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As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas
As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas
As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas
E-book174 páginas4 horas

As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas

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Sobre este e-book

O livro As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas deveria ser o livro de cabeceira dos empresários, professores e alunos dos cursos de Administração e RH, supervisores
e gerentes de gestão de pessoas e todos aqueles que pretendem ou trabalham administrando pessoas.
Esta obra apresenta com clareza, linguagem acessível e de fácil entendimento onde estão as fontes dos problemas que diariamente desafiam a inteligência e paciência dos gestores. Sem a
pretensão de esgotar o assunto, o livro analisa os impactos pessoais e mazelas empresariais que afetam todos os envolvidos na teia pessoas/empresas e mostra as possíveis soluções para as inúmeras barreiras e dificuldades do dia a dia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de jul. de 2016
ISBN9788586261909
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    As Dificuldades e Barreiras Enfrentadas na Gestão de Pessoas - Hamilton Geraldo Correa de Medeiros

    DEDICATÓRIA

    A Deus e ao Senhor Jesus Cristo.

    A minha eterna e dedicada companheira,

    Lecy Aparecida Faccion.

    Aos meus filhos, mãe e irmãos.

    Ao meu pai, Albanito José Correia.

    (In memoriam)

    PREFÁCIO

    A Era Industrial permitiu ao homem o desenvolvimento de suas habilidades de maneira gigantesca, o enriquecimento, compartilhamento de conhecimentos, ampliação dos laços humanos e humanitários, a criação de produção de bens e serviços e sua consequente distribuição, permitindo que a partir daí, as pessoas adquirissem as condições e oportunidades necessárias para que fossem proprietárias desses bens e serviços desenvolvidos e produzidos em larga escala, assim também como proprietárias da sua liberdade de escolha.

    Entretanto, a Era Industrial também permitiu que nuances pessoais fossem conhecidas em uma amplitude maior, na medida em que as individualidades das pessoas passaram a ser observadas por aqueles com quem interagiam diariamente, expondo as suas fraquezas e as debilidades, assim como costumes, medos, desejos, imperfeições, defeitos, enfim, todas as variáveis que permeiam a pessoa e fazem dela um indivíduo.

    Desde então, estudos e mais estudos são realizados no sentido de conhecer e descobrir essas nuances e os remédios para elas, com o firme objetivo de facilitar a convivência interna do indivíduo com seus medos, paixões, desejos, sonhos, frustrações. E ainda no século XXI continuamos nessa busca, e por mais que aconteçam desenvolvimentos tecnológicos que facilitem a vida humana, e avanços medicinais que intentam prolongar a vida e permitem uma sobrevivência mais digna e feliz, o ser humano continua a apresentar todas as variáveis que a individualidade permite.

    Todas as tecnologias disponíveis podem melhorar a condição de vida, mas jamais irão modificar a individualidade humana. Para isso, é necessário o desenvolvimento do homem através do conhecimento, e para se obter conhecimento é necessário que se tenha educação.

    Agradeço imensamente ao professor doutor Marcos Cobra pela colaboração e incentivo.

    Agradeço ao amigo Etsugi Tsutisumida pela intensa colaboração no desenvolvimento deste trabalho, pela amizade de longos anos.

    A revolução de uma nação começa com a revolução na educação de sua população.

    INTRODUÇÃO

    Mais de trinta anos de trabalho, sendo mais de vinte destes anos dedicados à gestão e administração nas mais diversas áreas da prestação de serviço, e atualmente na área industrial, permitiu o acúmulo de uma fantástica bagagem de conhecimentos, experiências, alegrias, comemorações, e a certeza de ter colaborado para o sucesso e promoção profissional e pessoal de diversas pessoas, mas também o acompanhamento muitas histórias de decepções e frustrações.

    O que sempre esteve presente durante todos estes anos foi o contato direto com pessoas, com os mais diversos temperamentos e desejos, anseios e necessidades, gentileza e educação, sorrisos e lágrimas. Também encontrei pessoas no âmbito profissional que demonstravam ter somente a necessidade de trabalhar para a sua sobrevivência. Os demais predicados relacionados, não os tinham ou ficavam depositados em casa, pois, nunca foram demonstrados para os colegas ou companheiros de labuta.

