Políticas de Formação de Professores: Questões Legais e Curriculares
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Políticas de Formação de Professores - Marilde Queiroz Guedes
CAPÍTULO I
FORMAÇÃO DE PROFESSORES:
ABORDAGENS TEÓRICA E LEGAL, E POLÍTICAS CURRICULARES
Políticas de formação ou de controle? A presença interrogante, desestruturante dos Outros/as educandos/as e dos Outros/as profissionais de educação vem levando não apenas a Outras concepções e políticas, diretrizes de formação, mas, sobretudo, a novos controles de formação. Novos controles da formação atrelada à definição de Bases Nacionais Comuns do que ensinar, do que aprender a ensinar, e à prática-política de Estado de avaliações nacionais Comuns.
(ARROYO, 2015, p. 13)
A formação de professores é um fenômeno que tem adquirido centralidade ao longo da história da educação. Apesar de não ser uma temática nova, está no centro das discussões acadêmicas, políticas e educacionais. É um campo fértil de investigação, porque ela é dinâmica, histórica, social; acompanha o movimento da sociedade; e, dessa forma, passa pelos dilemas da atualidade. Para Esteves (2015), é um tema complexo, polifacetado. Flores (2003, p. 127) esclarece que a formação, por se constituir como um processo, implica uma reflexão permanente sobre a natureza, os objetivos e as lógicas que presidem à sua concepção, organização e operacionalização
.
Nessa mesma lógica de pensamento, Garcia (1999, p. 112) corrobora: é um processo contínuo e organizado
de aprender a ensinar. Sendo o ensino o campo de trabalho do professor, sua formação é, então, o processo por meio do qual ele aprende a ensinar e a compreender o seu fazer (ALMEIDA, 2012). Ao escrever esta obra, mais convicta estou de ter feito a escolha certa do objeto de investigação para estudo,
considerando a necessidade da reflexão contínua e os desafios que são postos à formação de professores na atualidade.
Na esteira das reformas educativas nacionais e, também, internacionais, a formação aparece no centro do discurso político hegemônico, por considerar o professor e sua formação os elementos-chave para a mudança na qualidade da educação. Como objeto de pesquisa, igual centralidade recebem esses temas em estudo e reflexão de vários autores (FLORES, 2003). Compreensivos, pois, esses estudos têm mostrado o papel social e político do professor na implementação das propostas pedagógicas e curriculares advindas das reformas educacionais. Reformas essas, coetâneas com as mudanças que vêm ocorrendo na sociedade, pois a educação não é estática. Ela é histórica, contextual, dinâmica e, portanto, acompanha a dinamicidade social.
É inegável as transformações ocorridas na sociedade contemporânea, quer para mudanças efetivas, quer para arranjos provisórios, na utopia da mudança e na promessa, na maioria das vezes, incumprível (PACHECO, 2009). Dentro dessas transformações, há que se destacar o acelerado processo de globalização a partir da década de 1970 do século XX, atrelado ao sistema capitalista neoliberal. Esse processo tem imposto aos países, especialmente aos denominados periféricos, grandes e profundas mudanças (SGUISSARDI, 2009; BARROSO, 2005 BURBULES; TORRES, 2004) que atingem os contextos econômico, social, político e cultural.
Os impactos trazidos pela globalização são de diferentes ordens, que vêm estimulando a "competição económica e a concorrência internacional, favorecendo os interesses económicos e comerciais dos países centrais [e] colocando em situação crítica países que, por não acederam à sociedade económica internacional, são relegados para a periferia do sistema" (MORGADO, 2011, p. 301, grifo do autor).
A análise de Burbules e Torres (2004, p. 19) sobre a globalização e a relação com a educação, particularmente da maneira como está implementada pelos organismos bilaterais, multilaterais e internacionais, reflete-se em uma agenda educacional que privilegia, se não impõe de modo direto, certas políticas de avaliação, financiamento, padrões, formação de professores, currículo, instrução e testes
. Diante desse imperativo, os autores fazem um apelo sobre a necessidade de mais estudos quanto às respostas que os Estados têm dado contra a introdução de mecanismos de mercado na regulação da educação