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Rua Nove, primeiras aventuras
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E-book48 páginas44 minutos

Rua Nove, primeiras aventuras

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Sobre este e-book

ua Nove - Primeiras Aventuras, é um livro de memórias afetivas que retrata a história de quatro amigos que moram na mesma rua e estudam na mesma escola . Juntos, vão descobrir os desafios da idade e viver aventuras simples, mas que tem um contexto único e marcante na vida deles, que vai modelar essa amizade não só durante a infância e juventude, mas pelo resto de suas vidas.
Um livro simples e cheio de afeto, que vai nos levar de volta a infância.
IdiomaPortuguês
EditoraBookerang
Data de lançamento12 de set. de 2020
ISBNB08HY7M1JY
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    Rua Nove, primeiras aventuras - Pereira de Mello

    Rua Nove Primeiras Aventuras

    Pereira de Melo

    PRIMEIRA PARTE: RUA NOVE, LUGAR DE AVENTURAS

    A rua Nove fica entre duas avenidas movimentadas de uma dessas cidades lotadas. Sobreviveu ali em meio ao caos das cidades grandes, nessa rua moram quatro garotos que gostam de brincar e se divertir, são eles: Edu o mais tímido, Leo o esportista, Triguinho o mais esperto e Saulo o cientista. Os meninos vivem felizes na alegria de serem crianças, embora vivam no caos da modernidade adoram uma casa na árvore, um rolimã na rua e um futebol no campinho improvisado no terreno baldio da esquina.

    Certa manhã enquanto brincavam viram sair da casa 999, um carro preto com vidros escuros.

    Parecia carro de cinema! Disse Edu surpreso.

    A casa 999 era uma casa suntuosa bem-feita com arquitetura dos anos 40, para os nossos padrões modernos de hoje uma casa velha e estranha, mas para o Saulo que era o entendido do assunto aquela era a casa dos sonhos.

    Triguinho o mais ativo logo falou:

    — Pessoal vocês viram aquilo?

    — Sim, vimos! Declarou Leo. 

    Pois bem, a minha mãe falou que o morador dessa casa é estranho. Refutou Triguinho. De fato, a casa era de outra época, de um estilo pouco usual, seu morador Marcelo, era pouco visto na rua e no bairro. Os seus pais o tiveram já em idade avançada e quando o moço cresceu e se formou, seus pais já velhinhos logo sucumbiram pela idade avançada, desde então ele vive sozinho na casa, embora moço, ainda não se casou, o que se sabe que é advogado e que trabalha muito e pouco é visto, deixando o imaginário dos meninos aguçado a cada passagem do seu carrão preto que entrava e saia da casa sem seguir horários e padrões sociais normais. Logo os meninos ficavam atiçados pela curiosidade normal de crianças dessa idade, ou seja, tinham 12 anos. 

    Se reuniam todos os dias pela manhã após o café religiosamente na casa da árvore que fora construída ao lado da firma do pai de Leo que estava localizada geograficamente em uma das esquinas da rua, fazendo frente com umas das avenidas principais que cortava a rua Nove.

    À tarde, estudavam juntos na mesma escola e na mesma sala do sétimo ano o que fazia com que a empatia entre os quatro fosse maior ainda.

    — Ainda se refazendo da curiosidade, Triguinho foi interrompido por Saulo que disse:

    —Triguinho, você anda meio paranoico com essa casa!

    O menino franzino arregalou os olhos e bradou fortemente:

    — Como? Claro que não caro amigo, sabem que sou um investigador nato e não vou descansar enquanto não descobrir esse mistério. — Mistério! Replicou Saulo. — Creio que esqueceu que o nosso vizinho, na verdade, é um cara solitário que perdeu os pais muito cedo e que trabalha demais, vive sozinho, não tem tempo para namoradas e nem tem muitos amigos. Na verdade, ele e o típico esquisitão, mas longe de ele e a sua grande casa engraçada ser um mistério! Edu sempre calmo disse:

    — Creio que como disse o Saulo ele é uma pessoa que tem poucos amigos e gosta de privacidade, isso é normal não vejo nada de errado nisso. Triguinho respondeu: — Pessoal vejam pelo lado bom, temos todos os fatores que determinam aqui uma investigação. Ele é sozinho, esquisitão e tem poucos amigos.

    Todos riram e voltaram para casa, estava na hora de ir para a escola, a conversa continuaria no recreio e todos sabiam que pelo olhar de Triguinho ele não iria deixar barato aquele momento.

    Na hora do recreio Triguinho retomou o assunto e

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