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A janela - Vanice Carvalho
PERDIDA
Há coisas que só acontecem
comigo
Outras, nunca acontecem
Na maioria das vezes
Não sei qual caminho
Sigo
Dúvidas me perseguem
E a vida me leva
Para onde acha que deve
E vou
Arrastando correntes
Contra a maré
Me perdi da nascente
Não sei onde é
Meu lugar
DESEQUILIBRADA
Minha cabeça não anda bem
Mas meus pés não entendem
E vagam
Sem rumo
Buscando equilibrar-se
Na sombra
Do meio dia
Ando, ando,
Ando
E paro
No mesmo lugar
De onde nunca saí
Meu corpo viajou
Mas minha alma,
Vive aqui
Desde sempre
MEU MUNDO
Hoje acordei
Cheia de um vazio
Vontade de fazer da cama
Meu mundo
Não sentia calor
Nem frio
Apenas uma dor
Na alma
Vontade de não existir
Levantei
Tentei encarar a realidade
Mas voltei
Eu não sou forte quanto
Pareço
Cobri pés e cabeça
Para não ver a luz
Mostrar minha fraqueza
Quero ir
Mas não sei pra onde
Tudo que acho
Não tenho certeza
É tudo tão longe
Que não depende só de mim
Se eu pudesse, ficaria aqui
Em paz
INSÔNIA
Madrugada
Sem sono
Pensando na vida
Vê se são horas
de arrancar cabelos brancos
Precoces
Se continuar assim vou ficar careca
De saber que não dormir envelhece
Preocupações
Comigo e com os outros
Queria ter alguns poderes
E dinheiro
Para cuidar de muita gente
Desamparada
Televisão a essa hora
Que preste, nada
Galo já canta
Galo de cidade
Canta cedo
Deve ser a claridade
Ou medo
De perder a hora
Casa tão pequena
E vazia
Uma desordem
Falta muita coisa
Principalmente entusiasmo
Coragem pra viver
Ser quem eu quiser
Fazer o que sempre quis
Adormecer
Acordar pra vida
DONA DE SI
Ela ouviu do marido
Que não gostava daquele
Comportamento
Muito menos do vestido
Que, sem lhe consultar
Ousou
Ela, obediente
O vestido tirou
Logo o comportamento mudou
E todos à sua volta
aplaudiram
Seu corpo despido
Mas dono de si
DESPEDIDA
Encerrou-se o ciclo
da vida
E vão-se vários subciclos
Em uma despedida
Vão-se lágrimas
E uma Mala
De lembranças
Prantos, recordações...
Virtudes, ações...
E o principal motivo
da partida
Às vezes vai-se levado
Ou por que é melhor
Do que ficar
MELANCOLIA
Para mim, não há diferença
Se é noite ou dia
Tudo é escuridão
Saudade, solidão
Descrença,
Vazio
Melancolia
Tudo é triste,
Tudo foge ao meu alcance
Não vejo graça
Não tenho mais essência
Nem paciência
Pra sonhar
Vejo as flores
Sem perfume
Meus sonhos,murcham- se
Junto com o pólen
Que cai
Na brisa da manhã
Tudo tão superficial
Que pareço não ter alma
Coração
Devo ser feita de carne
E osso
Somente
A SUBMISSA
Entre panelas,
Trouxas e filhos