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Escola De Dragões: Trilogia Cavernis
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Escola De Dragões: Trilogia Cavernis
E-book307 páginas3 horas

Escola De Dragões: Trilogia Cavernis

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Sobre este e-book

Escola De Dragões por Amy Wolf

Uma mistura de Harry Potter e os Dragonriders de Pern, nesta empolgante aventura de amadurecimento!

Escola de Dragões

Mattie Sharpe — dezessete anos, entediada, vive em Los Angeles— está se metendo em muitos problemas. Ela se mete ainda mais quando é levada para Cavernis, um mundo repleto de dragões. Mas estes são dragões como você nunca viu antes: eles são exigentes gourmets; trabalharam como advogados e contadores; e vão a uma escola chamada ASH, onde assistem aulas como CUE("caudas, unhas & escamas").

Junto com seu amigo de infância, Mattie aprende por que ela foi levada até lá e até mesmo lidera o time de remo de ASH, Caveiras & Ossos. Ela aprende a ser uma cavaleira com o misterioso Eli, um pequeno dragão mudo... ou não seria?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de set. de 2019
ISBN9781547561971
Escola De Dragões: Trilogia Cavernis

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    Muito divertido. Bom para quem gosta de uma leitura leve e de literatura fantástica.

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Escola De Dragões - Amy Wolf

1

Problemas em Los Angeles

Atualmente...

Mattie não conseguia se lembrar de como havia entrado, abrindo a porta da frente, ou encontrando o caminho para o quarto, mas lhe chamou atenção quando a mãe entrou, sua figura magra emoldurada pela soleira da porta, a cabeça inclinada inquisitivamente. As primeiras palavras que saíram da boca da mãe não pareciam fazer muito sentido.

Mattie, você está de cabeça para baixo, disse ela.

Através de uma névoa, ela percebeu que a cabeça dela estava ao pé da cama, enquanto seus pés estavam no travesseiro.

Realmente, isso é verdade, respondeu Mattie.

Como foi a festa? A mãe perguntou.

A mãe tinha finalmente a deixado ir — relutantemente. Agora, enquanto ela se aproximava, ela podia claramente farejar as pistas.

Não responda. Dá pra perceber. Ela devia ter um ar desaprovador no rosto, já que colocou as mãos nos quadris. Mattie, eu não falei sobre isso ultimamente, mas eu não tenho gostado do seu comportamento.

E quê que isso? Mattie falou pausadamente.

As palavras de Mattie, mesmo que enroladas, ainda estavam permeadas de sarcasmo. Agora, ela tinha dezessete anos e a habilidade veio naturalmente.

"Calada." A voz da mãe estava cansada e áspera. Era noite de semana, e ela estava cansada. Cansada do emprego em que ela trabalhava para alugar este apartamento minúsculo e manter sua filha equipada com botas, calças jeans e smartphone.

Eu não gosto do seu novo grupo de amigos. Sra. Rodriguez, diz que uma das meninas está grávida e os rapazes são problemáticos.

Acho q' tem uma conex—

"Não me importo. Deixe que eles se preocupem consigo mesmos. Estou preocupada com você", disse a mãe.

Mattie não conseguia enxergar muito bem, mas ela podia imaginar a expressão da mãe: uma curva descendente de frustração. Está bem.

Não. A mãe ficou sobre ela, como a encarnação da sua própria consciência. Não está.

Mattie suspirou, sua respiração era quase visível. Mas a mãe não havia terminado.

"Você costumava ser tão doce. Tão cuidadosa — com as pessoas e com os animais. Lembra daquele lagarto que você encontrou? E o pássaro com a asa quebrada?"

Petey

Você ia trabalhar em um zoológico e costumava estudar muito.

Eu tenho novas prio—priori—d—dades—

"Como matar aula todos os dias? Eu estou tão cansada de ouvir essas coisas da vice-diretora."

Senhora B.? Ela é só uma velha arrogante. Mesquinha. Velha —

Bem, ela foi boa o suficiente para notar você fugindo das aulas. E suas notas estão despencando. Você costumava tirar 9.0.

