Financiamento das Escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa
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Sobre este e-book
O propósito de tais reuniões consistiu em mapear, a partir das experiências desses profissionais, em diálogo com os pesquisadores acadêmicos, os principais problemas presentes no cotidiano da vida escolar. Levando-se em conta a miríade de questões emergentes naqueles debates, considerou-se que grande parte das temáticas apresentadas estavam concentradas no âmbito da administração escolar. Por essa razão, decidiu-se que a "gestão da escola" seria um elemento central para esse projeto.
Assim, já na sistematização da proposta do novo programa intitulado "Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais" (Progepe), propôs-se, dentre os três eixos estruturantes do curso, a constituição da "Linha de Pesquisa e de Intervenção Gestão Educacional" (Lipiges).
De 2012, ano em que o Progepe iniciou suas atividades regulares, para cá, dezenas de trabalhos, dentre os quais, livros, dissertações, artigos, guias de intervenção pedagógica foram produzidos por discentes e docentes dessa linha. Essas pesquisas, bem como as propostas de ações pedagógicas que dela decorrem, têm confirmado, reiteradamente, a primazia da administração nos impactos sobre a qualidade da educação escolar.
De fato, a tese de que a gestão é decisiva no processo educativo pode ser constatada empiricamente no próprio cotidiano educacional das redes públicas. Ali percebermos, dentre outros aspectos, que escolas com estruturas e recursos pedagógicas, financeiros e materiais semelhantes acabam, por vezes, tendo desempenhos muito distintos na qualidade educacional que desenvolvem. Em outras palavras, mesmo considerando, no contexto das redes públicas, os diferentes fatores intervenientes que operam contra o sucesso educacional, uma boa equipe gestora é determinante para a eficiência e eficácia do trabalho pedagógico escolar.
Os estudos ora publicados no presente livro, Financiamento das escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa, resultam dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da disciplina "Fundamentos da Gestão Educacional". De uma forma geral, ainda que se trate de pesquisa qualitativa no âmbito de estudos de casos, eles estruturam, por distintos temas e perspectivas, um certo panorama comum da realidade gestora da Educação, particularmente na cidade de São Paulo e sua região metropolitana.
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Financiamento das Escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa - Rosemary Roggero
Sumário
CAPA
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
Cap. 1 | A DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Adriana Zanini da Silva
Rosemary Roggero
Cap. 2 | DO PLANO DE GESTÃO AO DISPÊNDIO: UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DE QUATRO ESCOLAS PÚBLICAS
Camila Ericka Andrade de Melo
Isis Grace da Silva
Mary Anne de Oliveira Sena
Regina Célia Fernandes da Costa Perpetuo
Cap. 3 | GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES: PARTICIPAR PARA QUÊ?
Carlos de Lima Dantas
Meire Cardoso
Simone Pessanha
Teresa Ribeiro
Cap. 4 | COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO: ELEMENTOS FULCRAIS NA GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
Dartagnhan Salustiano Rodrigues
Elizângela Gomes Nascimento
Janaina Campos Peres Venditti
Cap. 5 | GESTÃO ESCOLAR: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DUAS ESCOLAS ESTADUAIS E UMA ESCOLA MUNICIPAL SOB AS PERSPECTIVAS PEDAGÓGICA E FINANCEIRA
Bruna Silveira de Abreu
Elen Luna Moutinho
Júlio César Marangoni
Cap. 6 | GESTÃO DEMOCRÁTICA E A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS POR GESTORES ESCOLARES
Emanuel Lucas Batista de Melo
Irineu Rodrigues de Sousa Neto
Norelei Rodrigues Frutuoso
Plínio Corrêa Júnior
Cap. 7 | GESTÃO SOCIAL PARTICIPATIVA: UM ESTUDO EM TRÊS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Liliane de Almeida Barbosa
Liliane de Jesus Gonçalves
Wellington Camargo Fernandes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ORGANIZADORAS
AUTORES(AS)
Organizadoras:
Rosemary Roggero
Adriana Zanini da Silva
Financiamento das Escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa
São Paulo | Brasil | Julho 2019 – Ebook
1ª Edição
Big Time Editora Ltda.
