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De mundo novo até aqui
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E-book150 páginas1 hora

De mundo novo até aqui

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Sobre este e-book

Este livro trás um enfoque muito pessoal do autor, sua trajetória de vida, as origens interioranas, seu conceito de convivência familiar, social e profissional. Abre também uma janela para que o leitor visualize no seu conteúdo , muita confiança, esperança, otimismo e acima de tudo fé em Deus.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de jun. de 2019
ISBN9788530007409
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    Pré-visualização do livro

    De mundo novo até aqui - Elces Sampaio

    www.eviseu.com

    Prefácio

    "Pensamos que aves na gaiola cantam,

    quando na realidade choram."

    Jonh Webster

    Apresentar um livro é sempre um desafio emocionante, o qual aceito muito feliz, por diversas e motivadoras razões.

    A primeira delas é pela honra do convite recebido, vindo de uma pessoa mais que especial, meu pai, além de meu herói, meu amigo, meu confidente e meu xodó.

    A segunda razão refere-se ao fortalecimento dos laços familiares, onde revivi momentos, com muitas boas lembranças e também muitas facetas da vida dele que eu não conhecia nos detalhes.

    E a terceira a citar entre tantas outras intrínsecas para aceitar o desafio, é a de apresentar um livro fazendo parte de um sonho, reafirmando a sua importância em relatar a história da própria vida com tantas situações inusitadas e exemplos maravilhosos de tamanha relevância para todos que o conhece, e acima de tudo, ser coadjuvante mirim de uma história com exemplos de fé, coragem, determinação, amor e sabedoria.

    Assim, senti muito orgulho em ser uma das primeiras pessoas a ler esta obra, e com a facilidade com que me emociono, desfrutei de muitas risadas e não nego que também chorei de emoção e de alegria, por ser tão abençoada por Deus, pertencendo a uma família tão querida e que tanto amo e ainda, que neste precioso momento todos poderão entender a essência de uma família feliz. Aliás, esta é uma pergunta que meu filho de 11 anos me faz: mamãe, como é que você consegue ser tão feliz? .

    Enfim, caro leitor, agora você poderá embarcar nesta aventura de vida, saboreando este livro e compartilhando saberes, vivências e experiências que a vida nos impõe, sem pedir licença.

    Então, desejo uma boa leitura e até breve, pois a vida segue e o mundo dá muitas voltas.

    Andréa M. Sampaio Scherer

    Engenheira Agrônoma

    andreascherer@hotmail.com

    Introdução

    Tenho a certeza de que você, grato leitor, está muito surpreso de estar com este livro na mão para iniciar a sua leitura, digo isso porque eu também estou, não só surpreso, como também não estar acreditando nessa realização, não por me considerar incapaz para o feito, mas pelo fato de nunca até então, ter me ocorrido a ideia de escrever alguma coisa, muito menos um livro. Mas, como o dito popular, araruta tem o dia de mingau.

    A Motivação,

    Em 24 de junho de 2008, ao terminar a leitura do livro VOCE É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS, de Cesar Souza, 25ª. Edição, Editora Gente, me senti motivado a escrever um livro. Assim chegou essa motivação, desconfio de que tenha sido S. João, me dando esse empurrãozinho.

    A minha mana Dulce sempre andou a me dizer: a sua vida dá um livro!

    Também, já havia lido de que, um homem para se considerar realizado, teria que ter no seu currículo quatro realizações: ter um filho; ter plantado uma árvore; ter construído uma casa e ter escrito um livro. Aí constatei de que só me restava esse último feito. Naquele momento, fiz uma rápida reflexão: se já tenho três das quatro, achei que seria uma covardia não realizar o último feito para então me incluir dentre os realizados. É muito natural que, quando se fala em realização, logo se pensar em posses, bens, contas abastecidas nos bancos, automóveis, joias e tantas outras coisas, - acho isso é muito bom - mas na visão de quem determinou os quatro feitos de realização, nenhum desses foi incluído, até porque, não existe mensuração da riqueza material.

    Como fazer isso?

    Sei que iria precisar da ajuda de muitos, especialmente de alguém perto de ser um cientista da gramática, para me defender daqueles errinhos clássicos da nossa língua. Quando me deparo com essa dificuldade, me lembro da professora Teté (a minha mulher), que tanto me ajudava corrigindo os meus erros e vícios de linguagem, e não seria só nesse particular que iria me ajudar nessa empreitada, pois ela sim, com tanta inspiração, criatividade admirável, realizaria comigo essa tarefa, com o pé nas costas, se não fosse as circunstancias que começaram a impedi-la de me dar essa grande ajuda. Mas, mesmo impedida fisicamente, só pelo seu olhar penetrante, me passava tudo que eu buscava naquele momento de inspiração.

    Ela, embora nunca tivesse me revelado a sua intenção de escrever um livro, mas pelo volume de material que já havia produzido, seus cadernos de sonhos, depoimentos vários, relatados com tamanha clareza e fidelidade, seu talento para escrever e narrar fatos, a levaria sem dúvidas a produzir uma peça de amor.

    Escrever um livro, sobre o que?

