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Para que esse Drama?: Pedagogia do Teatro e Transversalidade na Formação de Professores
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Para que esse Drama?: Pedagogia do Teatro e Transversalidade na Formação de Professores
E-book121 páginas49 minutos

Para que esse Drama?: Pedagogia do Teatro e Transversalidade na Formação de Professores

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Sobre este e-book

Esta obra é fruto de uma pesquisa relativa ao drama como método de ensino de teatro e sua articulação com os temas transversais, utilizando-se de estudos teóricos e da própria experiência do autor como professor de Teatro. A noção de experiência discutida por Jorge Larrosa e o debate sobre reprodução proposto por Pierre Bourdieu foram caminhos explorados para refletir, de forma concreta, sobre processo educativo, prática docente e transversalidade no ensino de teatro. Primeiramente, apresenta-se um panorama do teatro-educação no Brasil e da inserção dos temas transversais – pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – no currículo escolar com base nos conteúdos da Arte, especialmente os do Teatro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de fev. de 2021
ISBN9786558205463
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    Para que esse Drama? - Everton Ribeiro

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Aos meus pais, Osmar e Maria.

    Aos meus irmãos, Jefferson e Daiana.

    Aos meus cunhados, França e Viviane.

    Aos meus sobrinhos, Gabriel e Leonardo.

    A todos aqueles que me impulsionaram

    a expressar-me pela escrita.

    AGRADECIMENTOS

    Ao Rafael, pela orientação, pela compreensão e, principalmente, pelo carinho no incentivo à pesquisa.

    A Margie, por ter sempre sido um modelo em minha trajetória acadêmica, pelo impulso e por todas as contribuições sempre pertinentes ao longo do caminho.

    A Biange, por ter me apresentado o drama como método de ensino.

    Aos meus queridos alunos da licenciatura em Artes, e de outros cursos também, que vestiram a camisa por essa empreitada e permitiram que esta pesquisa tomasse as proporções que tomou.

    A Fernanda, pelos figurinos emprestados e doados para o processo.

    A Juliana Quadros, por ter me permitido monopolizar sua filmadora durante todo o período de registro do processo.

    A Marcia Novakoski, minha companheira de pesquisa em drama, pelo compartilhamento de materiais e por toda a disponibilidade para ajudar, até para entrar em cena de supetão.

    A Luciana Ferreira, minha querida amiga, que me ajudou a construir os cenários e a cenografia necessários para a realidade de cada episódio de drama. E, especialmente, por ter aceitado o desafio de se colocar em cena como mãe da falecida, tão fundamental para o encerramento do processo, dando um show de interpretação.

    Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.

    (Paulo Freire)

    PREFÁCIO

    A afirmatividade do ensino de arte (ou como aprender a não parar de fazer drama)

    Everton foi uma grata surpresa. Pesquisador dedicado, foi logo expondo do que se tratava esse drama, um método de ensino, que ele propunha como pedagogia também para a formação docente em arte. Fez uma pesquisa rigorosa, mas também engajada, à época, com seu lócus de trabalho, um curso de licenciatura em Artes, no litoral do Paraná.

    Intervir na realidade de pessoas em formação não é tarefa fácil, especialmente quando é um campo de pesquisa. Registrar, atuar, analisar, tentar concluir. Tudo ao mesmo tempo, sem poder voltar as fitas, (re)inventando uma metodologia de trabalho. E foi assim que se deu esta pesquisa! Autor artista, autor professor, autor pesquisador, autorias em coletivo. Sim, porque um drama se dá em coletivo, como possibilidade aberta.

    A potencialidade deste livro vai além do engajamento político, porque trata da pedagogia do teatro como uma área múltipla e preocupa-se em marcar sócio-historicamente o lugar da proposição do drama como método de ensino nesse campo. Além disso, a preocupação da pesquisa referenciou-se nos temas transversais da educação, fazendo uma reflexão sobre a legislação educacional que localiza os marcadores sociais de diferença nesses temas, na maioria das vezes relegando-os a momentos específicos. O mesmo acontece com o ensino de arte, como aponta Ana Mae Barbosa, relegado ao espaço do estudo sobre a arte e não à abordagem triangular da arte-educação (BARBOSA, 2008), organizada e reorganizada desde seu caminho como pesquisadora, a partir dos anos 1990. A autora enfatiza que essa abordagem engloba contextualizar, fazer e fruir, entretanto, como professor da educação básica, Everton Ribeiro sabia muito bem dos desafios.

    Cruzar uma abordagem pensada do outro lado do mundo com o Brasil, como pensar? Ao propor o encontro de nossos temas, questionar o estado posto das coisas, pensar desde dentro da formação. O autor faz um estudo minucioso sobre a proposta do drama como método de ensino, trazido ao Brasil por Beatriz Ângela Vieira Cabral, a Biange, e não apenas incorporado, mas analisado, contextualizado, reinterpretado aqui nesta pesquisa.

    Reinterpretar com um encontro, com muitos encontros. Um encontro com uma obra de Nelson Rodrigues, um encontro com a universidade pública, com estudantes em formação, com leituras e releituras sobre a reprodução da escola. Esta pesquisa se propõe responder (ou perguntar) sobre tantas lacunas na formação em artes, nos currículos e nos fazeres de uma pedagogia do teatro. Engajar-se, encontrar-se, afirmar-se em tantas pluralidades.

    Numa elaboração cuidadosamente descritiva, mais do que apresentar uma receita de bolo, Everton Ribeiro nos inspira a não querer mais parar de fazer drama, abre caminhos para

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