Rua Planta da Sorte, 68 – Itaquera
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Conselho Editorial:
Coordenadora:
Ana Maria Haddad Baptista (coordenadora)
Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica. Pós-doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC/SP onde se aposentou. Possui dezenas de livros, incluindo organizações, publicados no Brasil e no estrangeiro. Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Nove de Julho dos programas stricto sensu em Educação e do curso de Letras. Colunista mensal, desde 1998, da revista (impressa) Filosofia (Editora Escala).
Integrantes do Conselho
Abreu Praxe
Poeta angolano, licenciado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), Luanda, onde trabalha como professor de literatura. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Membro da União dos Escritores Angolanos. Possui diversas obras publicadas (poesia) em diversos países.
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Poetisa e crítica literária. Licenciada em Filologia espanhola e Filologia Portuguesa. Máster em ensino de espanhol como língua estrangeira. Doutoranda da Universidade de Salamanca. Tem vários livros publicados de materiais didáticos tanto de português como de espanhol. Possui vários livros de poesia publicados no Brasil, Portugal e na Espanha.
Catarina Justus Fischer
Professora de técnica vocal. Pós-doutoramento em Educação pela Universidade Nove de Julho, doutora em História da Ciência pela PUC/SP, mestra em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Bacharel em Canto Erudito pela Faculdade de Música Santa Marcelina. Possui dezenas de publicações, assim como inúmeras produções artísticas.
Lucia Santaella
Graduada em Letras Português e Inglês. Professora titular no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP, com doutoramento em Teoria Literária na PUCSP em 1973 e Livre-Docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP em 1993. Atuou como professora em diversas universidades estrangeiras. Coordenadora da Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Diretora do CIMID, Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos, na PUCSP. Possui mais de 50 livros publicados.
Márcia Fusaro
Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e Mestra em História da Ciência (PUC-SP). Professora e pesquisadora do Programa Stricto Sensu em Gestão e Práticas Educacionais (PROGEPE) e da licenciatura em Letras da Universidade Nove de Julho. Líder do grupo de pesquisa Artes Tecnológicas Aplicadas à Educação (UNINOVE/CNPq). Membro dos grupos de pesquisa Transobjeto e Palavra e Imagem em Pensamento (PUC-SP/CNPq) e do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CICTSUL) da Universidade de Lisboa. Autora e organizadora de diversas obras.
Carminda Mendes André
Pesquisadora de arte contemporânea em espaços públicos e possíveis interfaces com o ensino das artes em espaços formais e não formais. Bacharel em Teatro pela Universidade de São Paulo (1989), Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1997), Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2007); Pós-Doutora pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (2010). Pesquisadora e Docente colaboradora do Programa de Pós Graduação em Arte do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Performatividades e Pedagogias Cnpq.
Márcia Pessoa Dal Bello
Doutora em Educação pelo PPGEDU/FACED/UFRGS. Mestre em Educação pelo PPGEDU/UNISINOS. Especialista em Psicopedagogia/ULBRA. Graduada em Pedagogia, com Habilitação em Supervisão Escolar, pela Universidade Mackenzie/SP. Coordenadora de Ensino na Fundação Municipal de Artes de Montenegro/FUNDARTE. Pesquisadora e membro do Grupo de Pesquisa Estudos em Educação Teatro e Performance-GETEPE/PPGEDU/FACED/POS.
Vanessa Beatriz Bortulucce
Historiadora da imagem, da arte e da cultura. Graduada em História pela Universidade Estadual de Campinas (1997), Mestra em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui Pós-doutorado pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP. Atualmente é docente nas seguintes instituições: Centro Universitário Assunção (UNIFAI), Universidade São Judas Tadeu e Museu de Arte Sacra de São Paulo. Tem experiência na área de História da Arte, atuando principalmente nas áreas da cultura do século XX: Arte Moderna, Arte Contemporânea, Futurismo Italiano, Umberto Boccioni, arte e política.
Edson Soares Martins
Possui graduação, mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (PPGL). Concluiu estágio pós-doutoral junto ao PROLING-UFPB. Atualmente é Professor Associado (Referência O) de Literatura Brasileira, na Universidade Regional do Cariri (URCA) e professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Letras, na mesma IES. Tem experiência na área de Literatura, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, poesia, narrativa moderna e contemporânea, romances de Clarice Lispector e Osman Lins e psicanálise. Editor-geral de Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli.
