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Arranjando Frevo-canção: dicas úteis para orquestras de diferentes formações
Arranjando Frevo-canção: dicas úteis para orquestras de diferentes formações
Arranjando Frevo-canção: dicas úteis para orquestras de diferentes formações
E-book492 páginas2 horas

Arranjando Frevo-canção: dicas úteis para orquestras de diferentes formações

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Sobre este e-book

O gênero musical estudado no presente trabalho passou por diferentes denominações até chegar no nome pelo qual é conhecido atualmente. Esses diferentes modos de chamar o frevo cantado pode ser acompanhado e conferido observando as inscrições nos selos dos discos e partituras. O frevo cantado recebeu denominações desde "marcha", "marcha do norte", "marcha pernambucana", "marcha carnavalesca pernambucana", às vezes simplesmente "frevo", e finalmente, a partir da década de 30, passou a ser chamado de "frevo-canção". Desde que o frevo é frevo, ninguém se atrevera a publicar um livro sobre arranjo e orquestração dessa música com o método Arranjando frevo de rua (Cepe, 2017), o baixista, maestro e compositor Marcos FM já tinha lançado a pedra fundamental de uma nova fase do frevo. Em arranjando o frevo canção, o autor embarca nas revelações da força do frevo canção, que aos poucos vem extrapolando as performances de musicistas, foliões e foliãs, passistas, alcançando assim escritos que disponibilizam e analisam uma parte importante dos modos de arranjar/orquestrar frevo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jun. de 2019
ISBN9788578587550
Arranjando Frevo-canção: dicas úteis para orquestras de diferentes formações

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    Arranjando Frevo-canção - Marcos Ferreira Mendes

    Copyright © 2019 Marcos Ferreira Mendes (Marcos FM)

    Direitos reservados à

    Companhia Editora de Pernambuco – Cepe

    Rua Coelho Leite, 530 – Santo Amaro

    CEP 50100-140 – Recife – PE

    Fone: 81 3183.2700

    M538a

    Mendes, Marcos Ferreira, 1977–

    Arranjando frevo-canção : dicas úteis para orquestras de diferentes formações / Marcos Ferreira Mendes (Marcos FM) ; prefácio Climério de Oliveira Santos. – Recife : Cepe, 2019.

    Inclui referências.

    Inclui anexos.

    1. Músicas carnavalescas – Partituras. 2. Partituras – Leitura e execução.

    3. Músicas carnavalescas – Estudo e ensino 4. Frevo – Técnica – Estudo e ensino.

    5. Arranjo (música). 6. Instrumentos musicais 7. Frevo – Pernambuco – História.

    I. Santos, Climério de Oliveira. II. Título.

    CDU 784.4

    CDD 781.62

    PeR – BPE 19-85

    ISBN: 978-85-7858-752-9

    "Pode acabar o petróleo

    Pode acabar a vergonha

    Pode acabar tudo enfim

    Mas deixem o frevo pra mim"

    Capiba

    "Os vencedores das batalhas da vida

    são homens perseverantes que,

    sem se julgarem gênios,

    convenceram-se de que

    só pela perseverança no esforço

    podem chegar ao almejado fim"