As pessoas mudam. Mattie assentiu com a aparente sabedoria de suas palavras.

"Você acha que eu vou ficar aqui parada enquanto sua vida vai pelo ralo? E esta noite — ficando de fato bêbada!"

Quando eu tiver dezoito anos — Mattie sussurrou.

"Eu sei, a liberdade lhe aguarda. Entretanto, você está de castigo por isso. Uma semana. E se eu pego você fugindo pela porta da frente, você vai morar com o seu pai. Lá. Na. Neve."

Mattie tentou revirar os olhos. Estavam doendo. Ela pensou ver a mãe franzir os lábios.

Eu tentei informá-lo sobre o que está acontecendo com você. Mas ele é obcecado demais para ouvir.

Mattie queria argumentar — dizer, Não, isso não é verdade! Mas era. Seu pai estava tão absorto em tudo o que ele estava fazendo em Manhattan que ele não se lembrou do aniversário dela. Ela ouviu a mãe ao telefone o lembrando.

Tudo bem, Mattie cuspiu. Se pelos menos a mamãe tivesse mostrado mais paciência — não brigasse sempre! — ela e papai nunca se separariam. Mattie sabia — mais do que tudo— que havia sido culpa da sua mãe.

"Eu te odeio!" ela gritou.

"Duas semanas."

Mãe caminhou até a porta e ficou lá, mas aos olhos de Mattie, havia seis mães que flutuavam sobre o tapete.

"Não consigo entender como você virou Regan de O exorcista..."

Mattie sondou o cérebro encharcado de vodca por uma resposta rápida. Pelo menos eu não estou cuspindo sopa de ervilha!

A mãe só balançou a cabeça enquanto se virava e fechava a porta.

2

Transportada

Na manhã seguinte, Mattie acordou ao som de martelos, como se houvesse elfos Keebler dentro da cabeça dela.

Pare! ela gritou, sentando-se. Ela ainda estava de cabeça para baixo na cama, mas isso não durou. Ela correu para o banheiro, quase não chegando a tempo de prestar sua homenagem ao Deus da Porcelana. De novo. E mais uma vez.

Ela cambaleou de volta para a cama e ligou a TV. Estava passando um filme antigo e maluco sobre o flautista de Hamelin. Toda vez que ele tocava uma nota, ela explodia em seu cérebro.

Uggghhh, ela gemeu, sentindo-se mais doente do que nunca. Isso era pior do que ficar gripada. Pior do que quando ela tinha dois anos e sentou em uma escada rolante — seu bumbum ainda tinha as cicatrizes. Por que ela tinha deixado Lana convencê-la a experimentar algo chamado chave de fenda?

Em algum momento no meio da manhã a mãe veio dar uma olhada nela. Ela deve ter faltado ao trabalho pra ficar em casa.

Você quer um pouco de sopa de galinha? Essa era a cura da mãe para tudo, incluindo ossos quebrados.

Ugggghhhhh. O único gosto na boca de Mattie era o sabor persistente de suco de laranja.

Eu vou considerar isso como um não.

Mãe segurou um sorriso antes de fechar a porta cautelosamente. Mattie não podia acreditar naquilo. Era quase como se os pais quisessem que seus filhos sofressem! Eles realmente gostam disso!

Mattie tocou a cabeça latejante e tentou pensar no futuro, um além as festas do ensino médio. De onde ela estava sentada, ele parecia muito sombrio. Por que se dar ao trabalho de ir para a faculdade apenas para se afundar em dívidas de milhares de dólares, quando não havia emprego de qualquer maneira? Por que se dar ao trabalho de salvar o mundo — ou sua vida selvagem, de qualquer forma — quando a ganância corporativa estava fazendo seu melhor para destruí-lo? Estes eram os pensamentos que a oprimiam enquanto ela se vestia e tentava se arrumar para a escola. Ser da Geração Z realmente significava que seríamos os últimos.

