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Comunicação no ambiente de trabalho: 6 habilidades sociais urgentes para os profissionais de alta performance
Comunicação no ambiente de trabalho: 6 habilidades sociais urgentes para os profissionais de alta performance
Comunicação no ambiente de trabalho: 6 habilidades sociais urgentes para os profissionais de alta performance
E-book190 páginas3 horas

Comunicação no ambiente de trabalho: 6 habilidades sociais urgentes para os profissionais de alta performance

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Sobre este e-book

"A comunicação interpessoal na empresa"
O mundo do trabalho precisa com urgência de comunicadores eficazes – pessoas que buscam a alta performance não apenas nos números, mas principalmente no trato com as pessoas.
Pense no seguinte:
Um líder percebe que o colaborador está em dificuldade e não faz nada a respeito.
Um vendedor não consegue identificar a necessidade do cliente e, por isso, não bate metas a vários meses.
Um colega vê que você terá que fazer várias horas extras para dar conta do serviço do setor de vocês e não se coloca à disposição para ajudá-lo a acabar mais cedo...
Nestas e em muitas outras situações, uma pessoa pode perceber a dor do outro e não fazer nada a respeito. Pode parecer muito comum nas empresas. Entretanto, isto é um problema de comunicação.
Partindo da definição de que um comunicador é o indivíduo que torna comum a dor do outro e se dispõe a fazer algo a respeito, Symon Hill se concentra em mostrar como melhorar sua comunicação e exercê-la no ambiente empresarial para resolver problemas reais da convivência humana no trabalho.
O que você vai aprender:
Reconhecer a importância do diálogo;
O valor de alcançar objetivos em conjunto;
Como aprender trabalhando em equipe;
A necessidade de dar e receber feedback;
A praticidade do poder de persuasão;
Como falar em público com naturalidade e segurança...
E muitos outros benefícios que obtemos por exercer nossa habilidade de comunicação na empresa. Através de exemplos, testes e ilustrações este livro o ajudará a perceber o sentido das suas vivências diárias no trabalho, sob a lente de um comunicador, não apenas como alguém que rala várias horas por dia em troca de um salário.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de set. de 2019
ISBN9788530010379
Comunicação no ambiente de trabalho: 6 habilidades sociais urgentes para os profissionais de alta performance

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    Pré-visualização do livro

    Comunicação no ambiente de trabalho - Symon Hill

    www.eviseu.com

    APRESENTAÇÃO

    Este livro foi concebido com o objetivo de marcar os dez anos de minha carreira como palestrante, que se iniciou em 20 de outubro de 2008. Uma transmissão ao vivo pelo YouTube acontecerá no dia 20 de outubro de 2018, as 17h, para marcar o lançamento desta obra e para falar um pouco mais deste projeto tão importante para o meu trabalho como líder de ideias sobre comunicação interpessoal.

    Esta obra marca algumas mudanças importantes. Quem acompanha meu trabalho sabe que desde 2011 tenho publicado um livro a cada dois anos, geralmente em anos ímpares:

    · 2011 – A arte de influenciar pessoas: potencialize sua habilidade de relacionamento e liderança;

    · 2013 – Os cinco segredos das grandes equipes e como aplicá-los;

    · 2015 – Habilidade com as Pessoas;

    · 2017 – Mindset de líder: o estado desejado em processos de coaching executivo.

    A partir de Comunicação interpessoal na empresa pretendo me dedicar mais a meu objeto de estudo: A AÇÃO, REAÇÃO E INTERAÇÃO HUMANAS COM SERES DE NATUREZA IGUAL E DIFERENTE. Por isso acredito que nos próximos anos, vou me abster de publicar novos trabalhos a cada dois anos até que minhas conclusões atinjam a objetividade necessária sobre meu universo de interesse.

    Este livro também marca uma mudança em outro aspecto. Quase todos os meus livros publicados antes de 2011 foram protótipos que buscavam validar o tipo de autor que busquei me tornar. Apesar de completar 23 obras publicadas com este trabalho que o leitor tem em sua frente, raras vezes me apresentei como escritor. Sempre considerei que o que eu fazia era colocar por escrito o que falava em minhas palestras. No íntimo, acreditava que meu domínio do idioma não era o suficiente para carregar tal título.

    Entretanto, com este trabalho creio que atingi tal patamar. A diferença essencial está no fato de que usei o que sei do meu idioma nativo – a Língua Portuguesa – para descrever a realidade que observo em meu cotidiano como homem de estudos, palestrante, consultor e coach de comunicação.

    Este livro foi elaborado para conduzir o leitor a um entendimento concreto da urgência que o mundo empresarial tem de comunicadores eficazes – pessoas que buscam a alta performance não apenas nos números, mas principalmente no trato com as pessoas. O uso da palavra ‘urgente’ no subtítulo visa provocar o leitor para que ele busque fazer algo por sua comunicação, o mais rápido possível. Ao ler a introdução desta obra, você entenderá porque acredito ser uma necessidade premente do profissional moderno atingir a excelência na comunicação interpessoal.