    Ralph Waldo Emerson

    Prefácio

    Climério de Oliveira Santos*

    Desde que o frevo é frevo, ninguém se atrevera a publicar um livro sobre arranjo e orquestração dessa música – incrível realidade! Com o método Arranjando frevo de rua (Cepe, 2017), o baixista, maestro e compositor Marcos FM já tinha lançado a pedra fundamental de uma nova fase do frevo. É o marco da etapa em que os adidos dessa intrépida cultura musical começam a se sentir aliviados do receio de que o frevo pudesse desaparecer por não terem às mãos escritos da sua sistematização. Tais receios e anseios são amplamente compartilhados no fluxo do frevo. Na realidade, as vozes preocupadas com o perigo de o frevo desaparecer se referem quase sempre à inexistência de tratados sobre os aspectos musicais formais, que muitas vezes são tidos como a própria sistematização em si, quando esta, importa-me sublinhar, compreende uma amplitude bem mais espessa de estudos – desde os escritos biográficos, artigos e ensaios até as dissertações, teses, livros, etc. – e de práticas. Uma sistematização não se restringe, portanto, a publicações sobre estrutura e forma musicais. Contudo, para quem sofria da ansiedade de um suposto fim da tradição e de possíveis distorções midiáticas que viessem a macular esse que é um dos traços pujantes da singularidade que Pernambuco oferece à diversidade musical do mundo, Arranjando frevo-canção é mais que um suspiro de alívio: é uma das revelações da força do frevo, que aos poucos vem extrapolando as performances de musicistas, foliões e foliãs, passistas, alcançando os escritos que disponibilizam e analisam uma parte importante dos modos de arranjar/orquestrar frevo.

    No que pesem a ansiedade e o anunciado alívio, o que mais importa é o fato de que as pessoas que desejam ensinar e aprender frevo contam agora com um forte aliado, deixando para trás a insegurança lastreada na falta de material didático-pedagógico e na dispersão das técnicas que estavam distribuídas em diferentes métodos, mas sem qualquer referência no próprio frevo. Sem dúvida, o trabalho de Marcos FM mantém conexões com os bem-sucedidos métodos de jazz, como o de Dick Lowell e Ken Pulling (2003), o que nos permite cotejar certos elementos nas duas tradições – frevo e jazz – e verificar algumas das suas semelhanças e particularidades. No entanto, Marcos FM ancora as técnicas de arranjos na análise estrutural de frevos-canção existentes, sobretudo, nos clássicos. Lançando mão de partituras e de fonogramas para construir as suas análises, o autor mergulha numa história do frevo, alcança uma parte significativa da sua diversidade e evita as contumazes generalizações e abstracionismos que caracterizam muitos métodos de arranjo editados mundo afora. Por outro lado, ele não se furta a analisar as canções frevísticas de vários compositores de gerações mais recentes, como aqueles revelados no projeto Asas da América, que alçou um voo novo ao frevo, extrapolando também as fronteiras de Pernambuco ao analisar, por exemplo, frevos-canção produzidos pelos baianos Caetano Veloso, Moraes Moreira e outros compositores.

    Mais alguns pontos fortes deste livro são dignos de nota. Um deles é o cuidado com as pessoas que estudam o frevo. A pluralidade de exercícios propostos proporciona ao estudante um treinamento efetivo e, no Capítulo 12, o autor oferece respostas possíveis, possibilitando ao aprendiz verificar o seu desempenho. Os exercícios e as análises nos fazem perceber que o arranjador muitas vezes atua de fato como coautor das músicas arranjadas, mormente nos casos em que ele cria trechos que se tornam traços identitários da música. Outra prova de força é que, ao tratar tanto da simplicidade como da complexidade existentes na constituição do frevo-canção, Marcos FM, com uma propriedade mais técnica do que literária, enterra de vez a ideia preconceituosa de que o único frevo autêntico é o de rua, asserção ventilada por vários intelectuais respeitáveis em seus escritos sobre frevo, mas que, felizmente, não moldou a opinião da maior parte do público. Quem vivencia o carnaval de Olinda sabe que quando as orquestras de rua tocam versões instrumentais de standards, como Sabe lá que é isso (João Santiago) e Estação da Luz (Alceu Valença), a multidão canta junto.

    Não temo em fazer apologia, uma vez que a força do frevo produz agora um efetivo divisor de águas e o seu manancial traz esta boa nova assim resumida: antes e depois de Marcos FM. No mais, ressalto que o livro ora prefaciado é fruto da experiência de um arranjador profissional, premiado em festivais nos quais os júris foram constituídos dos mais prestigiados mestres de frevo de Pernambuco. Quer mais do que isso, leitor/leitora? Então, corra, não espere e viva o frevo!