Aescola Pico Pico era uma droga, como de costume. Peter - o cara que ela gostava - estava com outra garota, e suas novas amigas Lana e Lupe estavam brigando por um cara. Na aula de história, o Sr. Lewis falou tediosamente sobre a Revolução, dando-lhe vontade de começar uma.

A próxima aula, Álgebra II, prosseguiu — longamente— com suas equações quadráticas e interminável encontrar o x. Eles não podiam misturar um pouco, usar um q ou até mesmo um w? Porque é que tem que sempreser um x e y?

Felizmente, o sinal tocou com um som velho e Mattie arrastou os pés para fora. Ela pensou que havia ido bem em um teste surpresa. Ela encontrou o melhor aluno da classe, David Wang, perto do seu armário.

Ei, David, você tirou cem como sempre?

Sim. Muito obrigado. Ele sorriu, com os braços cheios de livros praticamente o puxando para o chão.

Como se fala, 'STEM', Nerd das exatas? Mattie perguntou, em sua melhor imitação sarcástica da Lana.

Humm—

Adivinha, David. Você está condenado a uma vida programando, igualzinho aos meus pais!

Na verdade, espero me tornar um físico de partículas. Ele lhe deu um pequeno sorriso.

Ah, ótimo, isso é ainda melhor — Nerd ao quadrado!

Atrás de David, Mattie viu Lupe, que lhe deu um sinal de aprovação com os dedos para cima.

"Ok, nerd, não tropece no quadrilátero no seu caminho!

Lupe estava praticamente morrendo de rir. Isso foi engraçado, né? Isso sim é um humor do nível do ensino médio. David parecia magoado quando ele abriu o armário e Lupe o empurrou para o lado.

Boa, mana! Coloque o Bruce Lee em seu lugar!

Ele está morto disse Mattie, já se sentindo mal pelo jeito que tratou David.

Tanto faz.

Mattie olhou em volta procurando por ele, mas ele havia ido. Ela suspirou. Eu não suporto nem pensar na aula de educação física e a palerma velha da senhorita Evans. Quer matar a aula e ver um filme?

Bem que eu gostaria, amiga, mas tenho um encontro picante debaixo das bancadas. Mais tarde.

Mattie assentiu com a cabeça, andando pela quadra e saindo pelo portão de Pico. Alunos iam e vinham todos os dias, de acordo com seus horários, então o treinador que estava posicionado como um guarda não pediu um passe. Ela atravessou a rua no semáforo e pegou a linha laranja leste. Não havia nada como um ônibus escolar, não no estatuto da comunidade de Pico. Antigamente a maior escola do Distrito Escolar de Los Angeles, também era uma das piores.

Mattie entrou no distrito de NoHo, andando até a estação de metrô. Ela tomou a linha vermelha, especificamente duas paradas em Hollywood. Linda, como sempre. Loucos, viciados, fugitivos — todos se aglomerados na calçada junto com turistas perplexos. Bem-vindo à terra da falsidade!

Ela caminhou para oeste da Vine Street e em direção ao pôr do sol até Hollywood Boulevard. Pela primeira vez, ela esperava não ser incomodada. À sua direita estava o teatro Dolby, agora o lar permanente para o Óscar, e Highland Mall, com seus elefantes de tamanho real inspirados em um velho filme mudo. Sob seus pés havia estrelas — a Calçada da Fama com seus nomes, alguns famosos e outros esquecidos.

Mattie ignorou as aparições de um cara em uma roupa do Homem-Aranha e uma pessoa vestida como Marilyn. Ela deu uma olhada nas marquises dos teatros famosos do Boulevard. O El Capitan passava um filme da Disney, e um romance Egípcio foleiro. Ela atravessou a rua com uma massa de turistas e parou em frente aos chineses. Um filme de ação estava passando na tela principal, aquele com uma entrada legal. Mattie se aproximou da caixa — tinha mais ou menos a mesma idade dela— e entregou algumas notas.

