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P.S.: Ama-te
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E-book221 páginas2 horas

P.S.: Ama-te

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Sobre este e-book

Este livro ajuda-te a olhar para a vida de uma outra forma. Vais perceber que vale a pena amar e que o amor-próprio é o nosso bem mais precioso. Todos nós precisamos de mais amor, de mais compaixão e principalmente de respeito. Sabes que vale a pena amar, mesmo que a relação falhe? Então permite-te ser feliz, como mereces! P.S Ama-te vai roubar-te muitos sorrisos, provavelmente provocar uma lágrima ou outra, mas no fundo envia-te uma mensagem de otimismo e força nos dias menos bons. 
 
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de abr. de 2021
ISBN9791220295796
P.S.: Ama-te

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    Pré-visualização do livro

    P.S. - Ana Salgueiro

    Prefácio

    "Leituras que marcam a diferença no nosso dia-a-dia e que nos servem como um conselho, ajudando-nos a reerguer do nada. Por mais que o íman da tristeza nos atraia para a imensidão do obscuro, cada palavra deste livro reflete a verdade, cada parágrafo sugere um novo recomeço e, no final, sentimo-nos mais forte para desapegar.

    Com uma transparência pura, cada resenha é assim acompanhada por um novo episódio que nos abraça com carinho e simplicidade, e nos demonstra que a vida real é imperfeita. Os grandes cenários da vida ocorrem entre cortinas entreabertas, em que por vezes parece difícil distinguir o bem do mal. O verdadeiro jogo do equilíbrio no limbo da vida.

    Já o título do livro dá-nos a solução para conseguirmos viver a vida de uma forma acutilante! Fica demonstrado que com amor próprio e acreditando em nós mesmos estaremos sempre mais preparados para as situações mais inusitadas da vida.

    Agora para ti, minha querida Ana Salgueiro, tu que tens o dom de colocar tinta na escrita e com as palavras mais singelas levar-nos a pensar para além do oco. Acredita com todas as tuas forças que o teu dia está a chegar! E, a verdade seja dita, o teu pedido surge de forma inesperada, mas reacendeu em mim algo que já tinha esquecido, a escrita com sentimento. Obrigada!

    P.s- Após ler as primeiras páginas do teu livro saiu-me das entranhas esta forma de olhar o vazio:

    Abraço vazio

    Abraçada pelo vazio, pelo silêncio,

    Suspiras vezes sem conta,

    A lágrima que te corre na face,

    Consequente da tua angústia.

    Serás feliz neste mundo imenso? É justo?

    Precisas de respirar,

    Mas o teu peito enche-se de nada... Do que precisas?

    Ou melhor, de quem precisas?! De ti própria...

    Em plena assunção da tua felicidade.

    Sara Salomé dos Santos Baptista"

    Agradecimentos

    Tenho que agradecer às minhas pessoas, que foram parte essencial em todo este processo. Eu digo às minhas pessoas, porque é como me refiro à minha segunda família, os amigos, a quem tenho que agradecer pela eterna paciência, pela compreensão, por apoiarem desde o primeiro dia este meu projeto. E elas acabam por ser parte fundamental do mesmo, pois foram fonte de muita inspiração, fosse pelas inúmeras conversas, pelos passeios, pelas fotografias, pelos abraços.

    Obrigada à minha família pelo apoio, por não me deixarem desistir e me motivarem todos os dias a continuar. E, claro, para ter conseguido chegar aqui devo também um enorme obrigada a todos os meus seguidores, que diariamente me inspiram, que me dão imenso apoio, muito carinho, e muita força. Roubam-me muitos sorrisos, e emocionam-me com as suas histórias de vida. Obrigada pela confiança que depositam em mim ao falarem da vossa vida pessoal e dos vossos dilemas sem qualquer tabu ou vergonha. Fico lisonjeada! E claro, um enorme obrigada à minha editora Cordel D'Prata, por ser a equipa fantástica que é e por acreditar em mim.

    [Uma relação feliz não significa que dure para todo o sempre.]

    Quando tens uma relação em que te sentes feliz e amada, não há muito a dizer, excepto quando chega o dia em que tudo acaba. E esse dia vai parecer-te o pior da tua vida, a partir do qual não vais conseguir pensar noutra coisa. Várias perguntas vão invadir o teu pensamento, e vais dar por ti a culpabilizar-te por teres perdido a pessoa que mais amas.

    Perguntas o que aconteceu, como é que o amor acabou, e do outro lado a resposta é apenas uma: que acabou, já não sente o que sentia antes. O que acaba inevitavelmente por levantar ainda mais questões. Como é possível já não sentir o mesmo? Como é que o amor acaba de um dia para o outro? Perguntas e perguntas, para as quais não vais encontrar respostas.

    O dia fica registado como um dos piores da tua vida, e pensas para ti mesma que a tua vida acabou ali. Tudo deixou de fazer sentido, os planos foram por água abaixo… e agora? O que vais dizer às pessoas? À tua família?