    * Climério de Oliveira Santos é professor do Conservatório Pernambucano de Música-CPM. Mestre e Doutor em Música e especializado em Etnomusicologia, atua com produção musical e fonográfica, e publica a série Batuque Book que já lançou livros, CDs e DVDs.

    Introdução

    Das ruas para os palcos

    O gênero musical que estudamos no presente trabalho passou por diferentes denominações até chegar no nome pelo qual o conhecemos atualmente. Esses diferentes modos de chamar o frevo cantado pode ser acompanhado e conferido observando as inscrições nos selos dos discos e partituras. O frevo cantado recebeu denominações desde marcha, marcha do norte, marcha pernambucana, marcha carnavalesca pernambucana, às vezes simplesmente frevo, e finalmente, a partir da década de 30, passou a ser chamado de frevo-canção.

    Mas, a história não começa por aí. Segundo Pereira da Costa, in Folk-lore (Recife, 1908), durante os desfiles do 4º Batalhão de Artilharia (conhecido como "Quarto) e do Corpo da Guarda Nacional (conhecido como Espanha", por ter como mestre o espanhol Pedro Francisco Garrido), em idos de 1856, os capoeiras desfilavam na frente das duas bandas armados de cacete e faca, passavam a se desafiar mutuamente.

    Viva o Quarto

    Morra Espanha

    Cabeça seca [elemento escravo]

    É quem apanha.

    No calor desses desfiles foi surgindo o que viria se chamar mais tarde de frevo.

    Os desfiles das bandas militares vieram combinar a música celerada dos dobrados e polcas-marchas com os passos carregados de gingado e golpes dos capoeiras.

    De acordo com Souto Maior e Dantas Silva (1991), aos dobrados e às polcas-marchas foram adaptadas letras. Alguns versos eram cantados pelos capoeiras partidários do Quarto no trio de um dobrado, a que denominaram de Banha cheirosa (anônimo):

    Quem quiser

    Comprar banha cheirosa,

    Vá na casa

    Do Doutor Feitosa.

    Quem quiser

    Comprar banha de cheiro,

    Vá na casa

    Do Doutor Teixeira.

    Segundo Saldanha (2008, p. 44), o dobrado cantado pelos simpatizantes do Quarto (4º Batalhão) é considerado como o primeiro frevo-canção. Ainda sobre o surgimento do frevo cantado, acho muito conveniente citar aqui a fala do compositor Capiba, quando se refere ao modo de executar as marchas:

    Evidentemente, a música já não poderia ter a cadência da ária, até então usada pelos cordões carnavalescos. (Saldanha 2008, p. 41.)

    Um frevo cantado muito conhecido ainda nos dias de hoje é a Marcha nº 1 de Vassourinhas. Essa composição de Matias da Rocha e Joana Batista é de 6 de janeiro de 1909, e mais tarde ficou sendo conhecida apenas na versão instrumental, ou seja, assumiu a forma de frevo de rua. Esse frevo, quando tocado, leva a multidão ao delírio. Veja um trecho referente ao refrão:

    Se essa rua fosse minha

    Eu mandava ladrilhar

    Com pedrinhas de brilhante (de diamante) bis

    Para o meu bem passear (amor passar)

    A melodia é bem conhecida:

    Parte A

    etc.

    Com relação à marcha, segundo Souto Maior e Dantas Silva (1991, p. 51):

    Qualquer agremiação do carnaval de rua, não somente os grandes e tradicionais clubes, mas também humildes troças, tinha suas próprias marchas.

    O texto acima nos faz acreditar que, durante o carnaval, era possível ouvir uma enorme quantidade de frevos cantados, dado a infinidade de clubes, troças e blocos.

    O frevo não acontecia apenas na rua, mas também em ambientes fechados, tais como teatros, clubes sociais e sede dos clubes pedestres.

