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Condicionamento Clássico: A Ansiedade Patológica e um Modelo Animal de Ansiedade
Condicionamento Clássico: A Ansiedade Patológica e um Modelo Animal de Ansiedade
Condicionamento Clássico: A Ansiedade Patológica e um Modelo Animal de Ansiedade
E-book101 páginas1 hora

Condicionamento Clássico: A Ansiedade Patológica e um Modelo Animal de Ansiedade

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Sobre este e-book

A aprendizagem associativa vem sendo pesquisada desde o século XIX em modelos animais. Ao longo do tempo evidências científicas só foram possíveis a partir de um variado cenário de teorias e discussões sobre o conhecimento das emoções. Dessa forma, utilizando experimentos comportamentais, o condicionamento clássico pôde ser estudado. Diversas pesquisas são realizadas sobre esse tipo de aprendizagem associativa e seu envolvimento em outros processos psicológicos básicos, tais como: memória e emoção. No que concerne à psicologia experimental os processos associativos envolvem diferentes níveis, tais como: anátomo-funcional, bioquímico e comportamental. Nesse paradigma, o condicionamento clássico vem sendo estudado como ferramenta para obtenção de maior entendimento dos transtornos psiquiátricos que acometem os seres humanos, principalmente os transtornos de ansiedade quando essa aprendizagem é aversiva. Esta obra tem como objetivo ressaltar a relevância desse tema tanto para a prática clínica quanto investigativa acerca dos mecanismos biológicos e comportamentais inerentes à ansiedade patológica com o uso da pesquisa experimental, citando um modelo animal de ansiedade contextual relacionado ao transtorno de ansiedade generalizada.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de mai. de 2021
ISBN9786525003856
Condicionamento Clássico: A Ansiedade Patológica e um Modelo Animal de Ansiedade

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    Condicionamento Clássico - Carolina Macêdo-Souza

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES

    Aos meus pais Silas e Miriam, por todo amor e confiança.

    Meus irmãos e cunhada, pela parceria.

    E a todos os professores, amigos e colegas de profissão que fizeram e fazem parte de minha jornada acadêmica e clínica na Psicologia.

    AGRADECIMENTOS

    À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), à USP-RP e à PUC-Rio, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não poderia ter sido realizado. O investimento na educação é o condutor primordial da construção de uma sociedade mais forte e amadurecida.

    Não esqueçamos que as pequenas emoções são as grandes capitãs de nossas vidas, e as respeitamos sem perceber.

    (Vincent Van Gogh)

    PREFÁCIO

    O conceito de aprendizagem associativa é um dos mais canônicos da Psicologia. Quando da formalização desse campo de saber, no século XIX, diferentes pesquisas debruçaram-se sobre a ideia de que processos automáticos, de grande valor biológico, poderiam governar parte da nossa aprendizagem. Alguns dos pioneiros mais célebres da Psicologia, como Ivan Pavlov e John Watson, participaram desse esforço de pesquisa, indicando o potencial explicativo do condicionamento clássico. Ao longo do século XX, essas perspectivas iniciais foram enriquecidas, com contribuições de pesquisadores, como John Garcia, que indicaram novos horizontes para a aprendizagem associativa.

    Em que pese à consistência e robustez desses processos de aprendizagem, é notável o preconceito que os pesquisadores menos afeitos a abordagens experimentais nutrem pelo conceito de condicionamento clássico. Aqui talvez impere a dificuldade em reconhecer o caráter biológico de parte de nosso comportamento e a ideia de estarmos em continuidade com outras formas de vida menos complexas. Acrescenta-se a isso o fato de que a aprendizagem associativa é mais uma evidência que problematiza nosso senso de agência, a ideia de que somos responsáveis por nossas ações.

    A despeito das oposições, a pesquisa nessa área viceja, produzindo novos desenvolvimentos. Neste livro, Carolina Macêdo e seus coautores trazem conceitos tradicionais para o século XXI, indicando novos desdobramentos e aplicações para o condicionamento clássico. A partir do trabalho com modelos animais, eles sugerem como a aprendizagem associativa pode ser utilizada para uma melhor compreensão de processos emocionais elementares, refinando nossa compreensão dos transtornos psiquiátricos e levando, potencialmente, ao desenvolvimento de novas intervenções farmacológicas e de psicoterapia.

    Assim, é com prazer que convido o leitor a se debruçar sobre este trabalho, refletindo também sobre novas intersecções teóricas e aplicações das ideias aqui contidas.

    Rio de Janeiro

    27/06/2020

    Daniel Mograbi

    Psicólogo formado pela UFRJ, PhD em Psicologia e Neurociências pelo Institute of Psychiatry, Kings College London, atualmente é professor adjunto do Departamento de Psicologia da PUC-Rio, pesquisador-visitante de Kings College London e professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde Mental do IPUB-UFRJ.

    Sumário

    1

    Histórico: Aprendizagem associativa e a emoção

    de medo 15

    2

    Relação da aprendizagem com a ansiedade:

    condicionamento clássico 23

    2.1 – Resposta ao medo 28

    3

    Ansiedade patológica 33

    3.1 – Ansiedade generalizada e quadros comórbidos 36

    3.2 – Possíveis tratamentos 38

    4

    Neurobiologia do condicionamento clássico: alguns estudos 41

    4.1 – Circuitarias no condicionamento de medo 43

    5

    Modelos animais de ansiedade 51

    5.1 – Desenvolvimento de um modelo animal condicionado ao medo

    contextual: Os Cariocas de alto e baixo congelamento 53

    6

    Considerações Finais 59

    REFERÊNCIAS 63

    Sobre os autores 77

    Índice remissivo 79

    1

    Histórico: Aprendizagem associativa e a emoção de medo

    Diferentes

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