Trecho do livro Chamamento ao povo brasileiro: Capítulo 1 da parte 3 – Chamamento ao povo brasileiro (1968)
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Sobre este e-book
Sinopse do volume integral:
Reunião de ensaios, cartas, manifesto e poemas de Carlos Marighella, incluindo textos que só circularam clandestinamente, com nova edição após muitos anos fora de catálogo. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e, depois de romper com o PCB, fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar – a Ação Libertadora Nacional, Marighella já foi considerado o "inimigo número um" do regime. A ALN chegou a participar de assaltos a bancos, carros-fortes e trem-pagador, e do famoso sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, ainda que seu líder não soubesse da operação. Seus métodos fizeram com que Marighella se tornasse uma das figuras mais controversas da história do Brasil. Wagner Moura filmou a biografia escrita por Mario Magalhães, Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em fevereiro de 2019, e ainda não foi lançado no Brasil. O volume inclui o livro integral Por que resisti à prisão (1965); textos de análise política do país e a ruptura com o PCB, escritos sobre a luta armada, incluindo Frente a frente com a polícia e Cartas de Havana. Alguns dos poemas e sátiras de Marighella podem ser lidos ao longo do livro.
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Pré-visualização do livro
Trecho do livro Chamamento ao povo brasileiro - Carlos Marighella
Carlos Marighella
Excerto do livro
CHAMAMENTO AO POVO BRASILEIRO
E OUTROS ESCRITOS
ORGANIZAÇÃO VLADIMIR SAFATLE
"Quem luta, pode perder.
Quem não luta, já perdeu"
Bertolt Brecht
Prefácio
Vladimir Safatle
CHAMAMENTO AO POVO BRASILEIRO (1968)
Sobre o autor
LUTA ARMADA POR SUBTRAÇÃO Vladimir Safatle
Ninguém precisa pedir licença
para fazer um ato revolucionário.
Carlos Marighella
O lançamento, no Brasil de 2019, de uma coletânea dos escritos de Carlos Marighella não deve ser visto apenas como um ato de justiça histórica. Não se trata simplesmente de dar lugar efetivo no interior da história brasileira a uma das mais importantes e paradigmáticas trajetórias de nossa experiência política. Marighella não foi apenas demonizado pela direita e pelo fascismo militar que emerge periodicamente no Brasil, isto a ponto de ser elevado à condição de inimigo número um
da ditadura. Mesmo no interior da esquerda brasileira, seus artigos e análises não circulavam, sua decisão final pela luta armada fora vista, no melhor dos casos, como um fracasso
, um erro
. O que não poderia ser diferente, já que a análise da luta armada raramente passou dos limites estabelecidos por certa melancolia de esquerda
, que parece perseguir o Brasil como uma sombra, com suas discussões sobre a revolução impossível
e a correlação de forças