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Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche: Fiction, Fantasy
Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche: Fiction, Fantasy
Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche: Fiction, Fantasy
E-book180 páginas2 horas

Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche: Fiction, Fantasy

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Sobre este e-book

A vida da introvertida jovem Maia Gaia transforma-se, radicalmente, após uma inesperada e bizarra viagem a Glastonbury, no Reino Unido.

Lá, descobre que em criança tinha poderes sobre todos os elementos da Natureza mas que estes lhe foram bloqueados pelo Conselho de Magia Branca.   

No entanto, agora, é chegada a hora de Maia ser uma poderosíssima maga e de entrar na adamantina e original Escola Internacional de Magia Avalanche através de um portal, no ponto zero do mundo, em Greenwich.

Em Avalanche, Maia e os seus novos amigos Ámon, Aurora e Sidarta, com a ajuda da chave mágica Ankh, viverão inúmeras aventuras misteriosas que os conduzirão à revelação de fabulosos segredos ocultos do Planeta Terra.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2021
ISBN9781393940159
Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche: Fiction, Fantasy
Autor

Anne Chapels

As a child, Anne Chapels was enchanted by the magic of mythological beings. That sense of magic prevailed as time went by. The pleasure of writing appeared as if by magic after a Scout camping atmosphere design. Anne Chapels’ imagination pushed the author into publishing the first Maia Gaia adventures novel. Within this first novel, magic and real melt by the author’s imagination. The author lives in Portugal.

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    Pré-visualização do livro

    Maia Gaia Entra Na Escola De Magia Avalanche - Anne Chapels

    CAPÍTULO I

    O 13.º aniversário

    Uma imagem com salamandra Descrição gerada automaticamente

    Dizem por aí que os seres humanos são todos diferentes e que, por isso, cada um tem algo único e mágico no seu interior, mas isso era, especialmente, verdade para Maia Gaia.

    Maia Gaia, uma menina fisicamente igual a tantas outras. Os seus olhos e longos cabelos castanhos em nada se destacavam dos de tantas meninas da sua idade. No entanto, no seu interior residia algo diferente e muito, muito especial que a tornava única.

    O mundo, tal como o conhecia, não a encantava. E, por isso, viajava muito com a sua fértil imaginação para lugares fantásticos.

    Desde pequenina, Maia era uma criança meiga, sensível e muito, muito observadora. Os seus pequenos olhos pareciam lentes de binóculos e com eles observava tudo o que se passava ao seu redor de forma tímida. No fundo do seu coração, havia um motivo para tanta atenção. Ela queria encontrar o que procurava: Magia!

    Apesar dos seus quase 13 anos, Maia continuava a acreditar que ela existia de verdade. O que era raro diria até raríssimo. Mas o que ela não imaginava é que fosse a Magia a vir ter com ela.

    Maia estava deitada na sua cama há horas. Talvez por ser o dia do seu aniversário no dia seguinte, não conseguia dormir. Ela adorava fazer anos. Seria o seu 13.º aniversário, mas por qualquer motivo estava mais animada do que o costume. Quem sabe porque seria sexta-feira 13 e ela, ao contrário de grande parte das pessoas, gostava das sextas-feiras 13.  

    Apesar de ser verão, a noite tinha uma misteriosa neblina, o que deixava Maia preocupada. Ela gostava que o dia de anos dela tivesse sempre sol e muito calor. Para ela fazer anos na sua estação do ano preferida era espetacular.

    - Oh, vá lá. Tenho de dormir. Amanhã tenho de me levantar cedo.

    Maia falava consigo própria ou se calhar com o sono, se é que isso é possível. Ela queria este viesse para que ela dormisse e se pudesse levantar cedo para aproveitar ao máximo o dia. Estava ela com os seus pensamentos quando, inesperadamente viu uma luz multicolorida entrar no seu quarto. Podia, claramente, ver as cores amarela, verde, vermelha, azul e laranja serem projetadas na parede do seu quarto. Um verdadeiro arco-íris noturno.

    - O que é isto? – Perguntava-se.

    Saltou, rapidamente, da cama para dar uma espreitadela para ver o que se passava. Enquanto colocava os seus pés no chão, reparou, pelo canto do olho, que o seu despertador indicava 00:00h. Já era o dia do seu aniversário, como as horas tinham voado. Mas a sua curiosidade era tão grande que, assim que pôs os pés no chão, dirigiu-se, imediatamente, para a janela do seu quarto.