    A Comunicação interpessoal na empresa trata da comunicação de um ponto de vista prático. Algo que aprendi recentemente é que nada é mais prático que uma boa teoria. Logo, que o leitor não pense que este trabalho carece de embasamento teórico. Ele teve como base teórica minha obra fundacional: o livro Habilidade com as Pessoas. Este é o motivo pelo qual, o leitor encontrará várias referências àquela obra, notas de rodapé e no apêndice, dois textos específicos que o ajudarão a se comunicar melhor na empresa e também servirão como uma chave de entendimento para aqueles que quiserem ler posteriormente Habilidade com as Pessoas.

    Partindo do princípio que um filósofo deve ser entendido por seus próprios termos, acredito que outro esclarecimento importante a ser feito é o uso que faço da palavra comunicador nesta obra. Um comunicador é o indivíduo que torna comum a dor do outro e se dispõe a fazer algo a respeito. Note que esta definição nos diz muito sobre a finalidade da comunicação interpessoal na empresa. Perceber que o colaborador está em dificuldade e não fazer nada a respeito, não é usar sua comunicação interpessoal para liderar. Identificar uma necessidade do cliente e não agir diante disso, não é usar sua comunicação interpessoal para vender. Notar que o colega terá que fazer várias horas extras para dar conta do serviço do setor de vocês e não se colocar à disposição para ajudá-lo a acabar mais cedo, não é usar sua comunicação interpessoal para trabalhar em equipe. Ou seja, perceber a dor do outro e não fazer nada a respeito é um problema de comunicação. Não a perceber, também. Assim, o leitor perceberá que a forma com que este livro foi escrito o levará a pensar em si mesmo como comunicador.

    Recentemente, disse em uma das minhas redes sociais que comunicar é viver. Não me referia ao fato de que os mortos não se comunicam, pois mesmo quando o indivíduo morre sua história passa a se comunicar por ele. Antes, quis me referir a relação intrínseca entre a concepção da vida e a emissão e recepção de sinais de existência – atos mesmos de comunicação. Logo, comunicar é um ato natural para todos os que existiram em algum momento da História da humanidade.

    Pensando nisso, ao escrever este livro me concentrei em formas de ajudar o leitor a resolver problemas de comunicação que surgem no ambiente de trabalho, a partir do seu desenvolvimento como comunicador.

    Moisés registrou no Gênesis que o Criador notou o impacto que a falta de convivência com um semelhante teve no primeiro humano e concluiu: Não é bom que o homem fique só. O Rei Salomão atestou o valor da boa convivência em um de seus Provérbios, ao dizer que um homem afia a face do outro. Atribui-se a Aristóteles a afirmativa de que o homem é um ser social. Se importarmos estas verdades para o ambiente do trabalho, reconheceremos a importância que o diálogo, o valor de alcançar objetivos em conjunto, o aprendizado do trabalho em equipe, a necessidade de dar e receber feedback, a praticidade do poder de persuasão – e muitos outros benefícios que obtemos por exercer nossa habilidade de comunicação na empresa. O ambiente empresarial é uma ótima fonte de aprendizado para aqueles que sabem perceber o sentido das coisas. Este livro o ajudará a perceber o sentido das suas vivências diárias na empresa, sob o ângulo de um comunicador, não apenas como alguém que rala várias horas por dia.

    Portanto, espero que Comunicação interpessoal na empresa possa ajudá-lo a resgatar para si a essência social do ambiente de trabalho, tornando sua vivência profissional uma experiência de aprendizado sobre a natureza humana. Desejo que após ler este livro e aplicar o que aprender com ele, você volte para casa ao final de cada dia, com a sensação de que se tornou mais humano, a partir das experiências de troca que a convivência com outros humanos dentro da empresa, lhe proporcionou.

    Abração do,

    INTRODUÇÃO

    Dos professores que mais marcaram minha vida acadêmica, um deles que ministrava a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, foi o mais eficaz no que diz respeito ao combate à mediocridade. Ele nunca usou este termo, mas era implacável com o baixo desempenho. Deixava claro que, para ele, só o desempenho superior deveria ser valorizado e que alunos que se contentavam com a mediocridade deveriam ser confrontados com os resultados dela. O que ele estava fazendo era destacar a necessidade da meritocracia em franco contraste com o pensamento construtivista.

    Recentemente ouvi a seguinte piada:

    Quantos construtivistas são necessários para trocar uma lâmpada? Resposta: Nenhum! Na hora que a lâmpada se sentir pronta ela se troca sozinha...

    Essa piada ilustra bem a atitude passiva que muitas pessoas têm hoje diante dos problemas de comunicação. Isso só é um perigo porque essa passividade leva à mediocridade nas relações interpessoais. É uma ilusão acreditar que os problemas de comunicação se resolverão sozinhos quanto eles estiverem prontos. É como esperar que a lâmpada se troque sozinha. Guarde bem isso: melhorar sua comunicação e seus relacionamentos é sua responsabilidade.