    Todos estes anos de trabalho e acúmulo de experiências, aliados a longos períodos de estudos, pesquisas e desenvolvimento, permitiram intensas observações, infinitas intervenções, intermináveis reuniões, discussões acaloradas, pilhas de folhas com anotações, agendas com pautas de reuniões e problemas para serem solucionados, que foram responsáveis por inúmeras noites maldormidas, assim como também um intenso desejo de compartilhar tudo isso com pessoas que estejam envolvidas com o desenvolvimento, administração e gerência de outras pessoas no seu dia a dia, e que também vivem e convivem com os mais diversos temperamentos e desejos, anseios e necessidades, gentileza e educação, sorrisos e lágrimas. E não importa onde você esteja, sempre irá encontrar pessoas com esses predicados.

    Este livro As dificuldades e barreiras encontradas na gestão de recursos humanos é o resultado de tudo que vi e vivi nestes anos de dedicação à gestão e administração de equipes multifunções. Equipes estas compostas por engenheiros, médicos, professores, operadores de máquinas, profissionais de limpeza, bombeiros hidráulicos, eletricistas, operadores de estacionamentos, manobristas, alunos, mestres, doutores, enfim, profissionais com elevados níveis de escolaridades e profissionais que não sabem escrever o seu próprio nome.

    Mas é para você que enfrenta e enfrentará os desafios, as dificuldades e todas as barreiras dessa relação que este livro foi escrito, com a honesta intenção de auxiliar-lhe, mostrar os possíveis caminhos para o enfrentamento das mais diversas situações do seu dia a dia.

    Esta obra está dividida em capítulos, onde são analisadas as interferências positivas e negativas que a presença humana causa nas organizações, desde o nível mais elevado da pirâmide organizacional até a mais simples das funções exercidas dentro da empresa. É com linguagem e estilo simples que essas análises foram elaboradas, para permitir que qualquer pessoa, com qualquer nível de escolaridade, compreenda os conceitos aqui descritos.

    A todos, boa leitura e bom proveito desta obra.

    Hamilton Geraldo Corrêa de Medeiros

    Mestre em Administração de Empresas

    Especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos

    CAPÍTULO PRIMEIRO

    O QUE O MERCADO DE TRABALHO OFERECE AO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS

    Há empresa que tem o seu departamento de RH definido já na sua criação, outras, o definem ou descobrem a necessidade de se ter um departamento que cuide de pessoas durante a sua trajetória no mercado e seu consequente crescimento; é quando o empresário descobre que ele sozinho não consegue mais descobrir no mercado de trabalho pessoas para ocuparem os diversos cargos na sua empresa.

    Para as empresas que criam o seu departamento de recursos humanos após o seu crescimento, existe o hábito da admissão de pessoas por indicação de um parente, um amigo e até mesmo a contratação de pessoas que são do conhecimento ou relacionamento pessoal do empresário, de maneira que muitas vezes existe mesmo uma relação de amizade entre o empregado e o empregador.

    O surgimento do departamento de gestão de pessoas fará a ruptura entre a amizade de novos funcionários com o empresário, e isso poderá causar o sentimento de perda de poder do empregador, que verá a função até então exercida por ele em mãos ou poder de outras pessoas. Para sentir que ainda é ou faz parte do processo, a contratação de novos funcionários somente é autorizada depois de uma entrevista pessoal entre o candidato e o dono da empresa.

    Essa atitude do empresário representa uma dificuldade para o gestor contratado, porque não se poderá medir o que será perguntado ao candidato e tampouco se o mesmo cairá ou não nas graças do empresário; essa ação também poderá demonstrar ao gestor falta de confiança, o que pode acarretar um desestímulo na condução do departamento de recursos humanos.

    Há ainda empresários que, ao descobrir que não são mais capazes de conduzir todo o processo de admissão de pessoas, terceirizam essa função às agências de empregos que conduzem todo o trabalho, enviando os candidatos para a entrevista final.

    De todas as formas, há diversas opções de trabalho e carreira para as pessoas que desejam atuar em departamentos de recursos humanos, sejam em megas, grandes, médias e pequenas empresas, bem como em empresas multinacionais. Depende da capacidade de liderança, conhecimento e, sobretudo, disposição para enfrentar as dificuldades e as barreiras que essa função oferece e demonstra todos os dias para os gestores de RH.

