Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Outro olhar sobre a bipolaridade: Outro olhar sobre a bipolaridade
Outro olhar sobre a bipolaridade: Outro olhar sobre a bipolaridade
Outro olhar sobre a bipolaridade: Outro olhar sobre a bipolaridade
E-book118 páginas2 horas

Outro olhar sobre a bipolaridade: Outro olhar sobre a bipolaridade

Nota: 5 de 5 estrelas

5/5

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A incrível jornada de um homem face ao transtorno bipolar

Como ele mergulhou no mais profundo desespero, apenas para emergir triunfante no final.

Foi-lhe diagnosticado transtorno bipolar?

Conhece alguém que sofre desta doença, e está lutando para se encontrar?

Quer saber mais sobre esse terrível transtorno mental?

Está em busca de paz ou está interessado no budismo?

Transtorno Bipolar ou Verdade do Despertar Espiritual?

Acompanhe a viagem de Arthuro Jobsquare, bipolar, de Paris a Montreal, passando por Londres, até o estado de Buda. Uma aventura fantástica, um desprezo à bipolaridade. Uma determinação impressionante de superar essa doença que ameaçava controlá-lo para sempre.

Descrição da doença e incrível jornada de um bipolar tipo 1.

Este livro descreve a incrível jornada de um bipolar e fornece uma descrição justa e precisa desta doença.


Se está à procura de um livro sobre transtorno bipolar ou sobre despertar espiritual, não procure mais, você encontrou-o...

Encomende sua cópia AGORA e comece o seu próprio despertar.
Leia comentários e valiações de leitores da Amazon

★★★★★ "O autor conta-nos sobre a sua dolorosa jornada como bipolar tipo 1. É um relato comovente, bem-sucedido e maravilhosamente escrito..." - Frédérique Madison (França)

★★★★★ "Eu li este livro várias vezes, o que não é meu hábito. É necessário recuperar o fôlego e reler. Sentimos todo o sofrimento da pessoa que tenta se distanciar de sua experiência... " - Armand Poursin (França)

★★★★★ "Recomendo este livro além de todas as pesquisas sobre a doença e também depoimentos de pessoas que são afetadas por essa doença. Eu entendi com mais clareza. E eu amo ainda mais meu homem hoje que é bipolar.. ." - Eva de Almeida

★★★★★ "Este livro é incrivelmente preciso, a leitura é essencial para todos aqueles que desejam entender melhor o que um bipolar pode experimentar, especialmente durante as fases maníacas e os delírios místicos que geram, a necessidade de espiritualidade que deriva dele. A descrição do sofrimento melancólico também é avassaladora." - Eva de Almeida (França)

Bíblia Novo Testamento Mateus 5:22 - “E quem lhe disser: Louco! Merece ser punido pelo fogo da Gehenna. »

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de nov. de 2022
ISBN9781667445915
Outro olhar sobre a bipolaridade: Outro olhar sobre a bipolaridade

Relacionado a Outro olhar sobre a bipolaridade

Títulos nesta série (2)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Biografias médicas para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Outro olhar sobre a bipolaridade

Nota: 5 de 5 estrelas
5/5

1 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Outro olhar sobre a bipolaridade - Benjamin Nemopode

    Outro olhar sobre a bipolaridade

    Benjamin Nemopode

    ––––––––

    Traduzido por Emiliana Espada 

    Outro olhar sobre a bipolaridade

    Escrito por Benjamin Nemopode

    Copyright © 2022 Benjamin Nemopode

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Emiliana Espada

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Outro olhar sobre a bipolaridade

    Não é vergonha escolher a felicidade

    por 

    Benjamin Nemopode

    Traduzido do francês por Emiliana Cristina V. Espada

    Índice:

    CAPÍTULO 1  - Um Lugar no Inferno

    CAPÍTULO 2  - Outro Tempo 

    CAPÍTULO 3  - Clérambault 

    CAPÍTULO 4  - Alguns Retratos 

    CAPÍTULO 5  - Coulommiers 

    CAPÍTULO 6  - A Vida Depois da Morte 

    CAPÍTULO 7  - O Ano da Universidade

    CAPÍTULO 8  - Continuação 

    CAPÍTULO 9  - Maison Blanche

    CAPÍTULO 10 - Esclarecimento

    CAPÍTULO 11 - Londres 

    CAPÍTULO 12 - Reflexão 

    CAPÍTULO 13 - Montreal 

    CAPÍTULO 14 - A Chegada do Pesadelo 

    CAPÍTULO 15 - Os Dias Tristes 

    CAPÍTULO 16 - Início do Despertar 

    CAPÍTULO 17 - O Apartamento 

    CAPÍTULO 18 - O Destino do Homem-Deus 

    CAPÍTULO 19 - O Desapego Material 

    CAPÍTULO 20 - O Estado de Buda ou o estado de buda

    CAPÍTULO 21 - Krishna

    CAPÍTULO 22 - Escrever

    CAPÍTULO 23 - Alguns Encontros

    CAPÍTULO 24 - Saindo de Londres

    CAPÍTULO 25 - Calais

    CAPÍTULO 26 - Oppedette

    CAPÍTULO 27 - Aix en Provence

    CAPÍTULO 28 - O Fim do Ano de 2005

    CAPÍTULO 29 - Realidade e Ilusão

    CAPÍTULO 30 - Os Três Golpes

    CAPÍTULO 31 - Outra Vez

    CAPÍTULO 32 - A Clínica

    CAPÍTULO 33 - Arcana

    CAPÍTULO 34 - Antes

    CAPÍTULO 35 - O Sofrimento Nunca Esquece Nem Perdoa

    CAPÍTULO 36 - A Carta do Acampamento de Verão

    CAPÍTULO 37 - Ginecomastia

    CAPÍTULO 38 - Kundalini

    CAPÍTULO 39 - O Ego ou o Eu Não Realizado

    CAPÍTULO 40 - Um Dia no Templo

    CAPÍTULO 1

    Um Lugar no Inferno

    ––––––––

    Este livro é uma tentativa de alívio, um testemunho que, por essa razão, poucos quererão ler, uma vez que o sofrimento é assustador, o sofrimento afasta e muitas vezes acobarda as pessoas. O meu destino está ligado à minha doença, sou o brinquedo desta doença de certa forma e isso moldou-me mais, penso eu, do que qualquer outra coisa.