    Enquanto isso não acontece em escala empresarial, vemos uma crescente toxicidade – nome técnico para falta de civilidade nas relações interpessoais – nos profissionais em diversos segmentos. Comportamentos repreensíveis como:

    · Humilhar os outros;

    · Fazer observações sarcásticas;

    · Repreender os outros em público;

    · Desconfiar abertamente dos colegas;

    · Vigiar a equipe;

    · Intrometer-se no trabalho dos outros;

    · Usar a autoridade para punir;

    · Proteger o próprio território;

    · Não aceitar feedback negativo;

    · Não reconhecer a própria toxicidade;

    · Apontar o erro dos outros;

    E outros comportamentos nocivos são características cada vez mais notadas em pessoas que agem como se as regras de conduta social não se aplicassem a elas. Como bons camaleões sociais, algumas pessoas identificam rapidamente quem precisam bajular e quem podem manipular para alcançar seus objetivos, tornando a vida dos outros um inferno. A falta de civilidade causa nos colegas de trabalho e pessoas do convívio próximo, como familiares e amigos, frustração e confusão, além de trazer efeitos negativos mesmo depois que a pessoa tóxica deixa o cargo ou se afasta. Assim como a radiação nuclear exposta após o acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011 foi identificada no Canadá em março de 2016 (!), os efeitos de uma personalidade tóxica podem causar sérios danos à saúde mental de quem convive com tal pessoa.

    Ainda é preciso considerar que mudanças constantes no cenário nacional e internacional coloca as pessoas e suas relações interpessoais num contexto de maior velocidade, complexidade e incerteza. Nestas condições é natural que as coisas tendam a se tornar mais complicadas, que as regras passem a ser mais limitadoras e que haja choque de valores. Em um ambiente assim - veloz, complexo e incerto - as pessoas sentirão com cada vez mais frequência, efeitos como estes:

    · Passar menos tempo com os filhos. De acordo com a Universidade de Michigan, pais que trabalham fora dedicam em média, 3h por semana de tempo de qualidade com os filhos;

    · Maior índice de divórcio. Só no estado de São Paulo, houve um aumento de 185% no número de pedidos em 2011. Entre os motivos estava a dificuldade do casal de ‘conversar sobre dinheiro’;

    · Proliferação de doenças. A solidão aumenta a chance de pegar um resfriado em 4x e o risco de câncer e derrame em 2x.Um legista ao fazer uma autópsia consegue dizer se a causa da morte foi uma cirrose, câncer de pulmão ou infarto. Mas não consegue identificar o que levou a pessoa a ir para o bar pela 1ª vez, ou acender o 1º cigarro ou a ficar estressada. Quase sempre é um problema de comunicação;

    · Quebra de empresas. De acordo com o SEBRAE, 64% das empresas fecham em 2 anos. Entre as causas estão a falta de planejamento de vendas. Ou seja: não saber vender o que tem para o público certo;

    · Maior desemprego. 75% do dia de um administrador de empresa envolve alguma atividade de comunicação. A eficácia de um gerente e sua permanência no cargo, dependem se ele é um bom comunicador ou não;

    · Menos tempo livre. De acordo com o IDC – International Data Corporation, a média de tempo gasto em uma ‘espiadinha’ no feed do Facebook é de 30 minutos. Quantas vezes você vê o face por dia? Este tempo poderia ser usado para aumentar sua qualidade de vida. Mas ao contrário disso, pesquisas do Laboratório de Estudos do Autocontrole da Escola de Psicologia de Michigan apontam que jovens de até 30 anos, que acessam frequentemente o Facebook (e qual jovem nesta idade não faz isso?) sentem inveja da felicidade dos amigos, ao se compararem com eles. Perda de tempo!

    · Obsolescência Intelectual. A informação publicada em apenas uma edição diária do jornal The New York Times é mais do que um inglês mediano que viveu no século 17 seria capaz de ler em toda a sua vida. Nos anos 90, do século passado, o volume de informação disponível dobrava a cada 5 anos. Hoje é a cada 24 meses. Estima-se que em 2020, o volume de informação disponível no mundo dobre a cada 83 dias. Voltaremos à ‘Era da Barganha’: se manterá atualizado quem conversar sobre o que sabe e aprender com as diferenças);

    · Maior analfabetismo. Em 2008, no Brasil, 48% dos alunos – mais de 1 milhão de pessoas – abandonaram a escola por causa de ‘aulas ruins’. A baixa qualidade de ensino tem a ver com a didática do professor. Além disso, cerca de 34% de universitários que são ‘analfabetos funcionais’, ou seja, leem e não sabem dizer o que entenderam;

    · Perda das amizades e escolha dos amigos errados. De acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas e a OIT – Organização Internacional do Trabalho, em países como

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