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VIDA: Desistir não é uma opção
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VIDA: Desistir não é uma opção
E-book47 páginas27 minutos

VIDA: Desistir não é uma opção

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Sobre este e-book

O autor nos mostra os caminhos tortuosos que podem levar alguém a pensar em tirar a própria vida. Por isso mesmo, "VIDA - Desistir não é uma opção", traz sua própria experiência e memórias que se iniciam na infância até a vida adulta e que podem ter contribuído imensamente para chegar até essa situação limítrofe. De maneira franca e aberta ele nos conta como chegou a isso e como sobreviveu. E o mais importante: sua visão atual sobre seu próprio processo de cura.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de ago. de 2018
ISBN9780463667965
VIDA: Desistir não é uma opção

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    VIDA - William De Grassi

    "Quando se fere a criança, dá um trabalhão curar o adulto".

    Lembro-me criança, por volta dos 4 anos de idade, no primeiro dia do jardim da infância. Olhava tudo com muito receio, pois era um mundo novo e eu não queria estar ali. Tinha dificuldades em me aproximar das outras crianças, de procurar fazer amigos. Isso me apavorava. Então, no primeiro dia no jardim da infância, tiveram que chamar minha mãe na escola, pois eu estava ardendo em febre. Acho que ela não ficou muito feliz em ter que buscar o filho no seu primeiro dia. Tanto que foi me buscar só depois do horário e me encontrou deitado em um sofá da diretoria, tremendo de febre. Tomei um baita beliscão no braço e fomos embora. O beliscão comparado a estar saindo de lá, foi até um alívio. Melhor isso. Essa é minha primeira lembrança de inadequação. Sei que depois frequentei o jardim da infância normalmente, mas não tenho outras recordações dessa época, apenas do primeiro dia.

    Sempre houve muita tensão no meu ambiente familiar. Minha mãe tinha um gênio muito forte e meu pai era muito passivo, tranquilo, avesso a discussões e brigas. Mesmo assim, perdi as contas das vezes que presenciei brigas familiares. Parecia que minha mãe tinha uma grande insatisfação consigo mesma e com a vida, e eu não entendia o porquê. Afinal, uma criança não tem capacidade de avaliar a situação, mas apenas de absorvê-la. E isso vai moldando seus valores, caráter e crenças sobre o funcionamento do mundo, o que é certo e o que é errado e como fazer para ser aceito. Mas em um ambiente de turbulência emocional é muito relativa à concepção do que é certo ou errado. E imagino que não tenha sido muito diferente para os meus irmãos mais velhos. Cada um sabe dos fantasmas que carrega dentro de si e cada um absorve as experiências de maneiras

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