Arsène Lupin e os enigmas
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Sobre este e-book
Maurice Leblanc
Maurice Leblanc (1864-1941) was a French novelist and short story writer. Born and raised in Rouen, Normandy, Leblanc attended law school before dropping out to pursue a writing career in Paris. There, he made a name for himself as a leading author of crime fiction, publishing critically acclaimed stories and novels with moderate commercial success. On July 15th, 1905, Leblanc published a story in Je sais tout, a popular French magazine, featuring Arsène Lupin, gentleman thief. The character, inspired by Sir Arthur Conan Doyle’s Sherlock Holmes stories, brought Leblanc both fame and fortune, featuring in 21 novels and short story collections and defining his career as one of the bestselling authors of the twentieth century. Appointed to the Légion d'Honneur, France’s highest order of merit, Leblanc and his works remain cultural touchstones for generations of devoted readers. His stories have inspired numerous adaptations, including Lupin, a smash-hit 2021 television series.
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Arsène Lupin e os enigmas - Maurice Leblanc
Esta é uma publicação Principis, selo exclusivo da Ciranda Cultural
© 2021 Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda.
Traduzido do original em francês
L'Homme à la peau de bique / Le cabochon d'émeraude / Le mystère de tapisserie volée / Le Coffre-fort de madame Imbert
Texto
Maurice Leblanc
Tradução
Antônio Meurer
Luciene Ribeiro dos Santos
Preparação
Tuca Dantas
Revisão
Cleusa S. Quadros
Produção editorial
Ciranda Cultural
Diagramação
Linea Editora
Design de capa
Ciranda Cultural
Ebook
Jarbas C. Cerino
Imagens
alex74/shutterstock.com;
YurkaImmortal/shutterstock.com;
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD
L445a Leblanc, Maurice
Arsène Lupin e os enigmas / Maurice Leblanc; traduzido por Luciene Ribeiro dos Santos. - Jandira, SP : Ciranda Cultural, 2021.
96 p. : EPUB. - (Arsène Lupin)
Título original: L'Homme à la peau de bique, Le cabochon d'émeraude
Inclui índice. ISBN: 978-65-5552-588-5 (E-book)
1. Literatura francesa. 2. Mistério. 3. Investigação. 4. 5. Netflix. Suspense. I. Santos, Luciene Ribeiro. II. Título.
Elaborado por Lucio Feitosa - CRB-8/8803
Índice para catálogo sistemático:
1. Literatura Francesa : Ficção 843
2. Literatura Francesa : Ficção 821.133.1-3
1a edição em 2020
www.cirandacultural.com.br
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O anel de esmeralda
Tradução:
Antônio Meurer
– É fantástico, minha cara, Olga! A senhora fala dele como se o conhecesse de verdade.
A princesa Olga sorria para suas amigas, que fumavam, amontoadas ao seu redor naquela noite.
Ela continuou a lhes dizer:
– Claro que sim! Eu o conheço.
– A senhora conhece Arsène Lupin?
– Perfeitamente!
– É verdade, então?
– Ao menos conheci alguém que se divertiu fingindo ser um detetive da Agência Barnett e Associados. Hoje, sei que Jim Barnett, bem como todos os funcionários de sua agência de investigação eram, na realidade, Arsène Lupin. Assim…
– Mas ele roubou a senhora?
– Muito pelo contrário! Ele me fez um favor.
– Deve ter sido uma grande aventura!
– De modo algum! Foi uma conversa tranquila, cerca de meia hora, sem nenhum grande drama. Porém, durante esses trinta minutos, tive a impressão de que me encontrava diante de um personagem verdadeiramente extraordinário, que possuía, às vezes, um modo de agir muito simples, mas ao mesmo tempo desconcertante.
Suas amigas encheram-na de perguntas; porém, ela não as respondeu de imediato. Era uma mulher que falava pouco de si, sua vida era misteriosa, até mesmo para seus amigos mais íntimos. Ela havia amado alguém após a morte de seu marido? Havia sucumbido à paixão de um entre os tantos homens que se atraíam por sua ardente beleza, por seus cabelos louros e seus olhos azuis? As más línguas diziam que ela possuía certas fantasias, embora dissessem que na maioria das vezes era fruto de uma curiosidade e não de amor. Porém, no fundo ninguém sabia nada. Nenhum nome poderia ser citado. Naquele dia, estava ela mais expansiva do que de costume. Erguendo um pouco seu véu, ela disse:
– Bem, por que não contaria a vocês sobre essa conversa? Mesmo falando sobre outra pessoa nessa história, o papel que ela desempenhou não me obriga a guardar silêncio. Falarei sobre isso, aliás, muito brevemente, pois sei que estão interessadas apenas por Arsène. Então, nessa época, e para resumir a aventura em uma frase para que todas vocês compreendam aquilo que significou, eu sucumbi a um amor violento e sincero – tenho o direito de empregar essas palavras – por um homem, cujo sobrenome vocês conhecem muito bem: Maxime Dervinol.
As amigas de Olga deram um sobressalto.
– Maxime Dervinol? O filho do banqueiro?
– Sim – disse ela.
– O filho daquele banqueiro vigarista, falsificador, que se enforcou no cárcere, no dia seguinte à sua prisão?
– Sim – repetiu a princesa Olga, muito calmamente.
E depois de ter refletido por um instante, ela continuou:
– Por ser cliente do banqueiro Dervinol, eu fui uma de suas principais vítimas. Pouco tempo após o suicídio de seu pai, Maxime, o qual eu já conhecia, veio ver-me. Rico por seu próprio trabalho, ele se propôs a pagar todos os credores e pediu-me apenas alguns arranjos, que o obrigava a vir até minha casa algumas vezes. Confesso que sempre tive uma simpatia por ele. Maxime possuía uma extrema dignidade para comigo. O ato de probidade pelo qual estava lutando parecia-lhe ser muito natural, e embora não manifestasse nenhum constrangimento, como se a infâmia de seu