O Teatro Chinês era realmente insano. Tinha a forma de um templo gigante com um enorme quadrado de cimento na frente. Este não era qualquer quadrado: ele detinha as pegadas e a marca das mãos das maiores estrelas de cinema de todos os tempos: Judy, Fred, Bogie. Mãe era cinéfila, então Mattie conhecia todos os nomes.

Ela pisou cautelosamente sobre Gable, deixa-se ser arrastada para a fachada central. Este lugar poderia ser mais brega? ela refletiu, com seu gongo suspensos, estátuas de leão e peça central esculpida?

Mattie evitou os turistas tirando fotos para dar uma olhada mais de perto. Depois de uns bons cinco minutos, ela finalmente percebeu: a escultura branca era de um dragão — chinês, dãa — o corpo repleto de voltas em aspirais, bigodes e chifres.

Mattie sentiu uma pontada quando se lembrou do seu velho amigo Toutles. O que ele estaria fazendo? Teria ele sobrevivido à sua partida irregular? Ela havia procurado por ele tantas vezes no parque Forest Lawn. Ela tinha procurado o zoológico de Los Angeles e as outras instalações de Griffith: Tiny Town, o Teatro Grego, até no Observatório. Nada.

Como sempre, Mattie se sentiu deprimida. Estava ao menos valendo a pena? Ela não queria ser uma estatística, mas realmente, o que havia para esperar? A mãe estava obcecada com o trabalho. O pai era obcecado com seja lá o que for. Ela odiava Pico; odiava Peter; odiava-se por ter feito bullying com David. Quando ela consultou seu app Magic 8 Ball, tudo o que ele disse foi, pergunta vaga tente novamente. Ela tinha apenas 17 anos e já estava cansada deste mundo.

Mattie olhou para a escultura em baixo relevo sob o gongo até que sai de foco. Sua visão se tornou branca quando o dragão moveu a cabeça, passando de 2D para 3D, assim como em no filme lá dentro!

A garra parecida com de uma águia, juntamente com a ponta de sua cauda sem moveram. Finos bigodes esculpidos flutuavam suavemente na brisa.

Ei, disse Mattie, mas isso foi tudo ela conseguiu. Ela foi dominada pelo desejo de correr em direção à pedra escrita na entrada. Em seguida, com um grito, ela pulou como Lebron James e de fato atravessou a pedra!

Ela tentou se controlar. Ela estava dentro de um cubo translúcido que girava descontroladamente em seus vértices. Não gosto de girar!, ela pensou. Quando ela olhou para fora, viu a escuridão salpicada de pontos—estrelas? — e quando ela virou de cabeça para baixo, ela teve um vislumbre de cores vibrantes—azul, verde, vermelho — como uma pluma desordenada subindo ao seu redor.

Mattie gritou. Ele pensou que se isso continuasse muito mais tempo, seus pulmões explodiriam. Faça isso parar, ela engasgou.

Aparentemente complacente, o cubo parou seu giro, ejetando-a para um lado.

Ela caiu de quatro. Onde o cubo a levara? Ali não era L.A.—daquilo ela estava certa. A terra era macia e úmida, como se às vezes chovesse, e não havia um aspersor à vista!

Um pouco machucada, mas basicamente bem, Mattie ficou parada, varrendo a sujeira da sua calça jeans e da palma das mãos. O cubo tinha sumido de vista, mas ela estava em um belo e exuberante campo, com árvores frondosas. Há uma curta distância, ela viu uma cerca de madeira, abrigando algumas ovelhas e um rebanho de vacas pastando, mugido suavemente e tilintando seus sinos. Guardando-as ferozmente estavam dois cães Border Collies.

Isso é bom, ela pensou. Eu poderia viver assim. Com certeza ganha de Hollywood...

Seus sonhos de felicidade rural terminaram com uma lufada de ar. Ela levou um momento para processar o que estava na frente dela.

"Toutles!" ela gritou quando seu velho amigo dobrou as asas depois de fazer um pouso perfeito.

