Cultura do encontro: Papa Francisco

De Papa Francisco e Maria Rita Fanelli Vianna

Mensagem do Papa Francisco ao Movimento Apostólico de Schoenstatt

Na forma de um diálogo franco e direto, o Santo Padre Francisco mostra-nos a sua visão e expectativas sobre os temas em torno dos quais se articulou o intercâmbio sobre as experiências e projetos pastorais durante as celebrações jubilares no lugar de Schoenstatt: O familiar, o pedagógico, a evangelização da juventude, o eclesial e a nova ordem social. É a mensagem do Santo Padre a um movimento eclesial de renovação num momento de graças como é o do jubileu fundacional e nesta hora da Igreja. O valor do mesmo entende-se profundamente quando é visto dentro da vivência da referida audiência e que reflete uma experiência da Igreja que anelou, e pela qual trabalhou e se entregou o nosso Fundador, o Pe. Kentenich, uma Igreja realmente família, não só no espírito mas também nas suas formas e atitudes.

• Idioma: Português
• Editora: Nueva Patris
• Data de lançamento: 11 de jun. de 2016

Pré-visualização do livro

ENVIO

Prólogo

Mais que um prólogo –o que seria uma ousadia da minha parte– estas palavras são um convite a aproximar-se pessoal e comunitariamente e com espírito de fé a um texto que adquire caráter conclusivo e mensagem providencial às celebrações jubilares do centenário da Aliança de Amor.

Transcreve-se de forma fidedigna, o que se disse na audiência. Na forma de um diálogo franco e direto, o Santo Padre mostra-nos a sua visão e expectativas sobre os temas em torno dos quais se articulou o intercâmbio sobre as experiências e projetos pastorais durante as celebrações jubilares no lugar de Schoenstatt: O familiar, o pedagógico, a evangelização da juventude, o eclesial e a nova ordem social.

As palavras do Santo Padre, não precisam de esclarecimento e explicação de nenhum tipo. São diretas, claras e compreensíveis para todos, tanto pelos assistentes na audiência como pelos que à distância acompanharam este momento eclesial. Palavras que unem formulações singelas de profundidade teológica –leia-se o referido sobre a cultura do encontro e a cultura da Aliança, ou a renovação da Aliança na Eucaristia e no sacramento de reconciliação– apresentações de desafios pastorais e perigos muito atuais –por exemplo, a preparação para os sacramentos, a pastoral do corpo a corpo, o descentrar-nos para que Jesus seja o nosso centro ou o perigo de funcionalismo perfeccionista– no testemunho honesto e pessoal da sua vida pastoral e de fé –o seu desconcertante Bom, não tenho a mais pálida ideia… à pergunta de como ele se mantinha com alegria e com esperança no meio de tantos desafios extremos, ou o que significa na sua vida a liberdade de espírito e os seus segredos no final da audiência–; palavras que nos convidam a uma meditação espiritual de um texto bíblico para aprofundar o valor da cultura do encontro, e ao mesmo tempo que nos motivam a ter coragem e resistência no anúncio da Boa Nova, como na sua exortação apostólica Evangelii gaudium.

Provavelmente para alguns, um encontro desconcertante, pois saiu-se do habitual neste tipo de audiências e de algumas expectativas; mas é a mensagem do Santo Padre a um movimento eclesial de renovação num momento de