Ubiratan D’Ambrosio
Matemático e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reconhecido mundialmente pela comunidade acadêmica por seus estudos na área de Etnomatemática, campo científico que discute sobre o ensino tradicional da matemática e como o conhecimento pode ser aplicado em diferentes contextos culturais. Ele foi laureado em 2001 pela Comissão Internacional de História da Matemática com o Prêmio Kenneth O. May por contribuições à História da Matemática e também ganhou em 2005 a medalha Felix Klein, pela Comissão Internacional de Instrução Matemática, por conta de suas contribuições no campo da educação matemática.
Flavia Iuspa
Diretora e professora de programas internacionais e iniciativas do Departamento de Pós-Graduação em Ensino e Aprendizagem da Florida International University (FIU). Doutora em Educação, com foco em currículo e instrução. Possui MBA em Negócios Internacionais e especialização em Educação Internacional e Intercultural pela Florida International University (FIU). Suas áreas de pesquisa incluem: internacionalização de instituições de ensino superior, desenvolvimento de perspectivas globais em professores e alunos (Global Citizenship Education) e política de currículo.
Ficha Catalográfica
ROGGERO, Rosemary; SILVA, Adriana Zanini da. Financiamento das Escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa. 188 pp. – São Paulo: BT Acadêmica, 2019.
ISBN 978-85-9485-105-5 | 1. Educação 2. Gestão escolar 3. Gestão na educação básica 4. Gestão participativa I. Título
Produção Editorial
Editor: Antonio Marcos Cavalheiro
Capa: Big Time Editora
Diagramação: Marcello Mendonça Cavalheiro
Revisão: Autores
prefácio
Durante o processo de organização da proposta do mestrado profissional em Educação, da Uninove, em 2011, a equipe organizadora do futuro programa promoveu uma série de encontros com docentes e gestores(as) das redes municipal e estadual da Educação Básica de São Paulo para, com eles(as), decidir o escopo da Área de Concentração dessa nova modalidade de pesquisa na instituição.
O propósito de tais reuniões consistiu em mapear, a partir das experiências desses profissionais, em diálogo com os pesquisadores acadêmicos, os principais problemas presentes no cotidiano da vida escolar. Levando-se em conta a miríade de questões emergentes naqueles debates, considerou-se que grande parte das temáticas apresentadas estavam concentradas no âmbito da administração escolar. Por essa razão, decidiu-se que a gestão da escola
seria um elemento central para esse projeto.
Assim, já na sistematização da proposta do novo programa intitulado Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais
(Progepe), propôs-se, dentre os três eixos estruturantes do curso, a constituição da Linha de Pesquisa e de Intervenção Gestão Educacional
(Lipiges).
De 2012, ano em que o Progepe iniciou suas atividades regulares, para cá, dezenas de trabalhos, dentre os quais, livros, dissertações, artigos, guias de intervenção pedagógica foram produzidos por discentes e docentes dessa linha. Essas pesquisas, bem como as propostas de ações pedagógicas que dela decorrem, têm confirmado, reiteradamente, a primazia da administração nos impactos sobre a qualidade da educação escolar.
De fato, a tese de que a gestão é decisiva no processo educativo pode ser constatada empiricamente no próprio cotidiano educacional das redes públicas. Ali percebermos, dentre outros aspectos, que escolas com estruturas e recursos pedagógicas, financeiros e materiais semelhantes acabam, por vezes, tendo desempenhos muito distintos na qualidade educacional que desenvolvem. Em outras palavras, mesmo considerando, no contexto das redes públicas, os diferentes fatores intervenientes que operam contra o sucesso educacional, uma boa equipe gestora é determinante para a eficiência e eficácia do trabalho pedagógico escolar.
Os estudos ora publicados no presente livro, Financiamento das escolas de Educação Básica na Gestão Democrática e Participativa, resultam dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da disciplina Fundamentos da Gestão Educacional
. De uma forma geral, ainda que se trate de pesquisa qualitativa no âmbito de estudos de casos, eles estruturam, por distintos temas e perspectivas, um certo panorama comum da realidade gestora da Educação, particularmente na cidade de São Paulo e sua região metropolitana.