    Não tendo um tema para esse best-seller, decidi então trilhar o caminho de escrever sobre a minha trajetória de vida – isso teria a obrigação de conhecer -, enriquecida a partir do momento que Deus colocou Teresinha na minha vida, começando aí um grande amor, partilhado com muita intensidade, vivenciado por quase meio século. (47 anos). Mas é assim, a vida é para ser vivida enquanto durar, com todos os seus contornos, não importando o matiz que traga. Teria também que incluir diversas figuras que partilharam comigo suas vidas, e outras que ainda o fazem continuando a caminhada ao meu lado.

    Agradeço a Deus que me permitiu essa realização - passar para o papel muito do que tenho registrado na mente – e garanto que não é pouca coisa, será uma maneira de deixar registrado para os meus filhos, netos, bis e trinetos , por que não ?, - Theodoro (meu pai), teve o privilégio de ainda na plenitude de vida, conhecer seus dois trinetos ou tataranetos como se fala ) - irmãos, sobrinhos, genros e nora, primos e tantos outros parentes e amigos. Pronto, pedra lançada, e seja o que Deus quiser. Divulguei essa pretensão primeiramente à minha Teté, quando o fiz, os seus olhos brilharam, transferindo todo o seu potencial para mim, senti uma vibração muito forte naquele momento. Em seguida, o faria também para os meus filhos, minhas irmãs e amigos mais chegados, para que todos pudessem de alguma forma, me motivar e ajudar. A mana Dulce vibrou e foi logo dizendo que iria me cobrar essa realização.

    Dedicatória

    A Teresinha (in memoriam), minha mulher amada, aos meus filhos André, Andréa e Adriana, a minha nora Inês, os genros Rafael e Romildo e às manas Noélia e Dulce, minhas incentivadoras, com amor.

    Capítulo 1

    Auto Identificação

    ....suba o primeiro degrau com fé.

    Não é necessário que você veja toda a escada,

    apenas dê o primeiro passo.

    Martin Luther King Jr

    Sou Elces Silva Sampaio, filho de Esther e Theodoro Brasileiro Sampaio, nascido a 14 de fevereiro de 1940, na fazenda Saracura terras de Mundo Novo, do meu avô José Dionísio, onde meus pais moravam na época. Quero também atender uma curiosidade de muitos, sobre esse prenome ELCES.

    Quando já me sentia gente, indaguei à minha mãe, de onde haviam buscado esse nome raro e diferente? aí, ela foi logo saindo fora, me dizendo que passara para meu pai, o nome que houvera escolhido que seria Hélcias (um

    profeta) e que ele deveria ir ao Cartório para fazer o registro do nascimento, que já eram decorridos uns bons anos. (Naquele tempo era assim, principalmente no interior, a criança nascia, fazia-se o batizado e o registro ficava para depois). Um belo dia, D. Laura Barreto, Oficial do Registro Civil da cidade, que também morava na nossa rua, a Rua do Recreio, em Mundo Novo, passava se dirigindo para o seu trabalho, meu pai, então, aproveitando o ensejo, chama a D. Laura e lhe pede para que fizesse o registro do nascimento. Informalmente como era da época e do lugar, a Oficial prontamente fez o apontamento naquele livrão lá do seu cartório. Algum tempo depois, passando novamente em frente da nossa casa, disse para minha mãe: D. Esther, diga ao seu Theodoro, para ir ao cartório assinar o registro do menino, que já está pronto. Lá chegando, certamente muito tempo depois, meu pai, assinou e retirou a certidão. Chegando em casa, minha mãe observa que o nome escolhido Hélcias, ficara Elces, inconformada, aguarda a próxima passagem da Oficial e faz a reclamação, ouvindo da mesma, de que nada poderia fazer, já que muito tempo se passara, mas ponderou: A senhora não acha que esse nome Elces, ficou melhor? E assim ficou.

    Outra coisa que também criou uma celeuma danada, foi que na época do nascimento dos meus pais, o registro civil das pessoas, era feito com a inversão do primeiro sobrenome do pai, daí Theodoro Brasileiro Sampaio, filho de José Dionisio Brasileiro, assim, no meu caso, se a oficial do registro tivesse o conhecimento dessa lei, veria que o nome de meu pai estava nesse regime civil, então teria que fazer o registro dos filhos observando que deveria restabelecer o sobrenome para o regime atual, ficando portanto Silva Brasileiro e não Silva Sampaio. Ainda se cogitou de uma reparação judicial, o que não ocorreu. Com exceção do registro da mana Noélia, que na preparação da documentação para o seu casamento, a questão foi levantada, sendo o seu nome o único dos irmãos que desconsiderando a antiga lei, invertendo a ordem, daí ter ficado Brasileiro e não Sampaio, como não foi o meu caso e dos outros irmãos.

    Capítulo 2

    As Origens

    ... se levarmos os nossos problemas aonde formos,

    pagaremos por certo, excesso de bagagem

    Autor desconhecido

    Nascido de uma família de classe média, de nome honrado, meu pai, Theodoro, filho de José Dionísio Brasileiro, descendência de portugueses que aportaram em Salvador, fazendeiro de certo porte na época, patriarca de uma prole de quatorze filhos, resultado de

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