Sobre este e-book
Diz a tradição que o tal sujeito era um sapateiro português assentado na então capital da colônia em meados do século XIX. Certa feita, com saudade das festas de sua terra natal, o sapateiro saiu tocando seu bumbo pelas ruas da cidade, e acabou juntando o povo num grande festejo. Em pouco tempo, o bumbo ganhou a companhia do tambor, da caixa, da zabumba e do tamborim; o grupo virou cordão; a rima virou música; e o confete chegou para colorir ainda mais a festa. Nascia assim, em 1850, o primeiro Zé-Pereira nacional.
Mas foi em 1896, com a montagem da comédia O Zé Pereira carnavalesco, que a tradição do Zé Pereira se tornou ainda mais popular por aqui, imortalizada na quadrinha criada por Francisco Correia Vasques, responsável pela adaptação da canção original: "Viva o Zé Pereira / Que a ninguém faz mal / E viva a bebedeira / Nos dias de Carnaval!"
Ô abre-alas que o Zé Pereira quer passar e contar essa história cheia de alegrias, ritmo e tradições para os pequenos!
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Pré-visualização do livro
Viva o Zé Pereira! - Karen Acioly
Sumário
Personagens
Cenário
Figurinos
Rol de Músicas
Cena 1: Prólogo
Cena 2: A Família Real e o grafofone
Cena 3: Viva o Zé Pereira
Cena 4: Os cordões
Cena 5: Porta-bandeira
Cena 6: O desfile dos carro alegóricos
Cena 7: A festa da Penha
Cena 8: O teatro de revista
Cena 9: Jou Joux Balangandãs
Cena 10: Chiquita Bacana
Cena 11: Maria Escandalosa
Cena 12: Cena de plateia
Cena 13: Tem gato na tuba
Cena 14: A jardineira
Cena 15: Pirata da perna de pau
Cena 16: Cena final
Como nasceu Viva o Zé Pereira!
Posfácio: Viva a Karen!
Participações
Créditos
Sobre a Autora
BENJAMIN
Palhaço cançonetista, que anima todos cantando pequenas músicas. Irreverente e muito vivo, introduz a brincadeira e o tom do espetáculo.
D. PEDRO II
Segundo e último Imperador do Brasil. Governou no período de 1840 a 1889, ano da Proclamação da República. É charmoso e muito ágil em sua movimentação.
CORTE - FAMÍLIA REAL
Composta pela Princesa Isabel, o príncipe do Grão-Pará e o príncipe D. Pedro Augusto.
ZÉ PEREIRA
José Nogueira de Azevedo Paredes ficou conhecido como Zé Pereira, o tocador de bumbo. Surge no cenário carioca em 1846, quando introduz no Brasil o Carnaval, a partir do hábito português de animar a folia ao som de bumbos, zabumbas e tambores, tocados pelas ruas. Divertido pra chuchu, gosta dos seus quilinhos a mais
e, por onde quer que passe, a alegria nasce.
CHIQUINHA GONZAGA
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, foi uma compositora, pianista e regente brasileira. Na verdade, foi a primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca (Ô abre alas, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Aparentemente certinha
, a personagem
