida com alguém.

    Sem a possibilidade de contato entre os grupos, a sociedade adoece e entra em colapso, porque o ato da troca é fundamental para a continuidade da vida. Não estamos somente falando da sobrevivência da espécie, mas também de empregabilidade, de redes de contato (network) e de fechamento de negócios.

    Países isolados, que se negam a participar do comércio exterior, perdem divisas e empobrecem seus povos, já que não adquirem mercadorias imprescindíveis à sua sobrevivência e serviços essenciais dos quais são extremamente dependentes.

    Nas corporações, líderes segregados nas suas torres de marfim podem desarticular equipes inteiras de trabalho quando não compartilham conhecimentos com grupos de outros níveis organizacionais. Famílias que não dialogam podem se distanciar e esfriar o relacionamento. Até os ermitões isolados nas montanhas do Himalaia trocam com a natureza e, ao meditarem, podem conversar com si mesmos.

    Quando não enviamos ou recebemos alguma mensagem de alguém, ficamos com a sensação de exclusão – de estarmos fora da rede ou de nos sentirmos seres completamente fora de conexão. A necessidade de se comunicar pode se transformar em ansiedade de intercâmbio de informações, uma vez que milhões de pessoas não suportam a solidão (ausência de trocas).

    Nos dias atuais, em busca de contato, há uma urgência para usar e checar mensagens no celular/computador/tablet, assistir à TV, ouvir a voz do locutor no rádio, postar mensagens nas redes sociais (independentemente do teor do conteúdo) e conversar com nossos animais domésticos. Um dia desconectados, sem enviar ou receber sons, palavras, vídeos, fotografias, pode nos levar a um sentimento de perda e segregação.

    O silêncio e o isolamento são insuportáveis no cotidiano. As mídias ao nosso redor se transformaram em nossas companhias, porque nos suprem a mais fundamental das necessidades humanas: a comunicação.

    Comunicar-se significa estar aberto a trocas e criar pontes de contato com mundo.

    Se você quiser que as coisas se concretizem no trabalho e nos negócios, comece a se comunicar com as pessoas: saia do isolamento, fale, converse, escreva, ligue e permita que as pessoas também se conectem a você.

    Como está seu network?

    Atividade interativa

    Na tabela a seguir, assinale um X na coluna de frequência de contato (NUNCA, ÀS VEZES, SEMPRE) que você estabelece com as pessoas (SEU NETWORK). Na última linha, faça a soma de todos os itens assinalados das colunas e analise seu comportamento comunicacional.

    Conclusões: Se a maioria dos itens assinalados foi NUNCA, é melhor começar a sair do casulo; se foi ÀS VEZES, você deve aumentar a dose de contatos; se foi SEMPRE, mantenha o ritmo e amplie sua rede de contatos, que é infinita.

    Fala-se muito de comunicação, do seu poder de transmitir ideias e sensibilizar os outros por meio de palavras, sonoridades e imagens. O sentido da comunicação é afetar nossos interlocutores por meio da persuasão e da transferência de informação.

    As trocas entre as pessoas podem promover mudanças ou reações de quem estiver do outro lado da linha. Do contrário, o ato de se comunicar seria completamente inútil.

    Repare que a palavra COMUNICAÇÃO carrega em sua estrutura a junção das palavras COMUM + AÇÃO. Isso significa que todo o esforço daquele que se comunica é "buscar algo em comum com o interlocutor a fim de provocar no receptor um efeito, impacto e resposta". Se não houver essa convergência de coisas comuns, não ocorrerá a comunicação entre os seres humanos.

    Pertencer a uma COMUNIDADE, presencial ou virtual, significa compartilhar valores, ideais, sentimentos, territórios e raízes que SÃO COMUNS a seus integrantes. Quando uma pessoa diz que pertence à comunidade italiana, significa que ela se sente ligada a outros indivíduos que possuem igualmente laços culturais e ancestrais com a Itália e sua cultura. Podemos pertencer a uma comunidade de apreciadores de vinho, que troca opiniões na internet, ou frequentar uma escola de samba da comunidade de um bairro.

    Ao observar o cotidiano, você notará que as pessoas com quem você se comunica com mais frequência e compartilha suas experiências mais interessantes e agradáveis são aquelas cujos valores, crenças, vontades e interesses são COMUNS a você.

    Você se comunica bem com elas porque, a partir das afinidades entre vocês, é que são estabelecidas as pontes de troca e contato. Um grupo de torcedores ou de religiosos, por mais diferentes que sejam, tem algo em comum nos estádios e templos: eles oram e cantam em nome do mesmo time e de sua crença espiritual.

    O contrário também é verdadeiro: imagine pessoas com quem você tenha dificuldade de relacionamento/comunicação. Os pontos de vista delas são similares ou opostos aos seus? Por quais motivos acontecem os conflitos de relacionamentos entre os casais, sócios e colegas de trabalho?

    Segundo a ciência da comunicação, o atrito se dá porque as pessoas, ao se comunicarem, não reforçam seus laços em comum com os outros, mas destacam e ampliam suas diferenças. À medida que aquilo que é INCOMUM se destaca em um relacionamento, as pessoas se afastam umas das outras, gerando desavenças e rupturas.

    Por mais divergentes que sejam as pessoas, sempre haverá pontos similares que colaboram para a aproximação delas. Em uma preleção em Jerusalém, diante de uma plateia formada por judeus, cristãos e muçulmanos, um governante brasileiro tirou da cartola uma solução que pudesse unir aqueles povos com sérias tensões históricas e religiosas. Citando o patriarca Abraão, figura comum às três religiões, conseguiu se comunicar, agradar e aglutinar uma audiência heterogênea e complexa.

    Um bom comunicador estuda o perfil do destinatário, verificando os pontos em comum que serão explorados no diálogo e minimizando os elementos de tensão que possam gerar atritos entre os interlocutores. Especialistas como Barnard afirmam que a comunicação eficaz depende da cooperação e boa vontade no relacionamento interpessoal. Isso significa que devemos buscar sempre os elementos convergentes com o interlocutor e não amplificar aquilo no qual somos diferentes.

    Com certeza, você conhece engenheiros, médicos e arquitetos competentes. Há anos observando e estudando os grandes comunicadores da humanidade, eu sempre me perguntei o que seria uma pessoa competente em comunicação. Após análises intensivas na área, conclui que os indivíduos que se destacam nesse campo reúnem três importantes requisitos:

    1. TER CONHECIMENTOS DE COMUNICAÇÃO. É fundamental conhecer como funciona as ciências da comunicação, estudar, ler sobre o assunto, observar a troca de mensagens no cotidiano, nos meios de comunicação, propaganda, jornalismo e analisar a forma como as pessoas compartilham informações no trabalho e nos momentos informais.

    2. TER HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO. É importante saber como se comunicar e compreender de que maneira eu posso transmitir com eficiência meu recado às pessoas (fazer, por meio da linguagem, com que os outros entendam com clareza o que eu quero falar).

    3. TER ATITUDES COMUNICACIONAIS. É essencial querer se comunicar com boa vontade, entusiasmo, determinação e firme intenção de intercambiar informações, escutando e passando o recado aos destinatários.

    Inspirado nas pesquisas de Stephen Littlejohn, reuni oito atributos, mencionados a seguir, oferecidos pela comunicação para melhorar o relacionamento entre as pessoas e facilitar nossas atividades pessoais e profissionais. Afinal, para que serve essa tal de comunicação?

    Função 1: Comunicação é intercâmbio e transmissão de

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