    Parece que entraste numa montanha russa contra a tua própria vontade, com descidas e curvas rápidas que quase te fazem vomitar tudo. É uma sensação de mau estar físico e psicológico. Porque as noites são passadas em branco. Esgotas as lágrimas, os olhos ficam inchados, o coração parece que está na máquina de sumos, onde é espremido sem dó nem piedade. A verdade é que estás completamente desnorteada. Tiraram o tapete debaixo dos teus pés e a queda não foi nada bonita. O cansaço acumula-se, a tristeza preenche o teu coração e o teu pensamento. Repetes para ti mesma a palavra ‘acabou’, perguntas-te ‘como é que acabou?’. O tempo vai passando, tu andas em piloto automático, um autêntico fantasma dentro de um corpo outrora cheio de vida, de alegria, e de amor. Uns amigos vão embora porque deixam de ter paciência para ouvir os teus desabafos, os teus medos, as tuas perguntas para as quais não há resposta. Vale-te aquele precioso pequeno grupo de amigos verdadeiros, que vale ouro, e que neste momento se tornam essenciais para te salvar dos dias de tempestade que estás a viver.

    O sentimento de que não estás a controlar nada na tua vida mantém-se durante um longo período de tempo. Começas a ver um pouco de luz ao fundo do túnel, mínima, mas já é melhor do que nenhuma. Começas a caminhada até esse pedaço de luz. Os amigos levam-te a arejar para lugares tranquilos, consegues esboçar os primeiros sorrisos, a tristeza começa a afastar-se de ti, lentamente, mas ao menos já se está a mover. Começas finalmente a conseguir dormir alguma coisa durante várias noites seguidas. O coração já não está a ser espremido cruelmente. A tensão de estar preso já não é a mesma de há uns meses. As pessoas começam a gostar mais do teu ar, do facto de soltares um sorriso de vez em quando, de conversares sobre diversos assuntos, de sugerires sitios para sair. Finalmente estás a ficar um pouco mais perto daquela tal luz. Há alguns atalhos que podes escolher, conheces pessoas novas, que vão trazer coisas boas para a tua vida e para ti.

    Por vezes és traída pelo teu subconsciente e os os sonhos retornam àquela pessoa. Acordas com um dissabor na boca que não sai durante todo o dia. Mas o dia seguinte é um pouco melhor. Acabas por perceber que vai ser inevitável não sonhar com ele, que de vez em quando vão surgir pensamentos, lembranças dos momentos passados a dois, e dos lugares que percorrem de mãos dadas. Tudo bem, a vida é assim. Não dá para fugir de todos os lugares onde estiveste com ele, senão terias de mudar de cidade e começar de novo. Não! Tens que ser uma mulher crescida e consciente de que os desgostos de amor vão acontecer, que não há amores eternos, e que nem todas as pessoas vão caminhar ao teu lado. A vida tem muitos dissabores, é um facto. Mas também tem muitas lições, lições essas que são fundamentais para cresceres enquanto pessoa, para olhares para o mundo de uma outra perspectiva. Estamos em constante aprendizagem, e aceitar isso já é meio caminho andado.

    Já consegues respirar melhor, aliás, bem melhor. A pressão no peito desapareceu. O coração, esse, está com os remendos, mas pelo menos já está colado novamente. A boa disposição já se conseguiu infiltrar no coração, e no teu pensamento. A tristeza já foi enxotada pela esperança de um dia melhor amanhã.

    As coisas começam a entrar nos eixos, estás no caminho certo, pois aquela luz que vias a quilómetros de distância está agora a uns meros metros. Mas ainda falta um pedaço. Mais atalhos surgem, uns mais tentadores do que outros, mas segue a tua intuição, que essa nunca te vai falhar. Conseguiste perceber o que alguns amigos teus te diziam no início desta tua viagem em relação ao teu amor próprio e à vontade de viver! As pessoas magoam, destroem um pouco da pessoa que és, retiram pedaços do teu coração, mudam a tua visão para preto e branco, retiram toda a tua esperança e alegria, e destroem por completo o teu amor próprio.

    Por isso, agora percebes quando eles disseram que tudo isso é normal de sentir, de pensar, e de viver, mas que também é possível superar essa fase menos boa da tua vida, é possível voltares a ter esperança de um dia melhor, de recuperares a tua alegria em viver, e ter prazer em saborear as coisas boas da vida que tu tanto gostas e aprecias. Recuperaste o teu amor próprio, que puseste de lado há uns meses, e agora sim, tens a consciência de que nunca mais deves largar esse teu amor em prol de outra pessoa.

    [É possível amar, mantendo o amor próprio ao teu lado.]

    Agora compreendes o quão importante foi esta viagem ao teu interior. Descobriste coisas em ti que desconhecias, aprendeste a dar outro valor à vida, às pessoas que valem mesmo a pena, e amor, sim, ao amor, esse sentimento que tem um enorme poder nas pessoas e na vida. Une as pessoas, dá força quando pensas que não há mais de sobra, e faz-te agarrar a vida de uma maneira que nunca julgaste ser possível. A vida é boa contigo mesma, a maior felicidade da vida está dentro de ti, porque finalmente percebes que desgostos de amor há muitos, mas amor próprio, esse só há um, e tem que ser muito bem acarinhado e cuidado.

