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A Supermulher
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E-book57 páginas36 minutos

A Supermulher

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Sobre este e-book

Um livro para a mulher que está disposta a ser todo o melhor que pode ser. Um ser humano que reuniu a força e sabedoria necessárias para ser digno de ocupar seu lugar no mundo e ser exemplo para outros.

Uma alternativa para a emancipação, o êxito e a satisfação feminina.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento23 de nov. de 2022
ISBN9781071525210
A Supermulher

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    A Supermulher - Marcela Gutiérrez Bravo

    A SUPERMULHER

    O que a fogueira não queimou

    Marcela Gutiérrez Bravo

    ––––––––

    Capa: Nyxferatu

    «Dona, Senhora

    O dia inteiro a cada dia choras

    Já não vagueias pelos céus

    O pranto não apazigua teu coração

    Pare te digo

    Chega

    Gemidos e lamentos sem fim

    Não te apaziguam».

    Poema de Endehuana a Inanna

    Escrevo este livro para saciar meus desejos de comunicar o quanto sei, o quanto leio todos os dias e o que vejo que está ocorrendo nesta mal-humorada guerra de sexos que existe em nossos dias.

    Faz já mais de dez anos que comecei um caminho de emancipação constante, não só das correntes que a sociedade me pedia para usar, mas das que eu mesma me colocava para poder funcionar em uma sociedade não apta para minha completa felicidade ou satisfação, mas para a dos homens que eu conhecia. Finalmente, e até muito recentemente, cheguei ao ponto em que acabei só, vivendo em uma espécie de austeridade que, na verdade, era o resultado da coerência de somente ter o que necessito. E me vi feliz e cheia de paz, extremamente satisfeita.

    A ansiedade por encontrar alguém que me amasse diminuiu muito e as solicitações constantes para formar uma relação por parte dos homens deixaram de ser atraentes, assim como as saídas com amigos e muitas atividades que antes consumiam meu tempo com velocidade.

    Não é que eu não precise mais, mas me tornei absolutamente seletiva quanto ao que acontece a cada hora da minha vida e com quem faço o que quer que faça. Meus passos me levaram a uma independência e liberdade que me tornam atraente para muitos homens, mas que, curiosamente, são tão deliciosas, que teria de ser um homem cheio de virtudes esspecíficas (e defeitos, inclusive) aquele que me arrancaria deste paraíso pessoal que fabriquei para mim e que tanto amo.

    Comecei a manifestar alguns pontos de vista em redes sociais e me dei conta de que isso era insuficiente para saciar meu desejo de comunicar minha mensagem, não porque creia que seja a verdadeira, mas porque preciso ser completamente atendida e, depois, refutada se necessário, já que é assim como se constróem as ideias. Então, também me dediquei a falar com outras mulheres que viviam da mesma maneira que eu, ou de outras, e encontramos pontos de inflexão sobre as questões que agora nos faziam amar muito mais a vida e valorizarmo-nos em tantas situações que outras mulheres, em outras situações, sequer teriam considerado.

    Fui rebelde por toda minha vida, e sei que eduquei assim minha filha, sem dar-me conta do quanto. Às vezes, e sem ser capaz de estabelecer uma fórmula de criação que, se existisse, seria inútil devido à singularidade de cada ser humano, também eduquei meus filhos para respeitarem as capacidades e conquistas de uma mulher, no desejo de que nunca venham a humilhar uma delas. E pouco a pouco vejo que estou totalmente submersa em um mundo de empoderamento feminino.

    Sendo amante da leitura de filosofia, sempre procurei formar em mim o anunciado super-homem de Nietzche, e que meus filhos também quisessem sê-lo.

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