    Se você trabalha ou trabalhará com a gestão de pessoas, prepare-se para enfrentar desafios e barreiras cada vez maiores no desenvolvimento da sua função, uma vez que os níveis de exigência das pessoas que atuam tanto internas como externamente aumentam a cada dia. O que não era exigido ontem será exigido ainda hoje, e as empresas devem estar preparadas para atender às demandas exigidas pelos clientes, caso contrário, serão suplantadas por outras empresas mais rápidas, e desparecerão do mercado. E quem cumprirá as novas exigências do mercado, seja no ramo de bens ou serviços? Na certa, todas as mudanças que a empresa tiver que operacionalizar tanto no desenvolvimento e fabricação de bens e serviços para atender ao mercado serão colocadas em marcha pelos funcionários.

    Estes funcionários devem ser hábeis e aptos a acompanharem as novas demandas em bens e serviços, e para isso, essas habilidades devem ser detectadas no momento da admissão, ou desenvolvidas através de treinamentos. Quando se emite uma requisição para admissão de funcionários, nem todas as habilidades estão expressas no documento, cabendo ao recrutador e entrevistador detectá-las.

    Existem funções que apresentam grandes dificuldades ao processo de admissão, devido ao fato de muitas pessoas demonstrarem verdadeira aversão a determinados tipos de serviços, muitas vezes pelo esforço físico, baixa capacidade de raciocínio, horário de trabalho, escolaridade, baixos salários e até exposição à sociedade. Com o aumento da escolaridade dos brasileiros, dentre poucos anos algumas funções ficarão sem ter trabalhadores por longos períodos. Isso já está acontecendo, diariamente: as agências de empregos particulares e o Sistema Nacional de Empregos – SINE¹ não conseguem preencher todas as vagas ofertadas. Na verdade, há um déficit na demanda de algumas funções. O que fazer então para equalizar a oferta com a demanda?

    Nos Estados Unidos - USA - há muitos anos, algumas funções de pouca expressão social não são exercidas por norte-americanos, mas por trabalhadores de outras nacionalidades, que, atraídos pela moeda americana, valorizada em relação a outras moedas mundiais, sujeitam-se a trabalhos poucos expressivos, mas que remuneram infinitamente melhor que as mesmas funções em seus países de origem; notadamente, esses trabalhadores que lá estão são latino-americanos.

    No ano de 2014, esse fenômeno começou a acontecer no Brasil, com a entrada de haitianos pelo Estado do Acre. Esses haitianos, embora não falando a língua portuguesa ou brasileira, estão empregados no Brasil em um setor de expressivo crescimento nacional, que é a construção civil. Nestes casos, as dificuldades de adaptação ao clima, cultura e alimentação dos países hospedeiros, bem como a barreira do idioma, no caso dos haitianos no Brasil e latino-americanos nos Estados Unidos são vencidas pela necessidade de trabalho e renda. Os latino-americanos que estão trabalhando nos Estados Unidos, chegam lá falando o espanhol ou português brasileiro, e os haitianos que vieram para o Brasil, chegaram aqui falando francês.

    Os gestores de recursos humanos dos governos federal, estaduais e municipais tiveram grande dificuldade na contratação de médicos para suprir as necessidades de ocupação dos postos de saúde e hospitais brasileiros. E, no caso, as barreiras são os salários pagos e os horários de plantões que estes profissionais deveriam cumprir. A solução foi a importação desta mão de obra especializada de Cuba. A dificuldade em suprir a falta destes profissionais obrigou o governo brasileiro a criar o Programa Mais Médicos.² Atualmente, dentro dos hospitais e unidades de saúde municipais e estaduais há muitas pessoas falando espanhol ou misturando o espanhol com o português – mas estão se entendendo! – e a necessidade foi suprida, mesmo após várias manifestações contrárias por parte dos médicos brasileiros, que não queriam ocupar estas vagas e tampouco queriam que médicos vindos de outros países ocupassem-nas.

    Você que é ou que será um profissional de recursos humanos deve estar preparado para enfrentar os desafios e barreiras como os relatados até aqui. E não serão somente estes, mas, inúmeras outras você enfrentará no dia a dia; esteja preparado, busque informação, aumente sua rede de relacionamento, nunca pense que você já cumpriu todo o seu papel no departamento de RH, porque muito mais será demandado de você como profissional que cuida de pessoas.

    Pelo que vimos, embora pareça que a função de recursos humanos é somente recrutar, selecionar e admitir, não é somente isso; depois da admissão do funcionário, inicia a parte fundamental para o empregado e para o empregador que é a retenção. Eis mais uma das funções do gestor de recursos humanos, que é definir as políticas de retenção funcional, pois são elas as responsáveis pela permanência das pessoas no quadro funcional, são elas que trazem a satisfação ou

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