Ele parecia tão... crescido. A cor dele agora era um azul intenso, como o mar em Malibu, e suas escamas eram hermeticamente fechadas. Suas patas dianteiras eram três vezes o tamanho de suas mãos, e ele tinha mais de dois metros de altura, para não mencionar um metro de largura! Pontas macias azuis agora cobriam sua espinha e cauda, enquanto suas pupilas—grandes como bolas de beisebol—mantiveram sua tonalidade amarelada. Quando ele sorriu, revelou dentes do tamanho de seu dedão!

Sem medo, Mattie correu para frente e abraçou sua barriga azul. Era exatamente como ela se lembrava, frio ao toque.

Onde estamos, Toutles? ela perguntou, parcialmente esperando uma resposta. Ele ergueu as pálpebras, revelando aquelas pupilas amarelas e redondas, depois fez algo estranho. Com uma garra preta, ele tirou sangue da palma da mão oposta. Ele ofereceu a ela este tratamento líquido, curvando para baixo, aproximando-se dos lábios dela.

Eca! Toutles, o que—?

Ele empurrou a ponta da sua unha suavemente sobre a língua dela enquanto ela estava no meio da fala. Então, ele engoliu dramaticamente, indicando que ela deveria fazer o mesmo.

Mattie cuspiu o sangue azul, mas ela deve ter ingerido um pouco. Ela sabia porque Toutles limpou a garganta e disse, A propósito, meu nome não é Toutles. É Artorius. Artorius Wyvernis. Curvou-se com a graça da corte, ou tanto quanto um dragão poderia reunir.

Mattie ficou tão espantada que caiu sentada no chão. Eu.... Eu posso entender você!

Sim. Sangue de um dragão é mágico. Ele permite a você entender a linguagem dos animais superiores.

Mattie estava prestes a protestar, até que ouviu um collie dizer ao seu companheiro, Belo dia.

Ela estendeu a mão sobre a testa. "E... você sempre pode meentender?"

"É claro. Infelizmente, a voz de um dragão demora asnos para madurecer. A propósito, gostei muito da nossa leitura de George e o Dragão. DeDragonslayer, não tanto."

Mattie deitou esticada no chão. Isso é realmente demais para mim. Num minuto estou sendo atingida pelo Homem-Aranha, e o próximo estou a falando com um dragão. Você tem que admitir que isto é estranho — mesmo para os padrões de Hollywood.

Eu sei que deve parecer estranho, mas Praeses irá explicar. Enquanto isso, devemos ir. Estamos muito perto da Geórgia.

Artorius pôs para fora uma garra, ajudando Mattie a ficar de pé. Ela estava tão feliz por vê-lo novamente! Ainda assim...

"Essa é a Geórgia? Estamos em algum lugar perto de Atlanta?"

Artorius riu, com um sopro de fumaça saindo das suas narinas. Ele ainda cuspiu uma pequena chama.

"Ok, então é a Geórgia na Rússia? Nós vamos ser feitos prisioneiros? Ela olhou ao redor procurando por casacos de peles.

Artorius acariciou lhe suavemente nas costas e gesticulando com uma garra que ela deveria segui-lo. Assim que eles trilharam um caminho de terra macia, um cavalo passou trotando e disse, Bom dia.

Mattie tentou não encarar. Hum... oi.

O cavalo assentiu agradavelmente.

Mattie decidiu tentar isso ela mesma. Ela viu um gato malhado em cima de uma cerca do pasto. Olá, ela cumprimentou ele.

O gato inclinou sua cabeça, dando-lhe um olhar de total desprezo.

Então...gatos não são considerados 'animais superiores'?

"Na opinião deles, eles são os mais importantes. Eles sabem falar, mas são arrogantes."

Ah, entendo. Ela se voltou para o gato. Mesmo para você então! O gato esticou a língua.

Artorius sorriu e começou a relembrar histórias. "Se lembra de quando lemos O Mágico de Oz juntos? E depois nós vimos o filme? Cara, aquela Judy era incrível!"

Sério? Mattie se perguntava onde aquilo levaria.

Bem, posso lhe dizer que você não está mais no Kansas. Na verdade, você não está no Mundanis.

Hã?

"Ah... o que os humanos chamam de

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