    - Oh! – Proferiu surpresa.

    Assim que espreitou, Maia ficou imóvel e sem respirar, como se o tempo tivesse parado. Estava a assistir a algo verdadeiramente fantástico. Os seus olhos pareciam a lente de uma máquina fotográfica focando, o melhor possível, para ter a melhor imagem. Não podia acreditar no que estava realmente a ver. À frente dos seus olhos pairava, no ar, a mensagem:

    MUITOS PARABÉNS

    MAIA

    13 ANOS

    Maia sentiu um arrepio no corpo e as lágrimas vieram-lhe aos olhos. Aquele era, sem sombra de dúvida, um momento mágico. A excitação tinha dado lugar ao deslumbramento.

    Não tardou muito para que a sua curiosidade se manifestasse e pedisse ação. Embora tivesse receio que tudo desaparecesse quando chegasse ao seu jardim, decidiu avançar. Maia calçava-se à pressa e preparava-se para sair do quarto.

    Aproximando-se da porta, rodou a maçaneta muito devagarinho, tentando fazer o mínimo barulho possível. Já no exterior, desceu as escadas em bicos de pés e abriu a porta do quintal com grande expectativa.

    Ao olhar para cima, percebeu que, afinal, a neblina apenas rodeava a sua casa. Por sorte, tudo permanecia inalterado e Maia respirava de alívio. Bom... quase inalterado porque Maia podia ver a mensagem a descer como se estivesse a vir ter com ela.

    Maravilhada, reparou que as palavras Muitos brilhava em cor vermelha, Parabéns em amarelo, Maia em verde, 13 em laranja e, finalmente, anos em azul. Era um verdadeiro espetáculo luminoso.

    Para grande espanto, as luzes da mensagem vinham de pequenos pirilampos. Estes, agora próximos de Maia, desfaziam a mensagem original e criavam um fantástico bolo luminoso com velas e tudo. A emoção e a felicidade eram imensas.

    Nesse momento, chegava a mãe de Maia, Igraine, que a abraçava sem dizer qualquer palavra. As duas sentavam-se na relva e ficavam, silenciosamente, a contemplar o que estava a acontecer.

    Pouco depois, os pirilampos, aproximando-se de Maia, faziam um círculo giratório aéreo ao redor da sua cabeça durante, aproximadamente, um minuto e partiam atravessando a neblina.

    Depois de todos partirem, Igraine disse a Maia:

    - Muitos parabéns, minha flor. Vamos, são horas de ir para a cama.

    Devagarinho e como se estivesse hipnotizada, Maia subiu, tranquilamente, para o seu quarto, mas sem forças para conversar ou para fazer qualquer pergunta à mãe. Igraine ajudava Maia a meter-se dentro dos lençóis e tapava-a. Apagando a luz e dando-lhe um beijinho no rosto, disse:

    - Boa noite, princesa.

    Nesse momento, também Maia se apagou e adormeceu pacífica e profundamente. Até que acordou assustada de um terrível pesadelo pela manhãzinha. Depois de perceber que tinha estado a sonhar decidiu ficar um pouco na cama para se acalmar e para recordar as partes agradáveis do sonho. Sim, porque apesar de ter sido um pesadelo no final, o seu início tinha começado de forma maravilhosa. Era inacreditável como aquele sonho tinha parecido tão real.

    Resolveu tirar o seu diário de dentro da gaveta da mesinha de cabeceira e começou a anotar tudo o que se recordava. Para Maia, o seu diário era o seu maior confidente e o guardião dos seus segredos. Contudo, ela era muito exigente, apenas escrevia o que considerava verdadeiramente importante. Talvez por isso, poucas páginas se encontrassem, ainda, escritas.

    - Floresta, águia bebé, Atena, água, animais marinhos, escuro, ajuda-me Maia, ajuda-me.

    Maia revia na sua cabeça as palavras principais para depois escrever detalhadamente no seu diário. Ela recordava que se encontrava numa floresta. As árvores e as flores eram diferentes das que estava habituada a ver. As suas cores eram mais luminosas. Tinha consigo uma coruja bebé a quem chamava pelo nome de Atena. As duas passeavam pelo bosque até chegarem a um rio muito limpo e transparente.

    Depois, Maia ajoelhava-se e começava a brincar com a água. Quando levantava a sua mão, a água do rio também subia e quando baixava e rodava a mão fazia um buraco e um redemoinho. Passado pouco tempo, a brincadeira era bem mais original. Maia criava, como se fossem bolas de sabão, os animais aquáticos que adorava: golfinhos, baleias, cavalos-marinhos, pinguins, tartarugas, entre outros. No final, dezenas de animais marinhos flutuavam no ar.