    Com a criação da Rádio Clube de Pernambuco, em 1919, e da Rádio Jornal do Commercio, em 1948, o frevo foi amplamente divulgado. Foi na chamada Era de Ouro do rádio que Pernambuco pôde conhecer os cantores Claudionor Germano e Expedito Baracho, que foram considerados como as vozes do frevo desse período.¹

    Outro modo de divulgação do frevo foi através das gravações. As primeiras ocorreram fora de Pernambuco, em especial no Sudeste do país. Em 1902 a Casa Édison lança um extenso catálogo de canções gravadas por Cadete (Manuel Evêncio da Costa, PE 1874 – PR 1960) e pelo cançonetista Bahiano (Manuel Pedro dos Santos, BA 1887 – RJ 1944). A Victrola era o aparelho usado para tocar os primeiros discos 78 rpm (rotações por minuto). As conhecidas composições cariocas passaram a fazer parte do repertório carnavalesco dos recifenses. Aos poucos os compositores pernambucanos começaram a compor músicas escritas especialmente para o carnaval. Eram executadas ao vivo pelas orquestras durante as programações radiofônicas realizadas no período momesco ou através de fonogramas gravados no Rio de Janeiro cantados por cantores famosos.

    Em 1923, a primeira canção carnavalesca pernambucana é gravada (Borboleta não é ave, parceria de Nelson Ferreira e J. Borges Diniz, interpretada por Baiano e identificada como marcha no selo do disco Odeon, nº 122.384). Durante muitos anos o frevo foi gravado no Rio de Janeiro, em sua grande maioria pela RCA Victor.

    O registro do frevo em território pernambucano somente foi possível a partir de 1952, quando José Rozenblit fundou, na Estrada dos Remédios, nº 855, a Fábrica de Discos Rozenblit. O selo da gravadora se chamava Mocambo. As gravações eram acompanhadas pela orquestra de frevo do renomado maestro Nelson Ferreira, autor da famosa Evocação, grande sucesso do carnaval do Rio de Janeiro de 1957.

    A subdivisão dos tipos de frevo como conhecemos hoje (frevo de rua, frevo-canção e frevo de bloco) só ocorreu a partir de 1936, no auge da chamada Era do Rádio. Isso ocorreu em decorrência de uma necessidade imposta pelo mercado fonográfico e pela grande mídia da época. (Saldanha, 2008, p. 175).

    Outro fato que contribuiu para a difusão do frevo pelo país ocorreu em 1951. O Clube Vassourinhas desfilou pelas ruas das cidades de Salvador e Rio de Janeiro. Quando esteve na capital baiana influenciou Dodô e Osmar a criar o Trio Elétrico. E em 1959 a invenção dos baianos passou pela primeira vez pelas ruas do Recife, mas não agradou os pernambucanos por não ter a presença das tão conhecidas fanfarras.²

    Na década de 1970 foi criado em Recife o Treme-Terra, que foi um tipo de caminhão com som próprio ao modo dos trios, mas, era diferente, pois, contava com a presença de uma orquestra de frevos inteira. Em 1980 surgiu a Frevioca. Consistia numa versão menor do trio elétrico, guardando nas suas devidas proporções algumas semelhanças com um bondinho ou até mesmo um coreto. Com capacidade para abrigar uma orquestra com 28 músicos. Esse veículo surgiu como uma iniciativa de Leonardo Dantas em parceria com um nobre e competente compositor: o maestro e líder da Orquestra Popular do Recife, Ademir Araújo, conhecido carinhosamente como Maestro Formiga. Um cantor que se destacou na Frevioca foi Claudionor Germano.

    Nesse mesmo período estava para acontecer uma reviravolta no mundo do frevo: o projeto intitulado Asas da América, idealizado pelo compositor caruaruense Carlos Fernando. Nos anexos você poderá saber mais sobre esse importante compositor que revolucionou o mundo do frevo, deixando-o de cabeça para baixo.

    Não pretendemos aqui abordar a história do frevo-canção, tendo em vista que esse não é nosso propósito. Entretanto, entendemos que essa breve explanação serviu para situar o leitor no universo do frevo-canção. Caso você deseje se aprofundar, poderá encontrar valiosas contribuições nas referências bibliográficas.