Do ponto de vista teórico-metodológico, as análises aqui empreendidas pelos(as) pesquisadores(as) estão permeadas pelo conceito de Gestão democrática e participativa
. Não se trata, pois, de uma perspectiva arbitrária, mas de uma convicção epistemológica que toma como base, ao mesmo tempo, as discussões teóricas sobre o tema da administração escolar e a realidade concreta das experiências práticas da gestão. Para esse grupo de jovens e promissores pesquisadores(as) do Progepe, não se pode falar em comunidade escolar fora de uma construção compartilhada de gestão, perspectiva naturalmente antagônica à prática administrativa centralizadora.
Enquanto a primeira materializa o sentido próprio da Educação, isto é, criar condições para que todos(as) possam dizer a sua palavra; a segunda opõe-se frontalmente ao propósito educacional, sendo, por isso mesmo, deseducadora, considerando o caráter necessariamente opressor de sua governança.
Orientados(as) cuidadosamente pela professora Rosemary Roggero, coordenadora da referida disciplina, as autoras e autores procuraram, nos textos produzidos para este livro, ler diferentes realidades da administração escolar à luz das concepções discutidas na sala de aula para, naquilo que é possível, encontrar explicações e conclusões mais gerais sobre essa dimensão do trabalho pedagógico. Se não é possível dar conta desta complexa realidade, pelo menos, algumas questões podem ser observadas a partir desses casos, afinal, quando fazemos uma leitura correta da realidade, como diz o historiador de arte Aby Warburg, verificamos que Deus está no particular
.
O tema da gestão escolar democrática será sempre atual e inconcluso, já que, em se tratando de Educação, lidamos com o que há de mais complexo na criação humana, o mundo da cultura que, como o próprio ser humano, está sempre em movimento, reinventando-se permanentemente na fronteira entre o que já é e o que deverá ser.
Assim, a leitura deste livro, além de trazer novas reflexões sobre a realidade da gestão escolar, abre variadas possibilidades de outras pesquisas na perspectiva de, entendendo melhor os problemas político-pedagógicos do ambiente educativo, apresentar caminhos para uma administração mais dialógica e, por isso mesmo, mais humanizadora e de boa qualidade sociocultural.
Jason Ferreira Mafra
APRESENTAÇÃO
Este é o segundo livro de casos de gestão, organizado a partir de dados colhidos em escolas e analisados pelos estudantes do Mestrado Profissional em Gestão e Práticas Educacionais. O primeiro, publicado em 2015, enfocou a gestão democrática e participativa em diversas escolas de educação básica, desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio (regular e técnico), bem como a educação de jovens e adultos, em diversos arranjos, sendo públicas e particulares.
Neste segundo volume, o foco está na gestão democrática e participativa, mas buscando entender como se dá a compreensão e o uso dos recursos públicos para a área, sobretudo aqueles que são recebidos pelas escolas e utilizados por elas, com base nos planos de gestão ou nos projetos político-pedagógicos que constroem e executam em acordo com a equipe escolar e com as comunidades, por meio dos conselhos de escola e das associações de pais e mestres, como órgãos desse modelo de gestão.
O estudo é ensejado no âmbito da disciplina Fundamentos da Gestão Educacional, que visa compreender a instituição escolar na sua constituição histórica, nas relações que mantém com a sociedade, e a institucionalização dessas relações nas práticas de gestão escolar.
Para a compreensão de como se constitui a instituição escolar na sua especificidade organizativa, esta disciplina propõe o estudo da relação histórica entre a esfera educacional e as relações sociais, considerando as lutas em torno de diversos projetos formativos que se expressam nas políticas educacionais, por meio das quais o Estado pretende normatizar e instituir a escola e as práticas específicas de gestão que se dão no seu interior, mas essa normatização é atravessada por práticas sociais de adesão e de resistência, que conferem específicas dinâmicas a essa instituição.
O referencial teórico adotado para essa abordagem permite pensar e analisar o conceito de gestão escolar, com base em diferentes autores que tratam da temática na perspectiva da história, da sociologia da educação e da administração.
As discussões dos textos selecionados foram organizadas em duas