    De repente, sem nada prever, Atena desaparecia e Maia, desesperada, chamava por ela:

    - Atena, Atena. Onde estás?

    Apesar dos seus esforços, não a conseguia encontrar. E a cada passo que avançava, a floresta ficava cada vez mais escura, fria e sombria. Cada vez mais longe ouvia:

    - Ajuda-me, Maia! Ajuda-me.

    Tinha sido, de facto, uma sensação aterradora.

    Após ter terminado de apontar tudo no seu diário, Maia levantou-se da cama, olhou o céu e viu um sol radiante. O seu coração ficou tranquilo e feliz. Ela podia vestir a blusa e os calções novos que tinha comprado para estrear no dia do seu aniversário. Maia, apesar de ser menina, não gostava de vestidos. Ela gostava de poder andar à vontade e, para si, os vestidos eram um grande incómodo. Vá lá calçar umas sabrinas em dias de festa porque, na verdade, também ténis era o que ela mais gostava de calçar. Era uma menina prática, sem grandes cerimónias. Agora vestida, estava pronta para o seu dia.

    Mal chegou à cozinha, a mãe, a sua irmã Alice e o tio Daniel começaram a cantar-lhe:

    - Parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida...

    Maia vivia apenas com a sua mãe e a irmã. O tio estava ali de visita. O pai de Maia tinha abandonado a família quando esta tinha 3 anos e quando a mãe se encontrava grávida da irmã. Apesar de tudo, ela já o tinha perdoado e tinha manifestado à mãe, por diversas vezes, a vontade de o conhecer. No entanto, a sua mãe sempre se opusera e Maia percebendo que esse pedido a magoava muito, deixou de o fazer.

    A comunicação não era o seu forte. A sua timidez fazia com que fosse uma menina de poucas palavras. Para além disso, não queria incomodar a mãe que estava sempre a trabalhar. Já com a irmã também não conversava muito, uma vez que ela estava sempre ocupada com coisas muito importantes.

    A sua irmã era, claramente, diferente. Alice era uma menina extremamente tagarela, barulhenta e social. Adorava pinturas, penteados e todo o tipo de bijuterias. E ai de quem lhe cortasse o pio ou não a ouvisse. Tudo o que ela tinha para dizer era de extrema importância. Estar em casa ou em estar em silêncio para ela era um pesadelo. O seu quarto tinha sempre música ruidosa a tocar.

    Maia esforçava-se por lhe dar atenção mas, como as suas conversas não lhe interessavam muito, logo que podia, afastava-se e fechava-se no seu refúgio: o quarto. Mas, procurando, sempre, ver o lado positivo de tudo, Maia pensava para consigo mesmo que ainda assim tinha muita sorte pela família que tinha. Quantas crianças não tinham ninguém de família. E aqui estavam eles, hoje, todos reunidos para lhe dar os parabéns.

    - Bom dia tio. Por aqui tão cedo?

    - Bom dia Maia. Muitos parabéns. Parece que precisam de um motorista.

    - Ai sim? Quem?

    - Tu e a tua mãe.

    - Eu e a mãe? Onde vamos? Eu já estou pronta!

    Todos os anos havia a tradição das três, nos dias de aniversário de cada uma, irem passear a um lugar onde nunca tivessem ido antes, mas que a aniversariante adorasse. Era sempre tudo preparado pela mãe em segredo, para que quando chegasse o dia este fosse um inesperado e extraordinário presente. Claro que a mãe, durante o ano, ia tentando perceber os gostos de cada uma para que o dia correspondesse às elevadas expectativas.

    - Lamento, minha querida, mas ainda não estás pronta. – Afirmou a mãe.

    - Não?! O que é que me falta? – Perguntou surpresa.

    - Tens de ir fazer a mala com tudo o que precises para quatro dias porque vamos viajar. O tio Daniel vai levar-nos ao aeroporto.

    Maia esbugalhando os olhos e pulando de alegria perguntou:

    - A sério? É mesmo a sério?

    - É mesmo a sério. Olha e temos de nos despachar porque o voo é daqui a 3 horas.

    - Obrigada, obrigada. Vou já. Vou já.

    Saiu disparada da cozinha em direção ao quarto, mas enquanto

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