    No Capítulo 1 veremos alguns assuntos de harmonia, tais como as tétrades (9ª, 11ª e 13ª) e tensões, o uso desses elementos harmônicos proporcionarão uma sonoridade mais moderna ao arranjo.

    Um estudo das técnicas de elaboração dos diferentes tipos de contracanto será visto no Capítulo 2.

    No Capítulo 3 apresentaremos um estudo introdutório sobre as escalas de acordes, esse conhecimento corrobora na construção de melodias sem notas erradas.

    A proposta de contar com um Banco de ideias do arranjador, conceito iniciado no livro Arranjando frevo de rua, do mesmo autor dessas linhas, terá continuidade no Capítulo 4.

    No Capítulo 5 veremos alguns assuntos que são importantes no momento de elaborar o arranjo. Alguns deles são bem específicos no universo do arranjo de frevo-canção tais como: solo de orquestra, e, breques e preparações para a entrada da voz, entre outros.

    Aspectos relacionados ao estudo das vozes, o coro, tonalidade adequada para cantar e a dicção serão abordados no Capítulo 6, dentro da área da Instrumentação.

    Nos capítulos 7 e 8 mostraremos como elaborar um arranjo básico para duas formações instrumentais distintas: a formação 2&2 (voz + um trompete, um trombone, um alto e um tenor + base) e a formação 8&5 (voz + quatro trompetes, quatro trombones [três tenores e um baixo], dois altos, dois tenores e um barítono + base).³ Um frevo-canção foi composto especialmente para esse livro. Com o título O voo do frevo procurei homenagear o compositor caruaruense Carlos Fernando. Os compositores Nelson Ferreira e Capiba — considerados ícones do universo do frevo-canção — também tiveram seu lugar garantido no presente trabalho. Nos arranjos, usamos alguns conteúdos de harmonia visto até o presente. Diferentemente do livro anterior, Arranjando frevo de rua, utilizamos aqui acordes de 9ª, 11ª e 13ª, entre outros tipos.

    Os dois arranjos serão comentados no Capítulo 9. Desse modo, os diferentes assuntos abordados no livro serão apontados no arranjo. Isso fornecerá elementos que poderão ajudar o arranjador na prática de analisar diferentes composições dos mestres do frevo-canção. Esse procedimento mostra-se cada dia mais útil na aquisição de novos saberes.

    No Capítulo 10 daremos algumas dicas para pequenas formações, ou seja, bandas e orquestras que contam com a participação de poucos instrumentos de sopros usados no frevo.

    O Capítulo 11 traz alguns textos e informações que poderão ajudar os compositores, arranjadores e pesquisadores de frevo. Serão apresentadas as formações instrumentais dos frevos-canção do projeto Salvaguarda do Frevo. Falaremos sobre os antológicos pot-pourris de frevo-canção, apresentaremos alguns vocalizes que poderão ser usados para aquecer a voz, falaremos sobre a coleção de LPs Baile da Saudade, que marca o fim de uma era, apresentaremos Carlos Fernando e o Asas da América, falaremos sobre o álbum duplo 100 anos de frevo: É de perder o sapato e, por fim, elencarei alguns arranjos de frevo-canção de minha autoria que foram gravados e podem ser apreciados no Youtube.

    Muitos livros apresentam exercícios, mas, infelizmente não mostram as respostas. Pensando no melhor para você, no Capítulo 12 traremos a resolução das atividades propostas nesse trabalho.

    As fontes consultadas durante a realização da pesquisa constam nas referências bibliográficas. Essas fontes servirão para você continuar seus estudos sobre o frevo.

    Decidir o formato e ao mesmo tempo dar continuidade ao projeto Arranjando frevo não foi tarefa das mais fáceis, mas, além da ajuda divina, contei com amigos pesquisadores e os leitores do primeiro livro — que trata sobre frevo de rua. Depois de muita reflexão, decidi que abordaria formações instrumentais mais atuais e técnicas de arranjo usadas no frevo-canção.

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