    Respira fundo, sorri para a vida. Superaste um desgosto.Perdeste umas coisas, mas ganhaste muitas mais!

    [O botão da motivação desligou-se e tu só te apercebeste no momento em que te sentiste sem ânimo e sem vontade para encarar um novo dia.]

    A motivação é como uma montanha russa, tanto está no alto, como desce a pique e não há travão que a abrande. Tudo pode parecer fácil, levar os dias, tentar perceber o que te faz feliz, o que te motiva, achas que ter as pessoas de quem gostas por perto é suficiente. Estar num trabalho que até corresponde às expectativas é mais uma razão para te sentires feliz e realizada. Mas acabas por perceber que há algo que falta. Há algo que precisa de mudar. Até que fazes aquela pergunta básica: o quê que falta? O que preciso de mudar?. Esta é uma das muitas perguntas que vão andar a rondar o teu pensamento. Viver é das maiores aventuras que existe, mas a verdade é que não é fácil viver o dia-a-dia. Cada um deles é imprevísivel, tanto pode trazer tristeza, como alegria, tanto pode ser correio de boas como más notícias, tanto podes sentir-te em baixo, como bem e feliz.

    Ninguém sabe como vai ser o amanhã. Ninguém sabe como se vai sentir quando acordar. Muitas vezes depende dos sonhos que tens à noite, em que podem surgir coisas do passado que só servem para te baralhar, ou para fazer-te sentir estranha ao longo do dia. Ficas com um gosto amargo na boca, costumo dizer, quando sonhas com pessoas do teu passado.

    A motivação tem que ser alimentada. A força tem que ser abastecida ao longo do dia e da noite. A esperança não pode fugir a sete pés de ti. O ânimo, bem esse, acaba por ter que ser alimentado com a boa disposição, e aqui as pessoas com quem convives também têm a sua quota parte de responsabilidade. Se trabalhares num meio que gostas, com pessoas que te fazem sorrir facilmente, que cativam pela boa disposição e otimismo, então é meio caminho andado para ganhares aquele ânimo que te anda a faltar nestes tempos. A tua vida é a tua maior responsabilidade, e só tu podes mudar as coisas, transformar o mau no bom, mudar a tua atitude perante os obstáculos, a forma como olhas para as adversidades da vida.

    Cultivar a felicidade é um trabalho diário. Não se trata de algo eterno e definitivo, porque ela existe em breves momentos vividos por ti, em simples conversas, em olhares que trocas com quem gostas, estar num lugar que te faz sentir bem e tranquila, fazer algo que gostes, ajudar alguém, coisas que te dão prazer, e trazem a felicidade junto.

    E são esses momentos que tens de pôr em prática, todos os dias, porque é nas pequenas coisas do dia-a-dia que é possível sentires essa felicidade e esse bem-estar, basta permitires-te, e claro, sentir em pleno.

    [Um dos piores erros que cometi foi pensar que a minha vida girava à tua volta, quando na verdade a minha vida deve girar à minha volta e de mais ninguém.]

    Erro meu pensar que tu eras a pessoa mais importante. Com quem tudo fazia sentido. Que a tua opinião era a que mais valia para mim. O quanto eu me enganei a pensar assim.

    A vida é muito mais do que ter alguém e ser feliz ao seu lado. Claro que tudo é melhor quando se está numa relação feliz, onde o sentimento é mútuo, e se recebe na mesma medida em que se dá. Coisa que não existia. Da minha parte sim, da tua nunca e essa foi a grande diferença. Foi por isso que, bem vistas as coisas, senti mais frustração e tristeza do que alegria e felicidade pura. Claro que tive momentos de pura felicidade e de paixão, mas nada mais.

    Errei muito em fazer o mundo girar à tua volta. Mas com isso aprendi das melhores lições da vida. Podes amar muito outra pessoa, mas nunca a coloques em primeiro lugar, nunca dependas dela para tudo e mais alguma coisa. Mantém-te sempre independente. Mantém-te sempre fiel a quem és, às tuas ideias, aos teus sonhos, e aos teus planos. Não é por teres alguém que vais perder a voz, que vais deixar de lado os teus sonhos ou transformar as tuas ideias. Não te anules em prol da outra pessoa. Não penses que seres a pessoa que és vai fazer com que percas a pessoa com quem estás. Caso isso aconteça, então é porque não gostava mesmo de ti, porque se gostasse, aceitava-te tal como és, sem filtro, e não te tirava a voz. Quando amas, tens que continuar a ter voz, tens que decidir, tens que dar a tua opinião, e a outra pessoa deve aceitar, ou argumentar.

    As coisas parecem tão simples e tão fáceis, que às vezes pergunto-me porque é que se complica tanto. Porque

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