    Sou bipolar tipo 1 para aqueles que entendem sobre o assunto. E se tiver de procurar um começo, diria que começou quando tinha 20 anos. Pelo menos foi nessa altura que o sofrimento se transformou em explosão e inferno.

    Eu tinha vivido uma relação romântica, ela tinha 17 anos, era muito bonita e amava-me. Sem dúvida, fui o culpado pelas minhas explosões daquela época, por isso perdi-a e a mim mesmo. A dor ainda está lá dezassete anos depois, apesar de ter amado de novo, mas aquela dor, aquela desilusão, essa desilusão sobre o poder do amor nunca me deixou. Foi quando consultei o meu primeiro psiquiatra, não sabia o que fazer, estava constantemente a pensar em suicídio ao mesmo tempo que pensava que uma atração tão forte tinha algo de louco. Estive com um amigo que me acolheu por uns dias, não podia ficar sozinho no meio daquele pesadelo, ligámos S.O.S Suicídio, um psiquiatra respondeu e marcamos uma consulta. Imediatamente, o psiquiatra pediu-me para confiar nele, para suportar, que algumas semanas depois tudo isso seria apenas uma má memória; provavelmente naquele momento tomei os meus primeiros antidepressivos. Vivi sozinho, voltei para a minha casa. O terapeuta ligou-me todos os dias para me pedir para ir ao escritório dele, sem sucesso. Finalmente consegui que ele entendesse que tinha de me impedir de cometer suicídio porque ia fazê-lo, sem considerações existenciais, só para parar aquele sofrimento inconcebível. Alguns dias depois, entrei na clínica Dupré em Sceaux, uma ala fechada, uma pequena unidade de onze camas.

    Ali fechado não havia como suicidar-me e, no entanto, o pesadelo continuou a prevalecer, muitas vezes simplesmente deitado, uma vez que não havia nada a fazer. Estive naquele lugar durante quatro meses e meio e posso dizer que conheci o inferno. Mudavam-me os antidepressivos, sem sucesso, exceto vários efeitos colaterais muito desagradáveis. Além disso, não só tomava antidepressivos, mas também neurolépticos e ansiolíticos. Tremia muito, sofria de ansiedade, e depois de um tempo tinha dores nas pernas. Uma jovem anorética que precisava de distração entreteve-se importunando-me. Acho que esteve lá durante toda a minha estadia. O lugar era pequeno. Podíamos fumar, mas tínhamos de pedir os cigarros um a um na enfermaria. Obviamente não podíamos ter um isqueiro. Tudo o que era possível era feito para tornar o suicídio impossível, os talheres eram feitos de plástico e havia um setor para registar aqueles que, por vezes, saíam com os pais.

    Estive lá muito tempo comparado com a estadia média, vi muitos outros jovens a entrar e a sair. Muitos tentaram suicidar-se e não conseguiam entender como acabaram lá. Podia vê-los saindo do quarto, arrastando a garrafa de soro, meio atordoados. Alguns vieram de outro edifício da clínica onde viviam em condições especiais. A clínica Dupré faz parte da Fondation des Etudiants de France[1], e mesmo que haja críticas sobre os cuidados que administram, devem ser aplaudidos. Em Sceaux, no início dos anos 90, havia várias unidades. Um serviço fechado, Clérambault 1, conhecido como C1 e depois outros serviços abertos onde viviam jovens que, em alguns casos, tentaram não abandonar a educação que tinham iniciado. A clínica foi considerada um anexo do liceu Lakanal e contou com a presença de professores que ensinaram até ao nível final do ensino secundário. Há dores que estão para além das palavras e é por isso que não vou tentar continuar a descrever esses meses de confinamento. Acho que quando se vive este tipo de experiência e, especialmente, sendo tão jovem, muda-se para sempre, sabe-se que o inferno existe, que está muito perto de nós e acima de tudo, muito longe dos outros... Foi neste lugar que morri pela primeira vez.

    CAPÍTULO 2

    Outro tempo

    ––––––––

    Houve uma altura em que eu não desejava morrer, outra altura. Deve ter acontecido romanticamente comigo durante a minha adolescência, mas nunca a sério. Sim, existe um antes. E um depois.

    CAPÍTULO 3

    Clérambault

    ––––––––

    Saí do hospital psiquiátrico sem que a situação tivesse melhorado. Por sugestão do meu pai, decidiu-se que eu iria de férias com eles. Os meus pais tinham alugado uma caravana, não sei onde. Quando parti fui com eles e com a minha irmã, que também fazia parte da aventura. Lembro-me que, vagamente, fiquei na cama quase todo o tempo e li um pouco. Li duas novelas de Nina Berberova. Mas não posso dizer para onde tínhamos ido. As gotas transformaram-se em comprimidos e eu estava a tomar demasiados. No meu regresso, instalei-me num serviço

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1